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Testes indicam que nova vacina contra ebola é segura

29 de janeiro de 2015

Substância desenvolvida por instituições dos EUA e do Reino Unido gerou resposta imunológica ao ser aplicada em dezenas de voluntários, afirmam cientistas. Vacina será agora testada na Libéria.

Foto: NIAID

Resultados preliminares de testes com uma vacina contra o ebola da empresa GlaxoSmithKline (GSK) indicam que ela é segura e gera resposta imunológica, afirmaram cientistas nesta quarta-feira (28/01).

Os resultados foram publicados na revista científica New England Journal of Medicine. Eles se baseiam em testes com 60 voluntários saudáveis, que foram vacinados entre setembro e novembro do ano passado no Reino Unido.

Desenvolvida pela farmacêutica britânica GSK em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH), a vacina não contém agentes infecciosos do ebola, o que permite descarta um contágio dos voluntários.

O diretor da pesquisa, que está sendo realizada na Universidade de Oxford, Adrian Hill, falou de "sintomas leves", que podem se manifestar nos primeiros dias após a aplicação da dose. Segundo Hill, depois de 28 dias, os voluntários teriam desenvolvido anticorpos contra a doença.

A vacina foi desenvolvida para agir contra a cepa Zaire do vírus ebola, que circula na África Ocidental. As primeiras doses para testes in loco chegaram na semana passada à Libéria, um dos três países mais afetados pela atual epidemia na África.

Nesta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que menos de cem novos casos da doença foram registrados na semana passada – menor cifra semanal verificada desde junho de 2014. A OMS afirma que a epidemia está caminhando rumo à sua fase final. Desde a eclosão do surto da doença, há cerca de um ano, quase 9 mil morreram em decorrência do vírus.

CA/afp/rtr

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