Trump indica "czar da fronteira" para lidar com imigração
11 de novembro de 2024
Encarregado de lidar com a imigração no novo governo republicano promete priorizar deportações e operações de busca de ilegais em locais de trabalho. Assessor anti-imigração Stephen Miller ganha cargo na Casa Branca.
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou como encarregado de lidar com a imigração em seu segundo mandato o ex-diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) Tom Homan.
Conhecido como um "linha dura", Homan prometeu priorizar as deportações de imigrantes ilegais que segundo ele representam ameaças à sociedade, inclusive com operações em locais de trabalho para identificar pessoas em situação irregular.
Em postagem em sua plataforma Truth Social, Trump disse que Homan será "encarregado das fronteiras de nossa nação ('o czar das fronteiras'), incluindo, mas não se limitando, a fronteira sul, a fronteira norte e toda a segurança marítima e de aviação", o que inclui a deportação de imigrantes ilegais.
O republicano, que toma posse em janeiro, fez da repressão a pessoas em condição ilegal no país um elemento central de sua campanha, prometendo inclusive realizar deportações em massa.
Ele deverá mobilizar agências de todos os ramos do governo dos EUA para ajudá-lo a deportar um número recorde de imigrantes em uma operação que, segundo o vice-presidente eleito, J.D. Vance, poderia expulsar do país em torno de 1 milhão de pessoas por ano.
Fim das "cidades santuário"?
Homan afirmou nesta segunda-feira (11/11) que dará prioridade às deportações de pessoas em condição de ilegalidade que representem ameaças à segurança e à proteção, bem como aquelas que trabalham em condições irregulares.
"Ameaças à segurança pública e à segurança nacional serão a prioridade [...] elas representam o maior perigo para este país", disse Homan em entrevista à emissora americana Fox News em uma entrevista, acrescentando que "as operações nos locais de trabalho têm que acontecer".
Homan, que foi várias vezes elogiado por Trump durante a campanha, disse que também se concentraria em deportar imigrantes que receberam ordens para deixar o país após terem seus pedidos de asilo negados. "No final do devido processo legal, se o juiz disser que você deve ir para casa, então temos que levá-lo para casa", disse Homan à Fox.
Ele pediu a cooperação das polícias locais e alertou que se as jurisdições conhecidas como "cidades santuário" lideradas pelos democratas, como Nova York, resistirem, ele consideraria enviar mais agentes da ICE a essas municipalidades. "Faremos o trabalho com ou sem eles", disse Homan.
Homan estava entre vários altos funcionários de imigração de Trump que, em 2018, recomendaram que o governo implementasse uma política de fronteira mais rigorosa, o que resultou na separação de milhares de famílias migrantes na fronteira.
Entidades de defesa dos direitos dos imigrantes afirmam que o esforço de deportação prometido por Trump será custoso, divisivo e desumano, levando a separações devastadoras de famílias e comunidades.
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Assessor anti-imigração ganha cargo na Casa Branca
Trump também deverá nomear seu conselheiro de imigração e ex-assessor Stephen Miller como chefe adjunto de gabinete para políticas da Casa Branca. Vance pareceu confirmar a nomeação nesta segunda-feira, ao postar na rede social X uma mensagem afirmando que Miller era "mais uma escolha fantástica do presidente".
Miller é um dos assessores mais antigos de Trump, estando ao seu lado desde sua primeira campanha para a Casa Branca. Ele foi um de seus principais conselheiros no primeiro mandato e tem sido figura central em muitas de suas decisões políticas, particularmente sobre imigração, incluindo a decisão de Trump de separar milhares de famílias de imigrantes em 2018, como uma espécie de programa de dissuasão à imigração.
Ele também ajudou a elaborar grande parte dos discursos mais linha-dura de Trump, tendo sido frequentemente o rosto público dessas políticas durante o primeiro mandato do presidente eleito e em suas campanhas.
Desde que deixou a Casa Branca, Miller atuou como presidente da America First Legal, uma organização de ex-assessores de Trump criada como uma versão conservadora da American Civil Liberties Union, no intuito de pressionar o governo do presidente Joe Biden, empresas de mídia, universidades e outras instituições sobre questões como liberdade de expressão, religião e segurança nacional.
Miller também foi uma presença constante durante a campanha de Trump, viajando a bordo de seu avião e frequentemente discursando antes dele em seus comícios.
Outros nomes já confirmados
A primeira escolha de Trump para compor sua equipe no próximo mandato foi a da chefe de gabinete. Na semana passada, o presidente eleito dos Estados Unidos anunciou Susie Wiles para assumir o cargo.
