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Trump afirma que ações de Pyongyang são "perigosas"

3 de setembro de 2017

Após teste nuclear conduzido pelo regime comunista, presidente dos EUA também critica postura apaziguadora de vizinhos sul-coreanos.

USA Washington - Donald Trump im Oval Office
Trump disse que Coreia do Norte se tornou "uma grande ameaça"Foto: Getty Images/AFP/N. Kamm

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo (03/09) que as ações da Coreia do Norte "são muito hostis e perigosas". A declaração ocorreu horas depois de Pyongyang ter realizado seu sexto teste nuclear, que foi propagandeado pelo regime como a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio.

Além de confirmar que o norte-coreanos realizaram "um grande teste nuclear", Trump disse que o país é "desonesto" e se tornou "uma grande ameaça". Ele também criticou a China, afirmando que as ações de Pequim na crise não tem tido "sucesso".

Além de admitir que o governo do ditador Kim Jong-un realizou um ensaio de nuclear de peso, Trump advertiu no Twiiter que "suas palavras e suas ações seguem sendo muitos hostis e perigosas para os EUA". Segundo Trump, a Coreia do Norte se "tornou uma grande ameaça e motivo de embaraço para a China, que "está tentando ajudar, mas sem sucesso".

Nas declarações de Trump, também sobraram críticas para os sul-coreanos. "A Coreia do Sul está descobrindo, como eu já havia dito, que a conversa de apaziguamento com a Coreia do Norte não vai funcionar. Eles só entendem uma coisa!"

Trump deve se reunir ainda neste domingo com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Seu governo ainda deve preparar um novo pacote de sanções contra o regime do ditador Kim-Jong-un. No Twitter, ele demonstrou que pretende ser duro. “Os EUA estão considerando, paralelamente a outras opções, de parar o comércio com qualquer país que fizer negócios com a Coreia do Norte”, disse. 

Reações

Outros líderes também fizeram declarações sobre o teste norte-coreano. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que o novo teste foi "uma ameaça de segurança séria e imediata" que "aumenta ainda mais o perigo do regime" e "compromete seriamente a paz e a segurança no país".

Já a China condenou "energicamente" o novo teste nuclear, segundo um comunicado do ministério de Assuntos Exteriores do país. O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que Seul "nunca permitirá que a Coreia do Norte continue avançando com suas tecnologias nucleares e de mísseis". Moon também pediu que sejam impostas mais sanções pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para aumentar o isolamento do regime norte-coreano.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também pediu que o Conselho de Segurança da ONU reaja. "A comunidade internacional deve tratar esta nova provocação com a maior firmeza, para que a Coreia do Norte volte incondicionalmente ao caminho do diálogo e proceda ao desmantelamento completo, verificável e irreversível de seu programa nuclear e balístico", disse em comunicado.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também criticou o teste, que foi classificado como "um desrespeito completo às demandas repetidas da comunidade internacional".

JPS/rtr

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