Número médio de filhos por mulher em idade fértil passou de 1,39 para 1,42 em 2013. Mudança reflete informações do censo de 2011, que detectou recuo da população.
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O Departamento Federal de Estatísticas (Destatis) da Alemanha revisou nesta sexta-feira (06/11) de 1,39 para 1,42 a taxa de fecundidade do país no ano de 2013.
A mudança se deve, porém, a um mero cálculo estatístico, já que a nova taxa considera o número de habitantes do censo de 2011. Como esse número caiu, e o número de nascimentos é o mesmo, a taxa aumentou.
O censo de 2011 revelou que 17,9 milhões de mulheres entre os 15 e os 49 anos vivem na Alemanha, ou 321 mil menos do que o cálculo anterior.
Em 2013, a idade média para o primeiro filho na Alemanha foi de 29,3 anos.
A taxa de fecundidade é o número médio de filhos por mulher em idade fértil, ou seja, dos 15 aos 49 anos. Para que a reposição populacional seja assegurada, a taxa de fecundidade não pode ser inferior a 2,1 filhos por mulher.
Menor taxa do mundo
O baixo número de nascimentos na Alemanha é uma realidade que preocupa. Neste ano, um estudo da empresa de auditoria BDO, em parceira com o Instituto de Economia Internacional de Hamburgo (HWWI), revelou que o país não só tem a menor taxa de natalidade da Europa, como do mundo.
Com uma média de 8,2 nascimentos para cada mil habitantes nos últimos cinco anos, a Alemanha ficou atrás também do Japão, que registra 8,4 nascimentos para cada mil habitantes.
O quadro geral tem demonstrado ligeira melhora. Em 2014, houve quase 33 mil nascimento a mais que em 2013. O cálculo, no entanto, continua negativo: foram pouco mais de 710 mil nascimento, contra mais de 860 mil mortes.
AF/dpa/kna
As dez maiores fortunas da Alemanha
Quanto faturam os bilionários alemães e quem é o mais abastado de todos? A revista "Manager" divulgou uma lista das 500 famílias mais ricas. Veja aqui as dez mais.
Foto: picture-alliance/dpa
10º: Café, cigarros, pizza
Günter Herz, de 75 anos, ajudou a transformar a Tchibo, o relativamente modesto negócio de seu pai, em uma companhia de bens de consumo e café com faturamento previsto de 8 bilhões de euros em 2015. Os variados investimentos de Herz incluem tabaco, esportes e até mesmo a cadeia de restaurantes Vapiano.
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9º: Ferragens e obras-primas
Com os parafusos que vende para todo o mundo, o octogenário Reinhold Würth deverá ter um faturamento de 10 bilhões de euros em 2015. Porém, o magnata das ferramentas e ferragens também é um famoso colecionador de arte, possuindo mais de 16 mil quadros raros, inclusive dos mestres modernos Emil Nolde e Max Ernst.
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8º: Bons velhos tempos
A legendária cadeia alemã de vendas pelo correio Otto Versand dominava o setor décadas antes de a Amazon sequer existir. Seu fundador, Werner Otto, é venerado como pioneiro de empreendedorismo na Alemanha do pós-guerra. No entanto, a companhia tem sofrido com a concorrência das lojas online. Seu faturamento anual circula pelos 9 bilhões de euros.
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7º: Sucesso sem freios
Um faturamento de 9,5 bilhões de euros faz do proprietário da fábrica de freios Knorr-Bremse, Heinz-Hermann Thiele, o sétimo homem mais rico da Alemanha. Thiele é notório por suas estratégias de expansão agressivas nos negócios.
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6º: Administração x inovação
O supermercado popular Aldi é dividido em dois ramos: norte e sul. A Aldi Norte (logomarca à dir.), gerida pela família Theo Albrecht, fatura mais de 16 bilhões de euro neste ano. Especialistas criticam o estilo de gestão da família, por se concentrar mais em administração do que em inovação – um problema nos competitivos tempos atuais.
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5º: Luxos baratos
Champanha e comida exótica a preços de liquidação: antes limitados ao segmento econômico, os supermercados Lidl tentam conquistar uma nova clientela, concorrendo fortemente com a Aldi. A cadeia de Dieter Schwarz faturou 17 bilhões de euros em 2015.
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4º: Crescimento com unhas e dentes
Com participação na Reckitt-Benckiser, Coty and JAB Holdings, a família Reimann já faturou 17,6 bilhões de euros neste ano. Um cavalo de batalha seu é a linha de produtos para a "terceira dentição" da marca Kukident. Fundada no início do século 20, a Reimann vem se expandindo em ritmo agressivo, adquirindo, por exemplo, marcas antes pertencentes à gigante Procter & Gamble.
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3º: Economizar dá lucro
Calcula-se que o supermercado econômico Aldi Süd terá um faturamento de 20 bilhões de euros, até o fim deste ano. A terceira companhia mais rica da Alemanha é mantida pelas famílias Albrecht e Heister, que se separaram da Aldi Nord algumas décadas atrás. Sua estratégia é fornecer produtos de qualidade razoável a baixo custo.
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2º: Ao fundo do poço e de volta
Georg Schaeffler e sua mãe, Maria-Elisabeth, ficaram quase arruinados quando a companhia de rolamentos INA Schaeffler adquiriu a fabricante de pneus Continental, antes da crise financeira de 2008. Ainda assim, a segunda família mais abastada da Alemanha conseguir fazer um retorno memorável: até o fim de 2015, eles esperam ter faturado 22 bilhões de euros.
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1º: Rico demais para se preocupar
Os primeiros da lista são Stefan Quandt e sua irmã, Susanne Klatten (na foto, com a mãe, Johanna Quandt), os principais acionistas da gigante automobilística BMW. A queda das cotações após o escândalo da concorrente Volkswagen não parece ter afetado a família, que pelo segundo ano seguido se destaca como a mais rica da Alemanha. O faturamento estimado em 2015 é de 26,5 bilhões de euros.