Wiles, de 67 anos, é a primeira mulher nomeada para a função, que consiste em gerenciar a equipe da Casa Branca, organizar o tempo e a agenda do mandatário e manter contato com outros departamentos do governo e do poder. É considerado um dos cargos de maior influência sobre o presidente.
Tida como uma das principais arquitetas da vitória de Trump, Wiles foi uma das gerentes de campanha do republicano, ao lado do colega Chris LaCivita. Eles foram responsáveis por conduzir uma operação mais disciplinada para a terceira candidatura presidencial de Trump em comparação com suas campanhas anteriores.
Os apoiadores esperam que ela consiga incutir um senso de ordem e disciplina que muitas vezes faltou durante o primeiro mandato de quatro anos de Trump, quando ele passou por vários chefes de gabinete.
Trump também anunciou nesta segunda-feira a congressista republicana Elise Stefanik como sua embaixadora nas Nações Unidas. A republicana de 40 anos representa o estado de Nova York na Câmara dos Representantes, em Washington.
"Estou honrado em nomear Elise Stefanik para servir em meu gabinete como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas", disse Trump, em nota. "Elise é uma lutadora incrivelmente forte, resistente e inteligente do America First."
Trump também anunciou a indicação do ex-congressista republicano Lee Zeldin para a Agência de Proteção Ambiental, com a missão de promover amplas e abrangentes desregulamentações ambientais. O presidente eleito prometeu eliminar normas de segurança e antipoluição que avalia como entraves ao setor de negócios do país.
“Lee, com uma sólida formação jurídica, tem sido um verdadeiro lutador pelas políticas do America First. Ele garantirá decisões desregulatórias justas e rápidas que serão promulgadas de forma a liberar o poder dos negócios americanos, ao mesmo tempo em que mantém os mais altos padrões ambientais, incluindo o ar e a água mais limpos do planeta. Ele definirá novos padrões de revisão e manutenção ambiental, que permitirão que os Estados Unidos cresçam de forma saudável e bem estruturada”, disse Trump em nota.
As indicações de Stefanik e Zeldin precisarão de aprovação no Senado. Trump, porém, espera contornar esse requerimento ao fazer as nomeações enquanto os senadores estiverem em recesso. Ele transformou a questão em um teste de lealdade, insistindo que qualquer senador que queira se tornar o líder do governo no Senado tem que concordar com as nomeações durante o período de recesso.
rc/bl (AP, Reuters)
O mês de novembro em imagens
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Rússia bombardeia Aleppo, na Síria, pela 1ª vez em 8 anos
Caças russos e sírios realizaram bombardeios em Aleppo, segunda maior metrópole da Síria, depois que jihadistas assumiram o controle da maior parte da cidade após uma ofensiva surpresa. Os ataques ocorreram em um momento em que uma aliança de facções rebeldes, liderada pela organização militante islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) penetrou profundamente na cidade. (30/11)
Foto: OMAR HAJ KADOUR/AFP
Rebeldes sírios invadem Aleppo pela primeira vez desde 2016
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Foto: ANWAR AMRO/AFP/Getty Images
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Queda de avião da DHL na Lituânia deixa um morto
Um avião de carga que voava da Alemanha para a Lituânia caiu numa área residencial perto do aeroporto de Vilnius. Segundo as autoridades locais, dos quatro membros da tripulação, um morreu e três ficaram feridos. Destroços do avião atingiram um pequeno prédio de apartamentos. A queda provocou um incêndio, e as chamas chegaram a atingir o prédio. (25/11)
Foto: Lukas Balandis via REUTERS
França autoriza Ucrânia a usar armas de longo alcance contra a Rússia
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Foto: Nicolas Economou/NurPhoto/picture alliance
Após tensas negociações, COP29 termina com promessa de US$ 300 bi por ano
Conferência do Clima da ONU em Baku, no Azerbaijão, terminou com promessa de US$ 300 bilhões por ano para países mais afetados por eventos climáticos extremos. Acordo tenso foi costurado na reta final do evento e sob protestos de alguns países (foto). Valor ficou abaixo dos US$ 1,3 trilhão pedidos. Reunião também aprovou regulamentação do mercado de carbono. (23/11)
Foto: Murad Sezer/REUTERS
Putin alerta para mais testes com mísseis
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu mais testes com o míssil hipersônico Oreshnik, disparado um dia antes na cidade de Dnipro, na Ucrânia. Por isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, apelou para mais sistemas antiaéreos contra as ameaças, que levaram o parlamento da Ucrânia a fechar as portas. Putin também disse que a Rússia deve começar a produção em série da nova arma. (22/11)
