Desde o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia, a cidade de Tchernihiv tem sido constantemente bombardeada. Moradores contam como sobrevivem em meio aos ataques e à falta de água, alimentos, e eletricidade.
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Bombardeios 24 horas por dia, falta de alimentos e água, sem comunicação e esperança de evacuação − este é cotidiano da população de Tchernihiv, no norte da Ucrânia. A cidade está ameaçada de enfrentar o mesmo destino da Mariupol sitiada. Os residentes de Tchernihiv pedem ao mundo que não esqueça deles e que noticie sobre o que o Exército russo está fazendo a uma das cidades mais antigas da Ucrânia.
A DW entrevistou três moradores de Tchernihiv, cujos nomes foram alterados por razões de segurança. Eles descrevem o que estão vivenciando:
Olena: "Era como se aviões voassem diretamente sobre minha cabeça"
"Em 24 de fevereiro, o dia do ataque russo, eu estava em Kiev com meu namorado, mas voltei para Tchernihiv porque toda a minha família está lá. Esta é minha casa, minha cidade, que eu amo. Percebi que eu estava dirigindo diretamente em direção aos tanques russos. Eu chorei quase o tempo todo.
Quando cheguei e saí do carro, ouvi o bombardeio, que ficava cada vez mais alto. Logo na primeira noite tivemos de nos refugiar no porão do nosso prédio, as janelas tremiam.
Por não conseguir tomar a cidade, as tropas russas aterrorizavam Tchernihiv. Projéteis caíam constantemente perto de nossa casa. Eu só conseguia dormir de três a quatro horas. Mais tarde, nos mudamos completamente para o porão, porque não era mais possível ficar no apartamento. Por causa da tensão, eu ficava o tempo todo tremendo, mesmo nos poucos momentos de silêncio.
Em 1º de março, as tropas chegaram bem mais perto da cidade e os bombardeios se tornaram ainda mais intensos. Tínhamos medo de ir para fora. Apenas uma vez, mesmo sob os bombardeios, fui a uma loja e à farmácia.
Comemos os suprimentos que tínhamos. Levantávamos às 4 da manhã, porque nesse horário ainda estava tudo relativamente calmo. Cozinhávamos rapidamente: trigo sarraceno ou macarrão. Geralmente comíamos no porão por causa do alarme aéreo.
Nos últimos dias que passamos na cidade, dormimos no apartamento. O porão não podia mais ser trancado, e havia rumores de que os sabotadores russos poderiam usar civis como escudos. Eu dormia com uma faca de cozinha e uma lanterna no bolso. Já havia relatos de casos de estupro de mulheres em Kherson.
Mas também era insuportável ficar no apartamento. Os aviões de combate russos voavam muito baixo sobre nosso bairro. Ficamos no corredor, com almofadas na cabeça, mas mesmo assim o barulho era tão alto, como se os aviões voassem diretamente sobre minha cabeça. Esse sentimento de desamparo e pânico é terrível.
Nosso prédio fica na periferia da cidade, e eu sabia que estaríamos sob fogo se as tropas russas avançassem um pouco mais. O fornecimento de eletricidade e água foi interrompido. Então, felizmente, um amigo que está na Defesa Territorial conseguiu convencer minha mãe a fugir comigo.
Em 5 de março, logo após o toque de recolher, deixamos Tchernihiv, apesar de uma proibição por parte das autoridades locais e apesar de um alerta aéreo. Tive contato com voluntários que conheciam rotas de fuga mais ou menos seguras. Logo no dia seguinte, não teríamos mais podido seguir esse caminho.
Mesmo depois de muitos dias em um lugar mais ou menos seguro, o barulho dos aviões ainda está nos ouvidos de minha mãe. Nós duas reagimos a cada som. A primeira vez que ouvi uma sirene após a fuga, eu quis me esconder debaixo da cama. Entretanto, fiquei mais calma, mas a situação na Ucrânia e em Tchernihiv, onde ainda temos parentes que não querem partir, ainda nos preocupa.
Meu irmão e minha avó estão doentes porque estão sem aquecimento e a casa deles está muito fria. Eles economizam a bateria de seus telefones celulares e só os ligam por alguns minutos para entrar em contato conosco. A sensação de abandono e de não ter informações é muito deprimente para eles. Nós lhes contamos as notícias. Tento convencê-los a sair enquanto podem, porque Tchernihiv pode se tornar uma segunda Mariupol. Mas eles não querem ir embora. Dizem que as pessoas de alguma forma sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, e que também sobreviverão a esta guerra."
