Estes países possuem laços profundos com os EUA — país também marcado pela crescente polarização política. Seja por aproximação ou oposição, a América Latina é diretamente impactada pelas políticas americanas de comércio, migração e segurança. Por isso, o resultado da eleição americana, disputada entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris, pode levar os EUA a direções opostas em suas políticas para a região.
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Comércio
"Tradicionalmente, o liberalismo dos governos republicanos, em oposição ao protecionismo dos democratas, não tem tido um impacto negativo na América Latina", diz à DW Matías López, cientista político da Universidade Diego Portales, do Chile. "Mas isso mudou", acrescenta, "já que Trump é protecionista, e diz que vai impor tarifas sobre as importações, por exemplo, sob o slogan de 'America First'". Além disso, ele ressalta, esse seria um governo potencialmente instável e imprevisível, o que "é sempre ruim para os negócios".
Para o especialista em história econômica da Universidade de Buenos Aires Leandro Morgenfeld, se Trump vencer, ele também deve restringir as concessões feitas pelos EUA na rodada de renegociação do acordo de livre comércio entre Canadá, México e Estados Unidos, que acontece em 2025. Segundo Morgenfeld, Trump pressionaria por "uma maior concentração e realocação da produção em solo americano, algo que ele não conseguiu fazer antes".
Se a vencedora for Kamala Harris, Morgenfeld crê que o cenário comercial não deve mudar. "Considerando que os acordos incentivados por Barack Obama [ex-presidente dos EUA] fracassaram devido à resistência interna nos EUA, não creio que haverá progresso. Vivemos em um mundo cada vez mais intervencionista, com áreas econômicas mais protegidas em termos de políticas que apoiam reformas sociais e econômicas". O progresso feito nessa área pelo atual presidente dos EUA, Joe Biden, é insuficiente, ressalta o pesquisador.
Migração
"Se Trump ganhar, veremos medidas mais radicais, proibições de entrada de alguns imigrantes, como em seu primeiro governo. E Trump chegou a prometer uma série de deportações em massa", explica Renata Segura, diretora para a América Latina e o Caribe do think tank International Crisis Group, em entrevista à DW.
"Acreditamos que Trump colocaria muito mais pressão sobre o México e outros países da região, e sobre as pessoas que já vivem nos Estados Unidos e estão em processo de asilo, ou simplesmente sem documentos", afirma Segura.
Segura também explica que Trump deve desacelerar os processos de legalização de imigrantes iniciados por Biden e poderia colaborar com o novo governo panamenho para conter a migração através da selva de Darién — conhecida rota de migração na fronteira do Panamá com a Colômbia.
Se Kamala Harris ganhar a eleição, "não acho que veríamos uma mudança muito substancial na política de imigração em relação ao que vimos durante o governo Biden", diz Renata Segura. Não haveria medidas draconianas como as de Trump, e "Harris tentaria continuar legalizando os 'dreamers' [imigrantes ilegais que foram levados aos EUA quando crianças], algo que Trump não estaria interessado em fazer".
Rumo aos EUA, migrantes cruzam selva entre Colômbia e Panamá
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Combate ao tráfico de drogas, segurança e saúde
O uso de drogas nos EUA causa mais de 100 mil mortes por ano. "Seja quem for o vencedor, o governo mexicano sofrerá muita pressão para tentar conter a corrupção de funcionários de alto escalão e controlar o fluxo de narcóticos do México para os EUA", diz Renata Segura. Mas é altamente improvável que Harris ordene qualquer tipo de intervenção militar.
Por outro lado, "é muito provável que um governo republicano tente trazer forças de segurança para o México". A principal preocupação dos EUA é tentar conter o fluxo de fentanil. Um governo Harris poderia ter "uma política mais branda, legalização ou regularização do mercado de drogas, ou tentar reduzir a militarização", acrescenta Segura.
Em termos de segurança, "é de se esperar que a política de Harris seja muito semelhante à de Obama, que não foi exatamente muito amigável com os governos latino-americanos", destaca Matías López, da Universidade Diego Portales. "Não vamos nos esquecer do Wikileaks, ou da escuta telefônica de Dilma Rousseff", enfatizou, em referência à descoberta, em 2015, de que a ex-presidente Dilma Rousseff foi alvo de espionagem pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.
"No primeiro mandato de Trump, houve um fortalecimento das forças de segurança", lembra Morgenfeld. E a abordagem de Trump é mais militar do que de saúde pública, com cortes pesados nos orçamentos de saúde. Ele aponta, como exemplo, a reversão da lei do aborto pela Suprema Corte dos EUA, defendida por juízes ultraconservadores nomeados por Trump. Kamala Harris não seria capaz de mudar este cenário porque não tem os votos necessários, pelo menos no Senado, explica.
Estabilidade política e democracia
"Está bem claro que a eleição de Trump representa um grande risco para a estabilidade democrática, não apenas nos Estados Unidos, mas na região, porque Trump pretende ser um líder autoritário e está aliado a líderes autoritários fora dos EUA", diz Matías López, que pesquisou a sobrevivência democrática em contextos de alta desigualdade.