Foto: Press Service of the State Emergency Service of Ukraine in Dnipr/picture alliance
PF indicia Bolsonaro e outros 36 por tentativa de golpe de Estado
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Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images
Protesto de agricultores franceses contra acordo UE-Mercosul entra no 3º dia
Agricultores franceses fizeram barricadas, fecharam a fronteira entre a Espanha e a França e jogaram chorume em frente a prédios públicos em protesto contra um possível acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O CEO do Grupo Carrefour na França, Alexandre Bompard, endossou a manifestação e interrompeu a compra de carne produzida pelos países do bloco sul-americano. (20/11)
Foto: Gaizka Iroz/AFP/Getty Images
PF desbarata complô de militares para matar Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federal prendeu um membro da corporação e quatro militares ligados às forças especiais do Exército suspeitos de planejarem um golpe de Estado após as eleições de 2022 e de um complô para assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Inquérito envolve ainda o general Braga Netto, ex candidato a vice de Jair Bolsonaro. (19/11)
Foto: Evaristo Sa/AFP
Líderes do G20 no Rio de Janeiro
Brasil recebe líderes das 20 principais economias do planeta no Rio de Janeiro. Declaração final do encontro defende combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, taxação de super-ricos e pede soluções diplomáticas para conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. (18/11)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
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Foto: Manuel Balce Ceneta/AP/picture alliance
No G20 Social, Lula defende "jornadas mais equilibradas"
O presidente Lula recebeu neste sábado a declaração final do G20 Social – iniciativa da presidência brasileira do G20 para sistematizar e levar propostas da sociedade civil aos chefes de governo dos países do grupo. Ele aproveitou o evento para se entrar no debate sobre a jornada de trabalho, em evidência após proposição de PEC que acaba com a jornada 6x1. (16/11)
Foto: Daniel Ramalho/AFP
Scholz pede a Putin "paz justa e duradoura" na Ucrânia
Na primeira conversa em quase dois anos, chanceler federal alemão (foto) defendeu negociações para encerrar a guerra, enquanto líder russo insistiu em "novas realidades territoriais" em solo ucraniano. Em entrevista de TV exibida no mesmo dia, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse crer que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos apressará o fim do conflito. (15/11)
Moraes associa atentado suicida em Brasília a "gabinete do ódio" de Bolsonaro
Após Jair Bolsonaro chamar a ação de um homem-bomba em Brasília de "fato isolado", o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu dizendo que o episódio é fruto do clima extremismo que se instalou no país durante o mandato do ex-presidente. Moraes descartou anistia a golpistas: "Pacificação, só com responsabilização de criminosos." A PF apura o caso. (14/11)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Biden dá as boas-vindas a Trump para iniciar a transição
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o atual mandatário, Joe Biden, estiveram reunidos hoje no Salão Oval da Casa Branca inaugurando formalmente a transição para o governo do republicano, que toma posse em 20 de janeiro. Trump enfatizou que "política é difícil" em seu retorno, embora tenha agradecido a Biden por seus esforços para garantir uma transição pacífica. (13/11)
Foto: AP/dpa/picture alliance
Eleições antecipadas à vista
O partido SPD, do chanceler Olaf Scholz, e a sigla de oposição CDU chegaram a um acordo: as eleições antecipadas para o Bundestag (parlamento alemão) serão realizadas em 23 de fevereiro. A decisão veio uma semana depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do neoliberal FDP, que selou o fim da coalizão tripartidária à frente do país, que contava ainda com os verdes. (12/11)
Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Holanda impõe controles de fronteira para barrar ilegais
O governo holandês anunciou a imposição de controles extras em suas fronteiras terrestres para combater a imigração ilegal. "É hora de enfrentar o tráfico de migrantes de maneira concreta", disse ministra holandesa da Migração, Marjolein Faber. Medida tem caráter temporário, de acordo com as normas da União Europeia. (11/11)
Foto: Marcel van Hoorn/ANP/AFP
Ucrânia lança ataque de drones contra Moscou
Bombardeada com um número recorde de 145 drones, a Ucrânia reagiu atacando Moscou com ao menos 34 drones, na mais pesada investida contra a capital russa desde o início da guerra, em 2022. O ataque ucraniano interrompeu o tráfego aéreo em três grandes aeroportos de Moscou e feriu ao menos uma pessoa em um vilarejo nos subúrbios da cidade. (10/11)
