1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Terroristas de Bruxelas planejavam novo ataque na França

10 de abril de 2016

Promotores dizem que integrantes da célula de Bruxelas preparavam novo atentado em solo francês, mas, surpreendidos pela rapidez das investigações sobre os ataques em Paris, optaram às pressas pela capital belga.

Paris Eiffelturm Sicherheit Polizisten
Foto: Reuters/P. Wojazer

A célula terrorista por trás dos atentados em Paris em novembro planejava um novo ataque em solo francês, mas acabaram optando por Bruxelas, afirmou neste domingo (10/04) a Promotoria Federal da Bélgica.

Os terroristas tinham "a intenção de atacar novamente na França", disseram os promotores. "Surpreendidos pela rapidez no progresso das investigações, eles decidiram agir em Bruxelas." A decisão teria sido tomada às pressas.

No dia 22 de março, dois terroristas suicidas detonaram explosivos no aeroporto internacional de Zaventem, matando 16 pessoas. O mesmo número de vítimas morreu numa explosão na estação de metro de Maelbeek, no centro da capital belga

Os investigadores encontraram conexões entre a célula que planejou e executou os atentados em Bruxelas e os responsáveis pelos ataques em Paris, no dia 13 de novembro, que mataram 130 pessoas.

Quatro suspeitos indiciados

No sábado, quatro suspeitos foram indiciados por participação nos ataques em Bruxelas. Entre eles está Mohamed Abrini, que também tinha ligações com os ataques em Paris. Os promotores afirmaram que ele confessou ter participado do atentado ao aeroporto.

Abrini seria o homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança junto a Ibrahim el-Bakraoui e Najim Laachraoui, os dois terroristas mortos no ataque. Ele teria deixado o local sem detonar os explosivos que carregava, que, mais tarde, foram encontrados pela polícia.

A juventude belga e o extremismo

02:38

This browser does not support the video element.

Amigo de infância dos irmãos Brahim e Salah Abdeslam, suspeitos dos ataques em Paris, Abrini teria ligações também com Abdelhamid Abbaoud, o líder do grupo que executou os atentados na capital francesa, morto durante buscas policiais.

Após as prisões, Bruxelas permanece sob o segundo nível mais alto de alerta. "É possível que ainda existam outras células ativas em nosso território", afirmou o ministro do Interior belga, Jan Jambon.

RC/ap/afp/rtr

Pular a seção Mais sobre este assunto