Em entrevista, Todd Stern, ex-negociador climático dos EUA na era Obama, elogia diplomacia brasileira, alerta contra lobby do petróleo e avalia que volta de Trump não será capaz de frear esforço contra mudança climática
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Pelos corredores da 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), que acontece em Baku, no Azerbaijão, Todd Stern agora caminha como um observador. Há quase dez anos, ele era uma figura central num evento que, pela primeira vez, fixou uma meta global para frear as mudanças climáticas. Como negociador-chefe dos Estados Unidos, liderados pelo então presidente Barack Obama, ele ajudou a fechar o Acordo de Paris, em 2015.
A ocasião marcou a primeira vez que mais de 190 países concordaram em cortar suas emissões de gases de efeito estufa, maiores causadores das mudanças climáticas, para limitar o aumento da temperatura média do planeta em até 1,5°C, em comparação com a era pré-industrial.
No entanto, um ano depois, tudo mudou: Donald Trump foi eleito pela primeira vez e abandonou o acordo. Depois, em 2021, Joe Biden oficializou o retorno do país ao acordo e tomou medidas na direção de uma transição energética.
Agora, com Trump reeleito, a expectativa é que o país saia novamente do tratado. "Não acho que o fato de Donald Trump novamente ser presidente e retirar os EUA do acordo vá matá-lo. Isso é muito ruim, não estou minimizando, mas não vai destruir o acordo. Não destruiu da última vez e não destruirá desta vez”, analisa Stern.
A aparente falta de um acordo em torno do financiamento climático nesta edição da COP frusta alguns observadores, mas, segundo Stern, um clima de tensão na reta final é normal. Segundo ele, um dos maiores desafios é lidar com a pressão da indústria do petróleo, que é feita também por empresas estatais, lembra Stern.
Sua expectativa para a próxima COP, no Brasil, também é alta. "Estou muito feliz que será no Brasil. Sempre considerei, há muito tempo, que o Brasil tem um dos melhores grupos de diplomatas e negociadores do mundo”, disse à DW.
DW: Este é um momento crítico da crise climática e Trump acaba de ser novamente eleito nos Estados Unidos. O que você acha que vai acontecer?
Todd Stern: Acredito que ele vai sair do Acordo de Paris novamente. Ele já fez isso uma vez.
Há algumas pessoas no círculo dele que estão pedindo para ele não fazer isso, incluindo o CEO da Exxon. Mas creio que ele provavelmente o fará.
É possível que desde 2015 o mundo tenha mudado a ponto de Trump enfrentar agora mais pressão do mercado e de outras partes interessadas para permanecer no acordo?
Não sei. Quer dizer, o mundo certamente mudou muito, há mais ações empresariais em relação ao desenvolvimento de energia limpa, a transição verde avançou dramaticamente. Mas não sei se isso terá muito impacto sobre Trump. Ele toma suas próprias decisões e nunca se sabe.
O que esperar desta Conferência do Clima?
A maior questão é a chamada Nova Meta Coletiva Quantificada [NCQG, que lida com financiamento climático]. As pessoas têm trabalhado nisso há um bom tempo, e acho que ainda existem diferenças substanciais entre as partes. Espero que, no final das contas, elas encontrem uma solução e que o acordo nesta COP, pelo menos nesse aspecto, seja suficientemente bem-sucedido. Talvez não seja uma grande COP, mas suficientemente bem-sucedida.
O senhor tem experiência como negociador nessas conferências. Quando a COP vai se aproximando do fim, como é o caso agora, qual é a parte mais difícil de lidar? É a divisão entre países pobres e ricos?
O processo que ocorre, certamente, na segunda semana e, até certo ponto, na primeira semana das negociações, envolve os países entendendo, de certa forma, quais são as possibilidades de cada lado.
Frequentemente, durante o ano todo, os países continuam repetindo seus posicionamentos sem perceber que é necessário encontrar uma maneira de fazer isso funcionar com os posicionamentos de outros países.
Os países não querem ceder até acharem que realmente precisam. E esse é o trabalho que geralmente ocorre nos últimos dias.
É por isso que pode ser uma experiência estressante nos últimos dias, especialmente para pessoas que não estão acostumadas com isso.
A presença do lobby da indústria de combustíveis fósseis tem sido muito notada nas últimas COPs. Você acha que isso exerce algum tipo de influência nas negociações?
A resposta é sim.
Lembre-se de que as grandes empresas petrolíferas entram em cena de duas formas: as privadas e as estatais. Se você olhar para a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos ou vários outros países, essas são empresas estatais de petróleo ou de gás. Com certeza, isso influencia a posição de países como esses, e sempre tivemos que lidar com isso.
