Tóquio pede doação de smartphones para fabricar medalhas
2 de fevereiro de 2017
Comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2020 pede que população japonesa participe dos preparativos do evento doando aparelhos eletrônicos velhos. Expectativa é arrecadar oito toneladas de metal.
Medalhas dos Jogos Olímpicos do Rio também aproveitaram materiais recicladosFoto: Reuters/S. Moraes
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A organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 pediu aos cidadãos japoneses que doem aparelhos eletrônicos velhos, como smartphones e computadores, para a fabricação as medalhas olímpicas.
O comitê organizador convidou a população a "desempenhar seu próprio papel" nos preparativos do evento. A campanha de recolha dos materiais vai começar em abril.
A expectativa é arrecadar oito toneladas de metal para produzir cerca de 5 mil medalhas que serão entregues aos atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Câmeras digitais, laptops e games também podem ser doados.
"Os computadores e smartphones se transformaram em ferramentas úteis. Desprezar aparelhos a cada avanço tecnológico e surgimento de novos modelos é esbanjar", disse o ginasta Kohei Uchimura, medalha de ouro individual e por equipes nos Jogos do Rio, no ano passado.
O atleta acredita que a iniciativa respeita o meio ambiente e é "uma importante mensagem para as futuras gerações".
O atleta americano Ashton Eaton também se mostrou a favor de um projeto que contribui para "conscientizar sobre um futuro sustentável" e oferece ao público "uma oportunidade de ser parte da jornada olímpica".
Para economizar
Para realizar a coleta, o Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio fez uma parceria com a gigante japonesa das telecomunicação NTT Docomo e o Japan Environmental Sanitation Center.
A organização vai instalar pontos de coleta em mais de 2.400 empresas de telecomunicações locais e em repartições públicas de todo o país.
Metais reciclados já foram utilizados em edições anteriores do evento esportivo. Nos Jogos do Rio do ano passado, 30% da matéria-prima usada para produzir as medalhas olímpicas de prata e bronze era reciclada.
A iniciativa de Tóquio também tem o objetivo de conter os gastos. O custo estimado das Olimpíadas é de 30 bilhões de dólares, quase o triplo do que foi gasto nos Jogos de Londres.
KG/afp/efe
Momentos inusitados do esporte em 2016
Em 2016 brilhou com megaeventos esportivos como os Jogos Olímpicos do Rio e a Eurocopa. Contudo, para além das medalhas e troféus, muitos desses torneios foram marcados por acontecimentos fora do protocolo.
Foto: picture-alliance/Cordon Press
Roubando a cena na Rio 2016
O atleta autraliano Pita Taufatofua chamou atenção na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016 ao carregar a bandeira de Tonga sem camisa e coberto de óleo. Após competir no taekwondo no Rio, ele agora quer mudar para o esqui cross-country e disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, Coreia do Sul
Foto: picture-alliance/S. Simon
Máquina mortífera
Ainda no taekwondo: num evento no estádio do clube alemão de futebol Eintracht Frankfurt, a alemã Jaclyn Hagemann quebrou o recorde de "chutes de salto alto em balões", estourando 37 balões em 90 segundos. Um dos outros recordes quebrados em 2016 também foi o de "exercícios abdominais com uma espada engolida".
Foto: picture-alliance/dpa/A. Arnold
Quando tudo dá errado
Tudo o que poderia dar errado aconteceu nesta tentativa de salto hípico nos Jogos do Rio. Ao invés de saltar a cavalo sobre o obstáculo, o cavaleiro Ruy Fonseca acabou sendo projetado pelo animal, derrubando uma das barras. Se o brasileiro estivesse competindo nas piscinas, seu salto poderia ter valido alguns pontos.
