Parede de vidro à prova de bala com 2,5 metros de altura visa prevenir ataques. Construção substituirá atual cerca metálica. Obra terá início a partir do segundo semestre deste ano e custará 20 milhões de euros.
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A prefeitura de Paris anunciou nesta quinta-feira (09/02) que a Torre Eiffel, símbolo da capital francesa, vai ganhar uma parede de vidro à prova de bala com 2,5 metros de altura, para prevenir ataques contra o monumento. A construção irá começar no segundo semestre de 2017.
O dispositivo custará 20 milhões de euros e substituirá as barreiras colocadas no local desde a Eurocopa de 2016. "A ameaça de terrorismo continua alta em Paris, e os lugares mais vulneráveis, começando pela Torre Eiffel, devem receber medidas especiais de segurança", afirmou o vice-prefeito Jean-Francois Martins, durante entrevista coletiva.
Ele acrescentou que a proteção de vidro evitará que indivíduos ou veículos invadam o local. Alguns analistas citados pelo jornal Le Parisien disseram temer que o muro transforme a torre numa "fortaleza" e afugente os turistas que simplesmente querem tirar fotos sem visitar o monumento.
Martins afirmou que os visitantes vão continuar a ter acesso à base da torre, depois de passar por procedimentos de segurança. Ele acrescentou que a remoção das atuais barreiras metálicas proporcionará aos visitantes "uma vista mais agradável do monumento".
Inaugurada para a Exposição Universal de 1889, a torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, recebendo cerca de seis milhões de pessoas por ano.
A França foi palco, em 2015 e 2016, de uma série de atentados terroristas que causaram 238 mortos e centenas de feridos, a maioria em Paris. Na semana passada, um homem atacou militares em patrulha junto ao museu do Louvre, o mais frequentado do mundo.
MD/afp/lusa
Novo museu em Paris é dedicado ao perfume
Um novo museu do perfume em Paris oferece ao visitante um circuito olfativo, onde ele aprende os segredos da produção de fragrâncias.
Foto: L. Louis
Passeio pelo mundo dos aromas
O Grande Museu do Perfume foi inaugurado em dezembro de 2016. Nele, são apresentados os detalhes da perfumaria como arte e ciência. Através de um circuito olfativo, os visitantes podem experimentar cerca de 70 fragrâncias.
Foto: L. Louis
Testando o olfato
O visitante tenta perceber determinados aromas, como o do almíscar, frequentemente utilizado na fabricação de perfumes, ou da androstenona. Metade da humanidade não consegue sentir o cheiro destas duas substâncias. Pessoas que perderam o olfato são portadoras de uma doença chamada anosmia.
Foto: L. Louis
Jardim dos Odores
No museu, os visitantes podem passear pelo Jardim dos Odores para experimentar os aromas do cotidiano. Entre eles, estão canela e trigo, além de creme de avelã. O percurso mostra às pessoas a quantidade de cheiros diferentes que elas podem sentir na vida diária.
Foto: L. Louis
Esferas aromáticas
Cada uma dessas 25 esferas libera uma fragrância. Os visitantes podem sentir o cheiro e, em seguida, ouvir uma explicação sobre o odor, falada em cinco línguas. Aprende-se, por exemplo, que o capim-vetiver foi descoberto em 1957 e faz parte de muitos perfumes masculinos.
Foto: L. Louis
Conservação de odores
Como preservar cheiros e os tornar duráveis? Headspace é o nome de uma tecnologia que permite fazer algo como uma foto de uma fragrância, em sentido figurado. O aroma é captado por um recipiente, como visto na foto, isolado e armazenado em um substrato. Com a fórmula certa, é possível recriar o cheiro.
Foto: L. Louis
O primeiro perfume da história
Kyfi era chamado o primeiro perfume da história. Foi criado no ano 1550 a.C. no antigo Egito. Ele contém, entre outros ingredientes, incenso, mirra e mel. Ele era queimado para honrar os deuses e, através disso, evitar desgraças.
Foto: L. Louis
Proteção mágica contra a peste
Essa era a aparência dos médicos nos tempos da peste. Eles usavam um perfume para evitar a contaminação pela doença. A fórmula para a fragrância foi obtida, segundo a lenda, de quatro ladrões, que roubavam os mortos vitimados pela peste. Quando eles foram presos, finalmente foi possível descobrir a composição do perfume que os protegeria da doença.
Foto: L. Louis
Perfume como luz e som
Um órgão de luz é apresentado na exposição como símbolo dos vários ingredientes dos perfumes. Na instalação, lasers são direcionados para prismas, cada um representando uma substância. Cada um dos odores emite um tom diferente.
Foto: L. Louis
O cheiro da flor
O aroma das rosas é produzido pela mistura de 350 substâncias. No Grande Museu do Perfume, é possível experimentar três delas: feniletanol, citronelol e eugenol.