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Terrorismo

Terrorista de Istambul quer espalhar o caos, diz Erdogan

1 de janeiro de 2017

Após o atentado a uma casa noturna em Istambul, a Turquia permanece decidida a levar adiante a "luta contra o terrorismo", afirma o presidente Recep Tayyip Erdogan. Demais líderes mundiais também se manifestam.

Tayyip Erdogan
Foto: Reuters/Presidential Palace/M. Cetinmuhurdar

Com o atentado à casa noturna em Istambul durante as celebrações de Ano Novo, o atirador quer "destruir a moral de nosso país e espalhar o caos", disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, neste domingo (01/01). A Turquia continuará fazendo tudo o que for necessário pela segurança dos cidadãos, completou.

Já antes do atentado na noite de réveillon, o presidente havia falado, em pronunciamento, sobre uma nova "guerra da independência". Nas palavras dele, o país está sob ataque de forças que estão por trás de organizações terroristas. Ele não especificou, porém, que forças seriam essas.

A Rússia demonstrou apoio à Turquia na luta contra o terrorismo após o ataque. "É nosso dever resistir resolutamente à agressão terrorista", disse o presidente russo, Vladimir Putin, em telegrama a Erdogan. "É difícil imaginar um crime mais cínico do que o assassinato de civis no auge do Ano Novo."

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se pronunciou sobre o ataque e fez menção ao discurso da chanceler federal alemã, Angela Merkel. "Merkel disse no fim de semana o que já dizemos há muitos anos: que a maior ameaça ao futuro é o terrorismo radical islâmico", disse Netanyahu, em reunião semanal de gabinete neste domingo.

A chanceler alemã ofereceu suas condolências ao presidente turco. "Novamente os terroristas atacaram seu país. Em Istambul eles perpetraram um ataque desumano e maligno contra pessoas que queriam celebrar o Ano Novo juntas", disse.

O papa Francisco condenou o ataque e, durante a oração do Angelus, conclamou todas as pessoas de boa vontade a lutar contra o terrorismo no ano que se inicia. "Infelizmente, a violência atacou mesmo nesta noite de felicitações e esperanças", disse ele diante de 50 mil fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano. Ele disse que vai rezar pelos mortos e feridos, assim como por suas família e todo o povo turco.

Durante o tiroteio no clube Reina, às margens do Bósforo, pelo menos 39 pessoas morreram, entre elas 15 estrangeiros. Outras 70 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.

FF/afp/dpa

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