Olhando para o cenário das mudanças climáticas agora, de uma perspectiva geral, vejo que os impactos das mudanças climáticas estão, de certa forma, chegando até nós mais rápido e de forma mais intensa do que qualquer um imaginava, até mesmo os cientistas.
Estamos em um ponto agora, em 2024, que já é bem diferente de 2015. Temos eventos climáticos extremos de proporções bíblicas em todo o mundo, certo? E ninguém está imune a isso, sejam ricos ou pobres, mas afeta os países pobres com mais frequência porque eles não têm o que é necessário para lidar com isso. Os impactos são muito mais fortes do que sequer imaginávamos.
O segundo ponto é que o progresso na transição verde tem sido espetacular, mais do que qualquer pessoa sonhou, incluindo os melhores analistas. Se você olhar para o que estavam prevendo há 10 ou 15 anos, não chega nem perto de onde chegamos em termos de energia eólica, solar, baterias, veículos elétricos, e por aí vai.
Isso tem sido fantástico e, se não houvesse obstáculos, talvez pudéssemos dizer que até 2050 estaríamos relativamente perto do que esperávamos alcançar.
Mas o terceiro ponto é que temos obstáculos, e o maior obstáculo é a indústria de combustíveis fósseis, tanto no que eles produzem quanto na influência que exercem sobre os governos ao redor do mundo.
Então, esse é o desafio que enfrentamos agora. E, no final, muito disso se resumirá a uma combinação de coisas que envolvem as pessoas. É uma questão de vontade política e do nível de crença e demanda por parte do público.
A próxima COP será no Brasil, e também marcará o décimo aniversário do Acordo de Paris. Você acha que, considerando tudo isso, o acordo ainda está vivo?
Sim, acho que o acordo ainda está vivo. E não acho que o fato de Donald Trump ser novamente presidente e retirar os Estados Unidos do acordo – se isso ocorrer –vá matá-lo. Isso é muito ruim, não estou minimizando, mas não vai destruir o acordo. Não destruiu da última vez e não destruirá desta vez.
Países grandes como China, Brasil e muitos outros não querem isso. Os países menores realmente não querem isso, porque, não se esqueça, o multilateralismo é a única maneira de eles terem uma voz.
Os 20 maiores países podem se reunir no G20, mas há outros 150 ou 130 países que não têm esse fórum. Não acho que este acordo vai morrer; acredito que ele continuará vivo.
E qual será o peso do Brasil na próxima COP?
Estou muito feliz que será no Brasil. Sempre considerei, há muito tempo, que o Brasil tem um dos melhores grupos de diplomatas e negociadores do mundo. São realmente muito bons. Sempre pensei que Singapura e Brasil têm os dois melhores ministérios de Relações Exteriores do mundo.
Acho que o Brasil terá muita capacidade para conduzir a COP no próximo ano. Seria cem vezes melhor se os Estados Unidos ainda estivessem plenamente envolvidos. Fico triste por isso
Na Rio+20, em 2012, o diplomata Luiz Alberto Figueiredo liderou toda a organização, e André Corrêa do Lago, que agora é um dos líderes climáticos, também estava atuando ativamente lá. Cerca de três semanas antes de tudo começar, a Casa Branca me pediu para liderar a equipe e me envolver. Então, eu não estava muito envolvido no conteúdo, mas participei e vi o quão habilidosos Figueiredo e sua equipe eram. Desde quando me envolvi com mudanças climáticas, em 1997 e 1998, enquanto trabalhava na Casa Branca para Bill Clinton, já percebia isso.
Desde então, dava para notar que os brasileiros eram muito inteligentes, muito estratégicos. Acho que eles farão um bom trabalho e entendem o que está em jogo. Eles entendem os países em desenvolvimento, mas também têm uma visão ampla do cenário global.