Foto: picture-alliance/Fotoagentur Kunz
O melhor amigo do surfista
Também neste caso prevaleceram os animais. Na competição para cães surfistas em San Diego, Califórnia, esse labradoodle (cruzamento de labrador com poodle) chamado Kona Kai desceu a onda com estilo, o que não pode se dizer de seu parceiro e dono, que perdeu o equilíbrio e arruinou as chances de medalha do cachorro.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com
Selim solitário
O selim de uma bicicleta alemã repousa solitário no chão do velódromo dos Jogos do Rio. Na final feminina do ciclismo, Kristina Vogel foi a primeira ciclista a cruzar a linha final e ganhar a medalha de ouro numa bicicleta sem o selim. Nem mesmo a falta do assento foi capaz de deter a atleta.
Foto: picture-alliance/Augenklick/rscp
Tarefa difícil
O nadador etíope Robel Kiros Habte (dir.) parecia não possuir a mesma aptidão física de seus adversários. Por isso, não chegou a surpreender quando ele teve dificuldades para completar os 100 metros rasos, registrando o pior tempo. A boa notícia é que ele conseguiu terminar a prova.
Foto: Getty Images/ A. Bello
Saúde!
Parece pouco provável que a inovação possa melhorar o gosto ou, principalmente, o aroma do champanhe. Mas, após vencer o Grand Prix de San Marino, o piloto de Moto GP Valentino Rossi optou por brindar usando como taça a bota utilizada na corrida.
Foto: picture-alliance/DPPI Media
Se liga, Tarzan!
O veterano goleiro da seleção da Itália, Gianluigi Buffon, tentou comemorar a vitória por 2 a 0 de sua equipe contra a Bélgica na Eurocopa 2016 correndo pelo campo e subindo no travessão. Mas, o atleta de 38 anos não conseguiu se agarrar e caiu de costas no fundo do gol. Balançou as redes, mas não valeu.
Foto: picture-alliance/DPPI Media
Cadê a segurança?
Apesar do tão falado reforço da segurança durante a Eurocopa 2016 na França, este torcedor português (de camiseta vermelha) conseguiu entrar na foto oficial da seleção de seu país antes da semifinal contra o País de Gales. O craque Cristiano Ronaldo (dir.) pareceu achar divertido.
Foto: picture-alliance/Pressefoto ULMER
Um alfaiate, por favor!
O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, costuma estar sempre elegante, mas será que suas calcas não andam apertadas demais? Numa partida contra o Wolfsburg pela Liga dos Campeões da Europa, sua frustração fez com as calças rasgarem. O mesmo voltaria a ocorrer num jogo contra o Manchester City. "Não se preocupem, não é nada importante" minimizou o ex-craque.
Foto: picturealliance / Back Page Images
Debaixo das cobertas
Os jogadores do Bayern de Munique não estão, aparentemente, acostumados a ficar no banco sob temperaturas congelantes. Numa partida contra o Rostov da Rússia, pela Liga dos Campeões, a equipe alemã saiu derrotada por 3 a 2. Ao que tudo indica, o rendimento dos bávaros cai quando se atinge a marca dos -6ºC.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Kneffel
Medo da bola
Levando em conta sua profissão, era de se esperar que Pierre-Emerick Aubameyang ficasse contente quando a bola viesse em sua direção. Porém numa partida entre sua equipe, o Borussia Dortmund, e o Hertha Berlim, ele parece ter considerado seriamente mudar de profissão.
Foto: picture-alliance/Fotostand
Bem acima da trave
Durante uma partida pela Premier League, o campeonato inglês de futebol, a bola foi parar no telhado das tribunas do estádio do Crystal Palace. Mas não ficou lá por muito tempo: ela ainda encontraria o caminho para o gol do Southampton em três ocasiões.
Foto: picture-alliance/Offside/Kieran Clarke
Batedor de carteira
A falta de segurança parece ser um problema até mesmo dentro das quadras de basquete. Numa partida da Liga Europeia entre o Real Madrid e a equipe da Lituânia, Zalgiris Kaunas, um dos assistentes de arbitragem claramente escorregou a mão para dentro do terno do técnico visitante Sarunas Jasikevicius. Onde está a polícia quando se precisa dela?