Principal símbolo de Paris é iluminado com cores do PSG e exibe nome do jogador brasileiro. Apesar da aprovação de torcedores e da curiosidade de turistas, surgem também críticas ao uso publicitário da estrutura.
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A Torre Eiffel, um dos monumentos mais famosos do mundo, deu as boas-vindas ao jogador Neymar, que foi recém-contratado pelo Paris Saint-Germain (PSG) e vai se mudar para Paris. Na noite deste sábado (05/08), a famosa torre foi iluminada com as cores do time, e um enorme telão instalado na fachada exibiu a expressão "bem-vindo" em português, francês e inglês. Ao final, apareceu a saudação Bienvenue Neymar Jr.
As redes sociais do clube exibiram vídeos e fotos da iluminação, que foi usada entre 21h30 e 1h. Após questionamentos da imprensa, a prefeitura de Paris afirmou que tudo foi custeado pelo clube. A emissora de TV LCI informou que o "aluguel" da iluminação da torre custou pelo menos 50 mil euros (184 mil reais).
Críticas
Apesar da alegria dos torcedores e da curiosidade dos turistas, nem todo mundo gostou da extravagante mensagem de boas-vindas. Entre os críticos apareceu até mesmo o administrador da Torre Eiffel.
Em sua conta no Twitter, Yves Pozzo di Borgo, senador por Paris e administrador da Sete (Sociedade de Exploração da Torre Eiffel), reclamou de não ter sido informado sobre o uso da torre. "Administrador da Torre Eiffel, descubro que cidade impôs uma iluminação especial para Neymar. É sem sentido", disse.
Ele também retuítou diversos comentários de usuários que fizeram críticas. "Cinco de agosto de 2017, a Torre Eiffel se torna um espaço de publicidade", disse um deles. Outro usuário que teve a mensagem reproduzida pelo senador disse "existe algo de pernicioso em iluminar a torre para Neymar como normalmente se faz para vítimas de atentados".
O deputado Yves Jégo, que representa a região de Sena e Marne, próxima de Paris, também criticou a iniciativa em sua conta no Twitter. "Neymar no PSG, é claro... mas transformar a Torre Eiffel em peça de publicidade em uma noite... é um tanto demais, não?"
Em nota enviada à imprensa francesa, a prefeitura de Paris defendeu a iluminação. "A Torre Eiffel celebra regularmente eventos esportivos. No mesmo espírito, o monumento serviu para eventos como a Eurocopa ou ainda a Copa de Mundo de Rugby", afirmou.
JPS/ots
Um fim de semana em Paris
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Foto: picture-alliance/W. Rothermel
Paris vista de cima
A 210 metros, a Torre Montparnasse é o edifício mais alto de Paris. O mirante no terraço da torre oferece uma vista panorâmica da cidade e de sua principal atração turística, a Torre Eiffel. Atrás desta última, mais ao fundo, é possível reconhecer os arranha-céus de La Defense. Os parisienses dizem que outra vantagem do mirante é que, de lá, não se vê a própria torre, que eles consideram feia.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/McPHOTO
Torre Eiffel
Com 324 metros, a Torre Eiffel ainda é estrutura mais alta da cidade. São 7 milhões de bilhetes vendidos por ano, o que faz dela o ponto turístico mais visitado do mundo. Por 17 euros, um elevador leva o visitante até o topo. Mas, cuidado: quem sobe de escada também paga. A única coisa de graça é a vista lá de cima. Na foto, feita do Palais de Chaillot, os jardins do Trocadero em primeiro plano.
Foto: picture-alliance/robertharding/N. Clark
Sacré Coeur
A Basílica de Sacré Coeur fica no topo de Montmartre, a colina mais alta da cidade, a uma elevação de 130 metros. A igreja de peregrinação neo-bizantina é um dos lugares mais românticos de Paris. Mas se você prefere evitar multidões, melhor chegar no início da manhã ou à noite. O terraço logo abaixo da entrada principal é o lugar perfeito para ver o sol se pôr sobre a cidade do amor.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Margens do Sena
Paris deve ser explorada a pé. Só assim é possível apreciar a atmosfera única da cidade, que fica ainda melhor a partir do início de abril. Agora, onde os carros aceleravam às margens do Sena, pedestres podem finalmente passear em paz ao longo de um total de sete quilômetros entre a Place de la Bastille e a Torre Eiffel. E, de quebra, você passa pelas principais atrações da cidade.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Museu do Louvre
A maioria dos visitantes de Paris tem o Louvre como item indispensável da programação. Afinal, trata-se de um dos maiores museus do mundo e abriga a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Mas assim que se entra no museu, é preciso paciência, pois é impossível ver 35 mil obras em um só dia. Melhor é escolher o que se quer ver antes de ir - e simplesmente voltar em outra ocasião.
Foto: picture-alliance/Bildagentur-online/AGF/L. De Simone
Fundação Louis Vuitton
Museus certamente não são algo raro em Paris, e em 2014, mais um entrou para a lista. A Fundação Louis Vuitton, no Bois de Boulogne, traz exposições temporárias de arte contemporânea. A espetacular estrutura que abriga o museu foi projetada pelo célebre arquiteto Frank Gehry. Galerias e plataformas de observação encorajam os visitantes a explorar esse edifício como se fosse uma instalação de arte.
Foto: picture-alliance/T. Muncke
La Canopée
Desde abril de 2016, uma novidade cobre a área antes ocupada pelo antigo mercado central de Paris e mais tarde pelo neglicenciado centro comercial Forum des Halles. Batizada de La Canopée, essa imensa estrutura de teto espetacular reúne um centro do transporte urbano, centro comercial, restaurantes e uma variedade de locais para interessados em artes.
Foto: picture-alliance/dpa/I. Langsdon
Galeries Lafayette
Quando o assunto é consumo em alto estilo, a Paris do século XIX já estava na vanguarda. Os Grands Magasins eram um tipo totalmente novo de loja de departamentos. As Galeries Lafayette são o epíteto da elegância nas compras. Como camarotes de uma ópera, as galerias em torno da área central formam um espiral que é coroado por uma cúpula de vidro 42 metros acima do chão – design sublime do varejo.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Faça uma pausa
Sente e relaxe um pouco. Para isso, nada melhor do que um dos muitos parques da cidade, como aqui no Jardin des Tuileries, perto do Louvre. As cadeiras verdes de metal são ícones do design industrial de 1923. Elas compartilham o nome do famoso Jardin du Luxembourg, onde surgiram pela primeira vez: chamam-se cadeiras de Luxemburgo. Aliás, até 1974 as pessoas tinham que pagar por um assento.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Lavieille
Pare para um lanche
Não é preciso pagar muito para se comer bem na cara Paris. Uma dica é no Marais, o bairro judeu mais famoso da cidade. Na Rue des Rosiers fica o melhor falafel da cidade. É um prazer passear pelas lojas, livrarias e bistrôs desse bairro tranquilo, que tem conseguido escapar do desenvolvimento moderno. E seus moradores estão determinados a mantê-lo assim.