Trump chega ao segundo mandato com discurso radical
20 de janeiro de 2025
Republicano diz que assinará série de ordens executivas para reverter políticas de Biden. Posse no Capitólio terá vários líderes da ultradireita mundial e bilionários do setor de tecnologia.
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Nesta segunda-feira (20/01), Donald Trump assume como o 47º presidente dos Estados Unidos, dando início ao seu segundo mandato, numa das mais surpreendentes reviravoltas políticas da história americana.
Trump assume o comando do país com um discurso radical de reversão de decisões importantes tomadas por Joe Biden e de remodelagem das instituições, com os republicanos tendo o controle sobre as duas câmaras do Congresso.
O magnata fará um discurso de posse otimista, avançou o diário The Wall Street Journal, citando trechos do texto, e afirmará que "uma maré de mudanças está varrendo o país", no início de "uma nova e emocionante era de sucesso nacional".
O novo presidente quer agir rapidamente após a cerimônia, com ordens executivas já preparadas para serem assinadas, a fim de acelerar as deportações, aumentar a exploração de combustíveis fósseis e reduzir as proteções do serviço civil para os funcionários do governo.
Cerimonial
Originalmente, o juramento deveria ocorrer em frente ao Capitólio, mas será realizado dentro do prédio, sede do Congresso americano, devido às temperaturas extremamente baixas em Washington.
O dia da posse é, por tradição, dedicado em grande parte à pompa e circunstância. Um presidente deixa a Casa Branca, e outro chega. Mas Trump também se comprometeu a assinar em seu primeiro dia no cargo mais de uma centena de ordens executivas sobre assuntos que vão desde a segurança na fronteira até a produção de petróleo e gás.
Trump faz o juramento de posse perante o presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, ao meio-dia (hora local, 14h em Brasília).
Em seguida, ele faz seu discurso de posse. Em entrevistas, o republicano disse que pretende que o pronunciamento seja edificante e unificador. Isso representaria um contraste em relação a seu primeiro discurso na posse em 2017, que detalhou um país quebrado que ele descreveu como "carnificina americana".
O presidente em fim de mandato, o democrata Biden, disse que planeja participar da cerimônia e testemunhar a transferência de poder, um gesto que o republicano Trump não lhe concedeu quatro anos antes.
A estrela da música country Carrie Underwood está programada para se apresentar na cerimônia de posse.
Líderes da ultradireita e bilionários
Trump rompeu com os precedentes e convidou vários líderes estrangeiros para a cerimônia, a maioria populistas ou líderes da extrema direita. Historicamente, chefes de Estado e governo não comparecem à cerimônia de posse por questões de segurança e enviam diplomatas em seu lugar.
Confirmou presença o presidente da Argentina, Javier Milei, um forte apoiador de Trump.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também disse que comparecerá.
Da UE, nenhum dos altos representantes das instituições recebeu convite para a cerimônia, incluindo os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Meloni será a única líder dos 27 Estados-membros da UE presente.
Da ultradireita europeia, haverá uma delegação dos Patriotas pela Europa, encabeçada pelo líder da terceira maior força política do Parlamento Europeu, Santiago Abascal (do partido Vox, da Espanha).
Alice Weidel, líder do partido de ultradireita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), também foi convidada, mas será representada pelo outro co-presidente da legenda, Tino Chrupalla.
Os líderes da ultradireita francesa, Marine Le Pen e Jordan Bardella, não receberam convites, ao contrário do político anti-imigração Éric Zemmour. Do Reino Unido, estará presente o líder do partido Reform UK, Nigel Farage, defensor do Brexit.
O presidente da China, Xi Jinping, não estará presente, apesar de um convite, mas enviará um representante.
Também comparecem o conselheiro de Trump, Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX; Jeff Bezos, presidente executivo da Amazon; e Mark Zuckerberg, CEO da Meta Platforms.
Uma comitiva de cerca de 20 deputados federais do Brasil deve estar na posse, incluindo Eduardo Bolsonaro. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado, mas não poderá participar porque o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de devolução de seu passaporte. Após a decisão de Moraes, Bolsonaro anunciou que a esposa, Michelle Bolsonaro, vai representá-lo na cerimônia.
As temperaturas também forçaram os organizadores a cancelar um planejado desfile de regimentos militares pela Pennsylvania Avenue, bandas marciais de escolas, carros alegóricos e grupos de cidadãos. O desfile será realizado na Capital One Arena, com capacidade para 20 mil pessoas, no centro de Washington, o mesmo onde ele realizou seu "comício da vitória" na véspera da posse.
