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História

Submarino alemão da 1ª Guerra emerge na costa da França

12 de janeiro de 2019

Destroços de embarcação naufragada em 1917 reaparecem durante a maré baixa, atraindo turistas. Historiadora destaca oportunidade rara de se aproximar de um submarino usado no primeiro conflito mundial.

Destroços de submarino alemão na costa francesa
Duas peças que compunham o submarino estão visíveis durante a maré baixaFoto: Getty Images/AFP/D. Charlet

Os destroços de um submarino alemão da Primeira Guerra Mundial emergiram numa praia em Wissant, no norte da França. Há décadas enterrada na areia, a carcaça enferrujada da embarcação naufragada em 1917 pode agora ser vista quando a maré está baixa.

Duas peças do submarino UC-61, uma com cerca de oito e outra com cerca de três metros de comprimento, ressurgem desde dezembro último, cada vez que a maré recua.

"Todos os moradores de Wissant sabem que tem um submarino aqui. Mas na maior parte do tempo os destroços não estão visíveis. É a primeira vez que estão tão expostos", afirma o guia turístico Vincent Schmitt.

A embarcação da Marinha imperial alemã tinha 50 metros de comprimento e chegou em julho de 1917 à costa francesa. O submarino tinha como missão afundar navios mercantes inimigos e teria inclusive afundado uma embarcação de guerra, segundo a historiadora Isabelle Delumeau. Antes de se render a autoridades francesas, a tripulação, composta por cerca de 20 pessoas, explodiu o submarino.

"Os destroços de submarinos da Primeira Guerra Mundial não são muito numerosos e ainda não muito conhecidos. Esta é, portanto, uma oportunidade muito rara de se aproximar de um submarino da Primeira Guerra", afirma Delumeau.

De acordo com o prefeito de Wissant, Bernard Bracq, os destroços ficam brevemente visíveis a cada dois ou três anos, dependendo das marés e do vento, que fazem com que a areia se mova. "Uma boa rajada de vento e os destroços vão desaparecer novamente", alerta.

As autoridades locais não pretendem desenterrar a embarcação, afirmando que ela não representa perigo para a população local. E enquanto o submarino centenário não desaparece novamente, turistas se apressam para ver o que resta dele.

LPF/afp

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