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Temer vê acordo entre UE e Mercosul perto de ser fechado

15 de março de 2018

Depois de 20 anos, falta apenas "uma questão relativa ao setor automotivo do Brasil" para fechar o acordo comercial, assegura presidente. Ele também critica o protecionismo e garante apoio aos refugiados venezuelanos.

Michel Temer
"Nós temos como tese a abertura absoluta do Brasil para o mundo. Somos contra o protecionismo", afirmou TemerFoto: Reuters/P. Whitaker

O presidente Michel Temer afirmou, em entrevista ao canal de TV em espanhol da DW durante o Fórum Econômico Mundial em São Paulo, que o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul está próximo de ser fechado, depois de quase 20 anos de negociações.

"Falta apenas uma questão relativa ao setor automotivo do Brasil, que quer um período de transição para acolher o impedimento de novas taxas, enfim, novos tributos que pudessem recair ou não sobre o setor", detalhou o presidente. "Depois de 19 anos, pela primeira vez nós estamos às portas de concretizar o acordo."

Temer defendeu ainda um acordo entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico e disse que conversou informalmente sobre o assunto com o presidente do Peru, Pedro Paulo Kuczynski.

"Nós, do Mercosul, temos discutido muito esse assunto, fazer um bloco maior com a Aliança do Pacífico. Agora nada ainda é oficial. Nós vamos caminhar para isso. Será muito útil para toda a América Latina", disse Temer.

Ele também criticou indiretamente as tarifas sobre o aço e o alumínio impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e que afetam duramente as exportações brasileiras.

"Nós temos como tese a abertura absoluta do Brasil para o mundo. Somos contra qualquer espécie de protecionismo", afirmou.

Além disso, Temer garantiu ainda todo apoio do governo aos refugiados venezuelanos, que chegam ao Brasil pela fronteira com Roraima.

"Toda política governamental está voltada para dar amparo a esses refugiados, sob o foco humanitário", assegurou. "Sob o foco político, temos feito críticas ao que acontece na Venezuela. Queremos que haja eleições livres, com a participação de todos. É importante restabelecer a democracia plena na Venezuela."

AS/dw

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