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"Comício da vitória"
Durante um incomum comício antes da posse, neste domingo, Trump disse que assinará uma série de ordens executivas nesta segunda-feira, abrangendo questões que vão desde programas governamentais destinados a garantir a diversidade racial e de gênero no local de trabalho até a segurança da fronteira sul dos Estados Unidos.
Durante o chamado "comício da vitória", Trump prometeu parar a "invasão" de imigrantes na fronteira americana.
Uma pessoa familiarizada com o planejamento disse que Trump está se preparando para assinar mais de 200 ordens executivas no primeiro dia. Elas vão se concentrar na segurança das fronteiras.
Entre elas estão as diretrizes para classificar os cartéis de drogas como "organizações terroristas estrangeiras", declarar uma emergência na fronteira entre os Estados Unidos e o México e avançar no sentido de restabelecer a política "Permaneça no México", que obriga os requerentes de refúgio que não são mexicanos a esperarem no México por suas datas nos tribunais dos EUA.
Espera-se que ele assine ordens que deem aos oficiais de imigração mais liberdade para prender migrantes sem antecedentes criminais, enviem mais tropas para a fronteira entre os EUA e o México e reiniciem a construção de um muro na fronteira.
Segundo o Wall Street Journal, Trump vai declarar o estado de emergência na fronteira com o México e irá abolir alguns programas destinados a promover a diversidade no governo federal e levantar as restrições à exploração petrolífera.
Outra medida esperada: indultos para os condenados que invadiram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021, numa tentativa de impedir a certificação da vitória presidencial do candidato democrata, Joe Biden, na eleição de 2020.
"Ganhamos!"
Trump abriu o evento com um "ganhamos!" e prometeu agir com "velocidade e força históricas" para cumprir suas promessas, incluindo o que ele chama de a maior deportação já feita no país.
"Nós vencemos! Que sensação maravilhosa, gostamos de ganhar, não é mesmo?", disse Trump diante de milhares de apoiadores animados na Capital One Arena, em Washington, com capacidade para 20 mil pessoas, embora algumas fileiras superiores estivessem vazias.
"Amanhã, ao meio-dia, a cortina cairá sobre quatro longos anos de declínio americano e começaremos um novo dia de força, prosperidade, dignidade e orgulho para os Estados Unidos. Vamos recuperar tudo de uma vez por todas!", prometeu.
O republicano deu a entender que poderia assinar no mesmo estádio os perdões prometidos aos condenados pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. "Todos neste grande estádio ficarão muito felizes com minha decisão sobre os reféns de 6 de janeiro", disse ele.
"TikTok está de volta"
Um dos momentos mais aplaudidos foi quando Trump anunciou o retorno do TikTok depois que o aplicativo ficou indisponível nos EUA no dia anterior, antes da entrada em vigor de uma lei exigindo que a sua controladora chinesa, a ByteDance, venda a plataforma.
"A partir de hoje, o TikTok está de volta", declarou um Trump vitorioso, que levou o crédito por ter conquistado o voto dos jovens graças ao aplicativo. "Ganhamos no TikTok, e os republicanos nunca antes haviam ganhado o voto jovem", acrescentou.
O TikTok, com 170 milhões de usuários nos EUA, voltou a funcionar nesta segunda-feira depois que Trump anunciou que, após sua posse, assinará uma ordem executiva para adiar a implementação da lei que busca banir a rede social por motivos de segurança nacional.
O magnata também arrancou aplausos quando prometeu realizar a "maior deportação da história do país" e erradicar a ideologia "woke" das escolas.
Outro destaque foi a aparição do bilionário Elon Musk, que subiu ao palco com seu filho XÆ A-Xii, que pulava entusiasmado. Entre uma hesitação e outra, Musk afirmou que "essa vitória é apenas o começo" de uma mudança que transformará os Estados Unidos.
"Y.M.C.A.", o show final
O comício foi encerrado com Trump no palco dançando e cantando a música Y.M.C.A.junto com o grupo Village People.
Também se apresentou durante o evento Kid Rock, fizeram discursos os artistas de reggaeton porto-riquenhos Anuel AA e Justin Quiles, e na plateia estavam celebridades como o astro da luta livre Hulk Hogan e o CEO do TikTok, Shou Zi Chew.
