Durante entrevista para anunciar acordo comercial com Canadá e México, presidente americano critica relações comerciais com o Brasil e afirma que país "taxa os EUA como bem entende".
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira (01/10) o Brasil de tratar injustamente as empresas americanas, durante uma entrevista na Casa Branca, convocada para apresentar o novo tratado comercial que os EUA alcançou com o México e o Canadá.
A acusação foi feita após Trump ser questionado sobre as relações comerciais com a Índia. O presidente disse que o país asiático cobra enormes tarifas e, em seguida, criticou as relações comerciais com o Brasil.
"O Brasil é outro caso, que beleza. Eles nos taxam como bem entendem. Se perguntarem a algumas empresas, dirão que o Brasil está entre os mais duros, talvez o mais duro. Nós não os chamamos e dizemos 'vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente'", disse.
Recentemente, numa política protecionista, os Estados Unidos impuseram a diversos países tarifas de 25% ao aço e 10% ao alumínio importados. O Brasil foi um dos países afetados .
Ao todo, 32% do aço exportado do Brasil têm como destino os EUA. O país figura como o segundo maior exportador para o mercado americano, com 4,7 milhões de toneladas embarcadas em 2017. Só perde para o Canadá, que exportou 5,8 milhões de toneladas no ano passado.
Além das sobretaxas nesses produtos, o governo americano trava uma batalha comercial com a China. Trump alega que essas medidas são necessárias para proteger os produtos americanos e fomentar a criação de postos de trabalho.
Em 2017, o Brasil teve um superávit de mais de 2 bilhões de dólares na balança comercial com os Estados Unidos. Essa foi a primeira vez desde 2008 que as exportações brasileiras para o país superaram as importações. Os EUA são o segundo principal destino dos produtos brasileiros, depois da China. O Brasil exporta para o território americano, principalmente, aço, óleo bruto de petróleo e aviões.
Acordo entre EUA, México e Canadá
Na coletiva, Trump classificou ainda o acordo alcançado com o México e Canadá como o "o mais importante" da história dos Estados Unidos. O documento deve ser assinado até fim de novembro.
O novo acordo comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) foi alcançado na reta final do prazo limite para as negociações e vai substituir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), firmado na década de 1990. O novo tratado necessita de ser aprovado pelos parlamentos dos três países signatários antes de entrar em vigor.
Trump afirmou ainda que "é um privilégio fazer negócios com os Estados Unidos" e recordou a atitude dura da sua administração perante a China, que adota práticas comerciais "injustas". Washington impôs pesadas tarifas a quase metade das exportações chinesas para os Estados Unidos.
Ainda em declarações aos jornalistas, Trump enumerou uma longa lista das vantagens do USMCA, que irão beneficiar, segundo ele, desde os agricultores aos trabalhadores da indústria automóvel dos EUA.
O Nafta, que vigora desde 1994 entre os três países, com um 1 trilhão de dólares anuais em intercâmbios comerciais, foi submetido a um processo de renovação durante os meses após a chegada de Donald Trump ao poder. No fim de agosto, EUA e México chegaram a um acordo bilateral preliminar, ainda sem o Canadá.
CN/efe/lusa/ots
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A Monsanto, subsidiária da Bayer, entrou com um recurso contra a decisão de um júri da Califórnia de condenar a companhia a pagar 289 milhões de dólares em indenizações a um homem que diz ter contraído câncer devido à exposição ao herbicida Roundup que contém glifosato. A empresa pede que a sentença seja anulada, que o valor da indenização seja reduzido ou que seja aberto um novo processo. (19/09)
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Os líderes da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se reuniram em Pyongyang, onde ambos devem trabalhar para reativar o processo de desnuclearização da península coreana e retomar as relações. Moon foi recebido por Kim no aeroporto com abraços efusivos e uma cerimônia com honras militares. Ambos desfilaram, então, pelas ruas da capital norte-coreana. (18/09)
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O Banco Central Europeu (BCE) apresentou, em Frankfurt, as novas notas de 100 e 200 euros. Ambas possuem novos elementos de segurança que dificultam a falsificação e um tamanho menor, que torna mais fácil levá-las em carteiras. Elas devem entrar em circulação apenas em maio do próximo ano. (17/09)
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"Stern" apresenta diários falsos de Hitler
Revista alemã "Stern" expôe pela primeira vez os diários falsos de Adolf Hitler, que em maio de 1983 colocaram a publicação no meio de um dos maiores escândalos da história da imprensa alemã. Os diários eram falsos, mas foram apresentados pela revista – que não sabia disso – como verdadeiros. (15/09)
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Apesar de um leve crescimento em seu Índice de Desenvolvimento Humano, o Brasil permaneceu estagnado pelo terceiro ano consecutivo no ranking de 189 países, mantendo-se na 79ª posição. O IDH brasileiro subiu 0,001 ponto em 2017 em comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Desigualdade é grande entrave. (14/09)