Foto: Tatyana Makeyeva/AFP/Getty Images
Ataque suicida deixa mais de 20 mortos no Paquistão
Um ataque suicida executado em uma estação ferroviária da cidade paquistanesa de Quetta, na conturbada província do Baluchistão, deixou pelo mais de 20 mortos e 40 feridosl. O grupo separatista Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) assumiu a responsabilidade em um comunicado divulgado nas redes sociais.(09/11)
Foto: Banaras Khan/AFP/Getty Images
Cúpula da UE termina sob espectro da reeleição de Trump
Líderes da UE prometeram dar novo impulso à economia do bloco europeu ao término da cúpula que reuniu chefes de governo dos 27 Estados-membros na Hungria. Resultado das eleições nos EUA motivou europeus a avançarem medidas para aumentar competitividade do bloco. Cúpula termina com promessa de reforçar defesa e combater alta nos custos de energia. (08/11)
Foto: Mehmet Ali Ozcan/AA/picture alliance
Biden pede união e promete transição pacífica nos EUA
“Você não pode amar seu país somente quando vence. Você não pode amar seu vizinho somente quando concorda. Algo que esperamos que possamos fazer, não importa em quem você votou, é nos vermos não como adversários, mas como concidadãos americanos. Reduzam a temperatura”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca (07/11)
Foto: Ron Sachs/Pool/CNPZUMA Press Wire/IMAGO
Scholz demite ministro das Finanças e governo alemão fica por um fio
A tríplice coalizão partidária que governa a Alemanha desmoronou após o chanceler federal Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), exonerar o ministro das Finanças, Christian Lindner, que também é presidente do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla em alemão). Num pronunciamento na televisão, Scholz explicou as razões da demissão e dirigiu palavras duras ao ex-ministro. (06/11)
Foto: ODD ANDERSEN/AFP/Getty Images
Trump derrota Kamala e retorna à Presidência dos EUA
Donald Trump foi eleito novamente presidente dos Estados Unidos, protagonizando um retorno dramático e triunfal à Casa Branca. O republicano derrotou de maneira decisiva sua rival democrata Kamala Harris ao superar a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral dos EUA. E, em contraste com sua vitória anterior, em 2016, Trump ainda ficou à frente no voto popular. (06/11)
Foto: Brian Snyder/REUTERS
EUA vão às urnas para escolher o novo presidente
Os EUA foram às urnas para definir quem vai comandar a maior potência econômica e militar do mundo. Na disputa estão a democrata Kamala Harris – que pode ser eleita a primeira mulher a ocupar a Casa Branca – e o republicano Donald Trump – que tenta um retorno à Presidência quase quatro anos após deixar Washington em desgraça, na esteira de uma tentativa de golpe. (05/11)
Foto: Timothy D. Easley/AP Photo/picture alliance
Morre Agnaldo Rayol aos 86 anos
Após mais de 60 anos de carreira artística, morreu o carioca Agnaldo Rayol, em consequência de uma queda em sua residência. Cantor romântico, com o auge do sucesso na década de 1960, também protagonizou telenovelas e filmes em papéis de galã, e apresentou programas próprios na TV. Descendente de imigrantes, tocou os corações de seus fãs com canções em italiano, até nos anos 90. (04/11)
Foto: Fotoarena/IMAGO
População joga lama em rei da Espanha durante protestos pós-enchentes
Uma visita do rei e da rainha da Espanha e do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, às áreas atingidas pelas enchentes em Valência, no leste do país, terminou em confusão. Uma multidão atirou lama, pedras e objetos na comitiva e hostilizou as autoridades com gritos de "assassinos". O barro atingiu o rosto do rei Felipe VI e da rainha Letizia. (03/11)
Foto: Manaure Quintero/AFP/Getty Images
Espanha intensifica busca por sobreviventes após enchente
O governo espanhol enviou 10 mil agentes de segurança para auxiliar nas buscas por desaparecidos na região de Valência, leste do país, atingida por uma enchente de grandes proporções que deixou 211 mortos nesta semana. Esse é o maior emprego de forças do Exército espanhol em tempos de paz. A inundação já é considerada a segunda mais mortal deste século na Europa. (02/11)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
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Maiores de 18 anos poderão requerer a alteração dos registros oficiais, adotando um novo prenome e gênero, ou até eliminando a indicação de gênero. Menores acima dos 14 anos também podem recorrer às novas regras, sob aprovação paterna ou por recurso legal. Em Berlim, que tem comunidade LGBT+ atuante, cerca de 1.200 requerimentos foram apresentados no primeiro dia de vigência da nova lei. (01/11)