O mês de novembro em imagens
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Rússia bombardeia Aleppo, na Síria, pela 1ª vez em 8 anos
Caças russos e sírios realizaram bombardeios em Aleppo, segunda maior metrópole da Síria, depois que jihadistas assumiram o controle da maior parte da cidade após uma ofensiva surpresa. Os ataques ocorreram em um momento em que uma aliança de facções rebeldes, liderada pela organização militante islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) penetrou profundamente na cidade. (30/11)
Foto: OMAR HAJ KADOUR/AFP
Rebeldes sírios invadem Aleppo pela primeira vez desde 2016
Rebeldes sírios da organização radical islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) entraram em bairros da cidade síria de Aleppo, a segunda maior do país, nesta sexta-feira. Com a ofensiva relâmpago do grupo jihadista, as forças do regime de Bashar al-Assad perderam o controle de posições que mantinham no município desde 2016. (29/11)
Foto: Bakr Alkasem/AFP
Austrália proíbe redes sociais para menores de 16 anos
O Senado da Austrália aprovou uma lei inédita em todo o mundo que proíbe o uso de redes sociais para menores de 16 anos. A legislação prevê multas de até 50 milhões de dólares australianos a plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat, Reddit e X no caso de falhas sistêmicas em bloquear os perfis para crianças e adolescentes. (28/11)
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Libaneses retornam à casa – ou ao que restou dela
Milhares de habitantes do sul do Líbano desalojados há meses voltam a suas casas em meio a celebrações, logo após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita Hezbollah. Apesar da advertência das Forças de Defesa Israelenses (IDF) para que os libaneses se mantenham longe das áreas previamente evacuadas, longos engarrafamentos se formaram nas estradas que levam à região. (27/11)
Foto: ANWAR AMRO/AFP/Getty Images
Biden anuncia cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah
Em discurso na Casa Branca, o presidente americano, Joe Biden, anunciou que Israel aceitou o acordo de trégua de 60 dias o grupo xiita Hezbollah no Líbano. Ele chamou o pacto, mediado por EUA e França, de um "novo começo" para o Líbano e disse que o plano é "projetado para ser uma cessação permanente das hostilidades". (26/11)
Foto: Saul Loeb/AFP/Getty Images
Queda de avião da DHL na Lituânia deixa um morto
Um avião de carga que voava da Alemanha para a Lituânia caiu numa área residencial perto do aeroporto de Vilnius. Segundo as autoridades locais, dos quatro membros da tripulação, um morreu e três ficaram feridos. Destroços do avião atingiram um pequeno prédio de apartamentos. A queda provocou um incêndio, e as chamas chegaram a atingir o prédio. (25/11)
Foto: Lukas Balandis via REUTERS
França autoriza Ucrânia a usar armas de longo alcance contra a Rússia
Após EUA e Reino Unido, França diz que também autorizou "uso defensivo" de armas mais pesadas contra o território russo. País abastece a Ucrânia com mísseis de cruzeiro do tipo Storm Shadow (foto) desde 2023. A Alemanha, até agora, tem se recusado a fornecer essas armas. O Kremlin criticou Paris, chamando a decisão de "tiro de misericórdia" para a Ucrânia. (24/11)
Foto: Nicolas Economou/NurPhoto/picture alliance
Após tensas negociações, COP29 termina com promessa de US$ 300 bi por ano
Conferência do Clima da ONU em Baku, no Azerbaijão, terminou com promessa de US$ 300 bilhões por ano para países mais afetados por eventos climáticos extremos. Acordo tenso foi costurado na reta final do evento e sob protestos de alguns países (foto). Valor ficou abaixo dos US$ 1,3 trilhão pedidos. Reunião também aprovou regulamentação do mercado de carbono. (23/11)
Foto: Murad Sezer/REUTERS
Putin alerta para mais testes com mísseis
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu mais testes com o míssil hipersônico Oreshnik, disparado um dia antes na cidade de Dnipro, na Ucrânia. Por isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, apelou para mais sistemas antiaéreos contra as ameaças, que levaram o parlamento da Ucrânia a fechar as portas. Putin também disse que a Rússia deve começar a produção em série da nova arma. (22/11)
Foto: Press Service of the State Emergency Service of Ukraine in Dnipr/picture alliance
PF indicia Bolsonaro e outros 36 por tentativa de golpe de Estado
A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pelos crimes de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Os agentes apontam que Bolsonaro "analisou e alterou" uma minuta de decreto desenhada para não deixar o poder após derrota nas urnas em 2022 e que ele sabia da existência de um plano para executar Lula. (21/11)
Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images
Protesto de agricultores franceses contra acordo UE-Mercosul entra no 3º dia
Agricultores franceses fizeram barricadas, fecharam a fronteira entre a Espanha e a França e jogaram chorume em frente a prédios públicos em protesto contra um possível acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O CEO do Grupo Carrefour na França, Alexandre Bompard, endossou a manifestação e interrompeu a compra de carne produzida pelos países do bloco sul-americano. (20/11)
Foto: Gaizka Iroz/AFP/Getty Images
PF desbarata complô de militares para matar Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federal prendeu um membro da corporação e quatro militares ligados às forças especiais do Exército suspeitos de planejarem um golpe de Estado após as eleições de 2022 e de um complô para assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Inquérito envolve ainda o general Braga Netto, ex candidato a vice de Jair Bolsonaro. (19/11)