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O ministro Dias Toffoli tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal no lugar de Cármen Lúcia. Em seu primeiro discurso, ele defendeu a harmonia entre os três poderes e a necessidade de diálogo. "Que todos, independentemente de profissão, gênero, cor, crença, ideologia política e partidária, classe social, estejamos juntos na construção de um Brasil mais tolerante", afirmou. (13/09)
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O Parlamento Europeu votou a favor de instaurar um procedimento disciplinar contra a Hungria, acusada de graves violações dos valores democráticos europeus em matérias como imigração, corrupção, liberdades civis e direitos de minorias. A possível sanção máxima é a suspensão do direito de voto no Conselho da UE. O governo de Viktor Orbán considerou a votação fraudulenta e prometeu recorrer. (12/09)
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Coreia do Norte celebra 70 anos
Coreia do Norte realiza grande desfile militar em comemoração ao 70º aniversário da fundação do país, com milhares de soldados seguidos de tanques marchando pela capital Pyongyang. Desta vez, regime norte-coreano não exibiu mísseis balísticos intercontinentais ou de médio alcance, que motivaram uma série de sanções internacionais contra o país. (09/09)
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Filme sobre Mujica é premiado em Veneza
"Roma", do diretor mexicano Alfonso Cuarón, conquistou neste sábado o Leão de Ouro da 75ª edição do Festival de Veneza. Esse é o primeiro prêmio que a gigante do streaming ganha num dos grandes festival de cinema do planeta. Documentário sobre vida do ex-presidente José Mujica, "El Pepe, uma vida suprema", vence prêmio paralelo da Unesco. (08/09)
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Obama ataca Trump em discurso
Em discurso a universitários, o ex-presidente Barack Obama lançou uma série de críticas contra o presidente Donald Trump, mencionando seu sucessor pelo nome pela primeira vez. O democrata acusou a gestão republicana de promover uma "política de medo e ressentimento" no país. "Trump é um sintoma, e não a causa [da polarização nos EUA]", acrescentou, alertando contra políticas divisórias. (07/09)
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Bolsonaro é esfaqueado
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido no abdômen por um golpe de faca, durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi encaminhado ao centro cirúrgico da Santa Casa da cidade, onde os médicos constataram lesões numa artéria e nos intestinos delgado e grosso. Todas as lesões foram reparadas, e o quadro dele é estável. O agressor foi preso em flagrante. (06/09)
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Russos acusados no caso Skripal
Promotores britânicos acusaram formalmente dois cidadãos russos pela tentativa de assassinato do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia, com o agente químico Novichok. Um mandado de prisão europeu foi emitido para os suspeitos, identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov. Eles chegaram ao Reino Unido em 2 de março e partiram no dia 4, mesma data do ataque em Salisbury. (05/09)
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Amazon, US$ 1 tri em valor de mercado
A Amazon atingiu 1 trilhão de dólares em valor de mercado, tornando-se a segunda companhia a alcançar a marca, depois da Apple. A gigante do comércio eletrônico chegou à avaliação recorde quando o preço de suas ações atingiu 2.050,50 dólares. O feito revela a crescente influência das empresas de tecnologia nos mercados. Seu fundador, Jeff Bezos (foto), é hoje a pessoa mais rica do mundo. (04/09)
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Show contra a xenofobia em Chemnitz
Cerca de 65 mil pessoas compareceram a uma série de shows em Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra o racismo e a xenofobia. O ato é uma resposta às manifestações anti-imigração que levaram a violência contra estrangeiros na cidade. Sob o lema "Wir sind mehr" ("Nós somos mais"), artistas alemães de diferentes estilos musicais se apresentaram no festival gratuito a céu aberto. (03/09)
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Incêndio destrói Museu Nacional no Rio
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, fundado em 1818 por Dom João 6º. Com 20 milhões de peças e documentos, era o quinto maior museu do mundo em acervo. Apesar do prestígio, a primeira instituição científica do Brasil vinha sofrendo cortes em seu orçamento e, desde 2014, não recebia a verba de 520 mil reais anuais necessária para sua manutenção. (02/09)
Foto: Reuters/R. Moraes
Carro-bomba explode na Somália
Ao menos menos seis pessoas morrem na explosão de um carro-bomba no centro da capital do país. Detonação atinge prédios do governo e uma escola. Atentado é reivindicado pela milícia extremista Al Shabaab. O grupo jihadista, filiado à Al Qaeda, tenta há anos derrubar o governo e instaurar um Estado islâmico. (02/09)
Foto: Reuters/F. Omar
Milhares voltam a protestar contra estrangeiros em Chemnitz
Cerca de 4.500 pessoas atenderam a uma nova convocação de grupos de direita e saíram às ruas de Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra a política de refugiados do governo alemão. Outras 3.500 pessoas organizaram um contraprotesto nas proximidades para denunciar a violência contra estrangeiros e a xenofobia no país. (01/09)