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Dmytro: "Suspeito que já tenhamos mortes por fome"
No início da guerra, Dmytro estava em uma vila perto de Tchernihiv, onde os combates eclodiram rapidamente. Após dois dias escondido no porão, ele conseguiu fugir com a família para a cidade, que em tempos de paz tinha 285 mil habitantes. Ali, junto com amigos, Dmytro fundou uma iniciativa voluntária que fornece alimentos e remédios.
"A cada dia que passa, a situação na cidade fica mais difícil. As tropas russas destruíram metade da cidade − instalações esportivas, bibliotecas, escolas, monumentos e edifícios civis. Os aviões bombardeiam constantemente, como se tivessem um cronograma.
Cerca de 100 mil civis ainda estão na cidade, em sua maioria aposentados. Eles podem ser vistos nas ruas, embora seja perigoso caminhar pela cidade. Quem se adaptou à situação, leva cães para passear ou lê livros ao ar livre. Mas também há pessoas que não conseguem sair dos porões. Muitos têm problemas psicológicos, mas não há ajuda. Há também muitas pessoas acamadas.
A eletricidade e o aquecimento há muito tempo estão desligados e há muito pouca água. As pessoas coletam a água da chuva ou esvaziam radiadores do aquecimento. Há também grandes problemas com alimentos e comunicação, já que os celulares não podem ser carregados.
Na verdade, um desastre humanitário já começou há muito tempo em Tchernihiv. A cidade está completamente sitiada desde que as pontes foram explodidas. Algumas lojas estão abertas, mas as prateleiras estão vazias e os preços estão altos. No início, as pessoas ainda podiam comprar leite, carne, ovos, mas agora só anseiam por um pedaço de pão e um copo de água. Também recebemos muitos pedidos para ir a certos endereços para ver se os parentes ainda estão vivos.
Minha equipe compra tudo das lojas para que tenhamos algo em estoque. Há muitos relatos de pessoas que passam fome. Fico com lágrimas nos olhos quando leio esses pedidos de ajuda. Suspeito que já tenhamos mortes por fome. Felizmente, recentemente chegamos a um acordo com uma padaria que nos fornecerá mil pães por muito dinheiro. Penso que isso também será possível no futuro. Algumas farmácias ainda estão abertas, mas há grandes problemas com medicamentos.
Também recebemos solicitações para ajudar a cavar sepulturas. O cemitério está funcionando, e é possível enterrar as pessoas de forma civilizada. A extensão das baixas civis é difícil de estimar. Muitos mortos ainda estão sob os escombros.
Tchernihiv tem sorte com médicos. Apesar das condições difíceis, eles trabalham duro e realizam até mesmo cirurgias complicadas. Muitas pessoas que ainda estão na cidade entram em contato conosco para se informar como fugir. Mas a evacuação é impossível no momento."
Oleksandr: "A guerra é algo muito terrível"
"Em 24 de fevereiro, às 4h30 da manhã, soou uma sirene, ouvi duas explosões estrondosas e senti tremores. Pessoas com crianças e animais entraram em seus carros e saíram com poucos pertences. Mas nosso carro foi danificado pela onda de choque de uma explosão.
Centenas de carros faziam fila nos postos de combustíveis. Em geral, houve pânico na cidade durante os primeiros dias da guerra. Havia filas para alimentos, produtos de limpeza e todos os tipos de necessidades básicas como lanternas, telefones, carregadores portáteis para celulares.
No 34º dia da guerra, a maioria das pessoas havia deixado Tchernihiv. Não houve um corredor de fuga oficial. Todas as estradas arteriais estão sitiadas. Nenhuma ajuda humanitária está chegando. As conservas de alimentos e vegetais são agora a salvação.
Só há água potável em algumas partes da cidade. Ela é trazida e distribuída em caminhões-pipa, mas também há poços. Não há eletricidade, apenas através de geradores, mas estes são alimentados por combustível, que é escasso. O gás ainda está disponível, mas não em todos os lugares. As pessoas preparam seus alimentos nos quintais em lareiras. Por causa da falta de água, são cavados buracos para serem usados como banheiros.
As sirenes não funcionam na cidade há duas semanas, provavelmente por causa da falta de eletricidade. A periferia da cidade tem estado sob fogo constante de artilharia há duas semanas. Não consigo me lembrar de um dia em que não tenha havido uma explosão em Tchernihiv.
Quando o pânico inicial diminuiu, entrou-se em um modo de sobrevivência. Devido a uma deficiência, sou inapto para o serviço militar, por isso me tornei voluntário. Distribuo bens de primeira necessidade às pessoas. Com a ocupação, os dias passam mais rápido. Isso ajuda a manter a cabeça fria e evita a depressão.
A guerra é algo muito terrível. Esta frase pode soar banal, mas quem não sente a guerra na própria pele não sabe realmente como essa frase é verdadeira."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.