Foto: Evaristo Sa/AFP
Líderes do G20 no Rio de Janeiro
Brasil recebe líderes das 20 principais economias do planeta no Rio de Janeiro. Declaração final do encontro defende combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, taxação de super-ricos e pede soluções diplomáticas para conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. (18/11)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Biden visita a Floresta Amazônica
O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou neste domingo a Manaus na primeira visita à Amazônia de um presidente americano em exercício, antes de seguir para o Rio de Janeiro para a cúpula do G20. Ele visitou uma reserva florestal, encontrou-se com líderes locais e sobrevoou de helicóptero uma parte da floresta e o encontro dos rios Negro e Solimões. (17/11)
Foto: Manuel Balce Ceneta/AP/picture alliance
No G20 Social, Lula defende "jornadas mais equilibradas"
O presidente Lula recebeu neste sábado a declaração final do G20 Social – iniciativa da presidência brasileira do G20 para sistematizar e levar propostas da sociedade civil aos chefes de governo dos países do grupo. Ele aproveitou o evento para se entrar no debate sobre a jornada de trabalho, em evidência após proposição de PEC que acaba com a jornada 6x1. (16/11)
Foto: Daniel Ramalho/AFP
Scholz pede a Putin "paz justa e duradoura" na Ucrânia
Na primeira conversa em quase dois anos, chanceler federal alemão (foto) defendeu negociações para encerrar a guerra, enquanto líder russo insistiu em "novas realidades territoriais" em solo ucraniano. Em entrevista de TV exibida no mesmo dia, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse crer que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos apressará o fim do conflito. (15/11)
Moraes associa atentado suicida em Brasília a "gabinete do ódio" de Bolsonaro
Após Jair Bolsonaro chamar a ação de um homem-bomba em Brasília de "fato isolado", o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu dizendo que o episódio é fruto do clima extremismo que se instalou no país durante o mandato do ex-presidente. Moraes descartou anistia a golpistas: "Pacificação, só com responsabilização de criminosos." A PF apura o caso. (14/11)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Biden dá as boas-vindas a Trump para iniciar a transição
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Foto: AP/dpa/picture alliance
Eleições antecipadas à vista
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Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
Holanda impõe controles de fronteira para barrar ilegais
O governo holandês anunciou a imposição de controles extras em suas fronteiras terrestres para combater a imigração ilegal. "É hora de enfrentar o tráfico de migrantes de maneira concreta", disse ministra holandesa da Migração, Marjolein Faber. Medida tem caráter temporário, de acordo com as normas da União Europeia. (11/11)
Foto: Marcel van Hoorn/ANP/AFP
Ucrânia lança ataque de drones contra Moscou
Bombardeada com um número recorde de 145 drones, a Ucrânia reagiu atacando Moscou com ao menos 34 drones, na mais pesada investida contra a capital russa desde o início da guerra, em 2022. O ataque ucraniano interrompeu o tráfego aéreo em três grandes aeroportos de Moscou e feriu ao menos uma pessoa em um vilarejo nos subúrbios da cidade. (10/11)
Foto: Tatyana Makeyeva/AFP/Getty Images
Ataque suicida deixa mais de 20 mortos no Paquistão
Um ataque suicida executado em uma estação ferroviária da cidade paquistanesa de Quetta, na conturbada província do Baluchistão, deixou pelo mais de 20 mortos e 40 feridosl. O grupo separatista Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) assumiu a responsabilidade em um comunicado divulgado nas redes sociais.(09/11)
Foto: Banaras Khan/AFP/Getty Images
Cúpula da UE termina sob espectro da reeleição de Trump
Líderes da UE prometeram dar novo impulso à economia do bloco europeu ao término da cúpula que reuniu chefes de governo dos 27 Estados-membros na Hungria. Resultado das eleições nos EUA motivou europeus a avançarem medidas para aumentar competitividade do bloco. Cúpula termina com promessa de reforçar defesa e combater alta nos custos de energia. (08/11)
Foto: Mehmet Ali Ozcan/AA/picture alliance
Biden pede união e promete transição pacífica nos EUA
“Você não pode amar seu país somente quando vence. Você não pode amar seu vizinho somente quando concorda. Algo que esperamos que possamos fazer, não importa em quem você votou, é nos vermos não como adversários, mas como concidadãos americanos. Reduzam a temperatura”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca (07/11)
Foto: Ron Sachs/Pool/CNPZUMA Press Wire/IMAGO
Scholz demite ministro das Finanças e governo alemão fica por um fio
A tríplice coalizão partidária que governa a Alemanha desmoronou após o chanceler federal Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), exonerar o ministro das Finanças, Christian Lindner, que também é presidente do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla em alemão). Num pronunciamento na televisão, Scholz explicou as razões da demissão e dirigiu palavras duras ao ex-ministro. (06/11)
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Foto: Brian Snyder/REUTERS
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Foto: Timothy D. Easley/AP Photo/picture alliance
Morre Agnaldo Rayol aos 86 anos
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Foto: Fotoarena/IMAGO
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