Apesar do frio e da chuva, milhares de apoiadores de Trump esperaram durante horas para entrar no estádio, muitos usando jaquetas e bonés vermelhos com o slogan Maga (Make America Great Again).
md/as (Lusa, Reuters, ots)
O mês de janeiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês
Foto: Kenny Holston/The New York Times/AP/picture alliance
Incêndio mata dezenas em resort de esqui na Turquia
Mais de 70 pessoas morreram e ao menos 51 outras ficaram feridas no incêndio num hotel localizado em uma popular área de esqui nas montanhas de Bolu, no noroeste na Turquia. O incêndio começou durante a madrugada no Grand Kartal, um hotel de 12 andares construído de madeira na estação de esqui de Kartalkaya, a uma altitude de 2.200 metros. (21/01)
Foto: IHA/AP/picture alliance
Trump de volta à Casa Branca
O republicano Donald Trump tomou posse em seu segundo mandato como presidente dos EUA. Em seu primeiro dia de governo, o republicano anunciou um pacote de medidas conservadoras, reverteu dezenas de decisões de seu antecessor, Joe Biden, concedeu perdão a 1.500 condenados pelo 6 de janeiro de 2021 e prometeu dar início a uma nova "era de ouro" no país. (20/01)
Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP/dpa/picture alliance
Alívio e emoção dos primeiros reféns liberados
Doron Steinbrecher, uma das três reféns israelenses libertadas no primeiro dia de cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hamas, reencontra sua mãe após 15 meses de cativeiro. Hamas também libertou Romi Gonen e Emily Damaria, dando início ao processo previsto no acordo. Em troca, cerca de 95 prisioneiros palestinos deverão ser libertados, a maioria mulheres e adolescentes. (19/01)
Foto: Israeli Army/AP/picture alliance
Milhares vão às ruas de Washington contra Trump
Dois dias antes da volta de Donald Trump à Casa Branca, milhares protestaram contra políticas anunciadas pela próxima gestão. Chamada "Marcha do Povo", a manifestação foi organizada por movimentos de defesa dos direitos civis em defesa de pautas como o acesso ao aborto, proteção climática e direitos dos imigrantes. Mais de 350 marchas semelhantes aconteceram em todo o país. (18/01)
Foto: Amanda Perobelli/REUTERS
Gabinete israelense aprova cessar-fogo em Gaza
O governo israelense aprovou o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, após horas de consultas que se estenderam até a madrugada de sábado (18/01)."O governo aprovou o plano de devolução dos reféns", disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em comunicado. As armas deverão ser silenciadas inicialmente por seis semanas a partir do próximo domingo. (17/01)
Foto: Koby Gideon/AFP
David Lynch, diretor de "Cidade dos sonhos", morre aos 78 anos
Conhecido por produções como "Cidade dos Sonhos", "Twin Peaks" e obras surrealistas, o renomado diretor americano acumulou quatro indicações ao Oscar durante sua carreira. Causa da morte não foi divulgada. Em 2024, ele afirmou que foi diagnosticado com enfisema pulmonar. (16/01)
Hamas e Israel chegam a acordo para encerrar conflito em Gaza
Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo para encerrar o conflito na Faixa de Gaza após 15 meses de combates, segundo informaram mediadores nesta quarta-feira. O texto prevê troca de reféns por prisioneiros e a retirada de militares israelenses. População foi às ruas em Gaza e em Israel para comemorar a decisão. (15/01)
Foto: Abdel Kareem Hana/AP/picture alliance
Procurador diz que havia evidências para condenar Trump
Em relatório tornado público, o procurador especial Jack Smith afirma que havia evidências suficientes para condenação do presidente eleito dos EUA por tentar anular o resultado da eleição de 2020. Parte do documento foi enviado ao Congresso pelo Departamento de Justiça – não sem que antes Trump tentasse impedir que isso acontecesse. Republicano reagiu tachando Smith de "perturbado". (14/01)
Foto: Jacquelyn Martin/AP Photo/picture alliance
Lula sanciona lei que proíbe uso de celular nas escolas
Lei restringe uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo telefones celulares, nas salas de aula de escolas públicas e privadas em todo o país. Há exceções para uso pedagógico, sob supervisão dos professores, ou em casos excepcionais de acessibilidade ou necessidade de saúde. Medida ainda será regulamentada por decreto a tempo de entrar em vigor no início do ano letivo, em fevereiro. (13/01)
Sobe para 16 número de mortos em incêndios em Los Angeles
O número de mortos nos incêndios florestais que atingem a região de Los Angeles aumentou para 16, enquanto as equipes lutam para conter as chamas antes da chegada prevista de novas rajadas de ventos fortes capazes, potencialmente, de empurrar o fogo em direção a outras regiões da cidade. (12/01)
Foto: Jae C. Hong/AP Photo/picture alliance
Milhares protestam contra convenção da ultradireita na Alemanha
Mais de 10 mil pessoas participam de uma manifestação em uma pequena cidade do leste alemão contra a convenção nacional do partido ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD). A convenção é parte da campanha do partido para as eleições federais de 23 de fevereiro, convocada após o colapso do governo de coalizão do chanceler federal, Olaf Scholz. (11/01)
Foto: EHL Media/IMAGO
Trump é sentenciado e será 1º presidente condenado dos EUA
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, foi sentenciado por sua condenação criminal decorrente do pagamento em dinheiro para silenciar uma atriz pornô. A penalidade, porém, não inclui multa, prisão ou liberdade condicional. O juiz aplicou ao republicano uma sentença de "dispensa incondicional", que reconhece a culpa do réu, mas não impõe uma pena específica. (10/01)
Foto: Brendan McDermid-Pool/Getty Images
"Sinceramente, estou morrendo", diz ex-presidente do Uruguai José Mujica
Mujica, de 89 anos, revelou que o câncer em seu esôfago se espalhou para o fígado e que a progressão da doença não pode mais ser interrompida. "Não posso fazer nem um tratamento bioquímico nem uma cirurgia porque meu corpo não aguenta", disse. "O que eu peço é que me deixem em paz. O guerreiro tem direito ao descanso." (09/01)
Foto: Santiago Mazzarovich/AFP
Incêndios deixam rastro de destruição na Califórnia
Incêndios florestais de enormes proporções atingiram a Califórnia e deixaram ao menos cinco mortos e dezenas de feridos. No condado de Los Angeles, cerca de 180 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por ordem das autoridades, com as chamas consumindo uma área de 117 quilômetros quadrados. (08/01)
Foto: Ringo Chiu/REUTERS
Morre o extremista francês Jean-Marie Le Pen
Líder histórico da extrema direita francesa e pai da ultradireitista Marine Le Pen morreu aos 96 anos. Ele foi um dos fundadores do partido Frente Nacional, renomeado em 2018 para Reunião Nacional. Figura polarizadora na política francesa, Le Pen era conhecido por sua retórica inflamada contra a imigração e o multiculturalismo. (07/01)
Congresso dos EUA certifica vitória eleitoral de Trump
O Congresso dos EUA certificou Donald Trump como vencedor da eleição de 2024. A cerimônia aconteceu sem interrupções – em contraste à violência de 6 de janeiro de 2021, quando, com pelo menos aquiescência de Trump, uma multidão invadiu o Capitólio para impedir certificação de Joe Biden. Os legisladores se reuniram sob forte segurança para cumprir a data exigida pela lei eleitoral. (06/01)
Foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP
Neve traz caos à Europa e aos Estados Unidos
Após um fim de ano com temperaturas relativamente amenas, nevou no Reino Unido e em outras partes da Europa. Pistas congeladas geraram transtorno nas estradas e levaram ao cancelamento de voos e fechamento de aeroportos, inclusive na Alemanha. Nos Estados Unidos, algumas áreas devem ter a pior nevasca da década. (05/01)
Foto: Danny Lawson/PA Wire/dpa/picture alliance
Trens de longa distância operados pela alemã Deutsche Bahn batem recorde de atraso
Em 2024, 37,5% dos trens de longa distância registraram atraso superior a seis minutos – a maior taxa em 21 anos. Empresa atribuiu piora no desempenho à "infraestrutura ultrapassada e sobrecarregada", obras na rede ferroviária, aumento do tráfego, falta de mão de obra e eventos climáticos extremos, mas disse trabalhar em um plano de ação para melhorar sua pontualidade. (04/01)
Foto: Sebastian Gollnow/dpa/picture alliance
Milhares de alemães assinam petição contra uso de fogos de artifício
Mais de 270 mil alemães assinaram uma petição online pedindo a proibição de fogos de artifício particulares em todo o país, após um Ano Novo marcado por cinco mortes e dezenas de feridos pelo uso incorreto dos fogos. Em várias cidades, equipes de emergência foram atingidas pelos explosivos. Em Berlim, um policial ficou gravemente ferido e precisou ser operado. (03/01)
Foto: Christian Mang/REUTERS
Multidão protesta contra prisão de presidente afastado da Coreia do Sul
Uma centena de pessoas se reuniram em Seul para protestar contra o mandado de prisão imposto ao presidente deposto da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, acusado de insurreição. Apoiadores se posicionaram em frente à residência de Yoon, que se propôs a "lutar até o fim". Agentes já se posicionam no local para cumprir a ordem judicial. (02/01)
Foto: Philip Fong/AFP
Homem atropela multidão em Nova Orleans e deixa 10 mortos
Ataque ocorreu na Bourbon Street, uma rua turística com bares e clubes noturnos. Condutor do veículo morreu em confronto com policiais e FBI investiga "ato de terrorismo". Suspeito, um cidadão americano do Texas, carregava bandeira do Estado Islâmico. (01/01)