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Por isso, o especialista entende que uma vitória de Trump traria riscos significativos para a estabilidade democrática nos Estados Unidos e na América Latina.
"Trump não demonstrou praticamente nenhum interesse em promover a democracia ou intervir em crises diplomáticas", diz Renata Segura, autora de obras sobre prevenção de conflitos, que prevê que com Trump haveria 'uma retirada ainda maior dos EUA dos espaços democráticos na América Latina'. Embora Biden tenha tentado preenchê-los novamente, a China e a Rússia avançaram sobre esse vácuo diplomático, explica ela.
Leandro Morgenfeld, pesquisador das relações entre os EUA e a América Latina, observa que "muitos acreditavam que Biden voltaria à política de abertura de Obama com relação à situação na Venezuela ou em Cuba, mas ele não o fez. Ele apenas retirou algumas das novas sanções que Trump havia implementado contra Cuba, mas não continuou no caminho de Obama". Isso pode continuar com Kamala Harris.
No caso da Venezuela, Morgenfeld pondera que algumas sanções foram derrubadas por causa da necessidade dos Estados Unidos por petróleo, diante dos conflitos na Europa e no Oriente Médio.
Mudanças climáticas
No que diz respeito a medidas para frear as mudanças climáticas ou mitigar suas consequências, "Trump é um negacionista do aquecimento global, com tudo o que isso implica", afirma Matías López. No entanto, "Kamala Harris também não é contrária ao fracking para extração de gás na Pensilvânia, por exemplo".
Mas Leandro Morgenfeld pondera que, diferentemente de Trump, que nega as mudanças climáticas, "os democratas destacam a necessidade de participar de acordos multilaterais para estabelecer políticas de mitigação" de seus efeitos.
"Harris defendeu a importância de que toda a região combata as mudanças climáticas e proteja a floresta amazônica", concorda Renata Segura. "Haveria uma diferença radical entre Harris, que faz do clima um tema central em sua campanha, e Trump, que nega completamente o aquecimento global".
O mês de outubro em imagens
O mês de outubro em imagens
Foto: Tomer Neuberg/Xinhua/dpa/picture alliance
Júri popular condena assassinos confessos de Marielle e Anderson
Sentença contra ex-PMs veio mais de seis anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A pena de Ronnie Lessa, autor dos disparos, é de mais de 78 anos de prisão; a de Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no no atentado, é de mais de 59 anos. Os dois, porém, firmaram um acordo de delação premiada e devem passar bem menos tempo na cadeia. (31/10)
Foto: Pablo Porciuncula/AFP/Getty Images
Tempestades na Espanha deixam dezenas de mortos
Governo da Espanha declarou três dias de luto após chuvas torrenciais deixarem um rastro de destruição na província de Valência, leste da Espanha. É o pior desastre natural na história recente do país europeu, que ainda se recupera de uma seca severa. As inundações arrastaram carros, transformaram ruas de vilarejos em rios e interromperam o tráfego em linhas ferroviárias e rodovias. (30/10)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Ataques em Gaza deixam mais de cem mortos, incluindo dezenas de crianças
Bombardeios deixaram mais de cem pessoas mortas no Norte de Gaza, na região densamente povoada de Beit Lahiya. Os Estados Unidos, aliados de Israel, pediram explicações pelo ataque e lamentaram o fato de haver crianças entre as vítimas. Há mais de três semanas, Israel tem apertado o cerco no norte da Faixa de Gaza, onde alguns palestinos se recusam a fugir, por não ter mais pra onde ir. (29/10)
Foto: AFP
EUA sobe o tom sobre atuação de tropas da Coreia do Norte na Ucrânia
O Pentágono alertou que os Estados Unidos não terão restrições quanto ao uso de armas contra as forças norte-coreanas caso estas sejam destacadas na guerra na Ucrânia. Washington estima que cerca de 10 mil soldados enviados pelo regime de Pyongyang estão em treinamento nas regiões orientais da Rússia. (28/10)
Ricardo Nunes derrota Boulos no segundo turno de São PaulO
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo e se reelegeu para um novo mandato de quatro anos, ao conquistar quase 60% dos votos. (27/10)
Foto: Bruno Escolastico Sousa Silva/NurPhoto/picture alliance
Israel bombardeia bases militares no Irã
Israel lançou ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Teerã na madrugada. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e anunciaram que a missão havia sido concluída. O regime iraniano disse que irá responder de forma "proporcional". Pelo menos quatro militares iranianos morreram. (26/10).
Foto: Yao Bing/Xinhua//picture alliance
Desastre de Mariana: Brasil assina acordo de R$ 170 bi com mineradoras
Passados quase nove anos desde o rompimento da barragem de Fundão, as mineradoras Vale, BHP e Samarco assinaram um novo acordo que prevê R$ 170 bilhões em reparações à população e ao meio ambiente. Desse valor, R$ 100 bilhões serão geridos por fundo do BNDES. Renegociação de acordo de 2016 saiu do papel dias após início de julgamento da BHP em Londres.
Foto: Nádia Pontes/DW
ONU pede ação imediata contra aquecimento global
Relatório da ONU alerta que, no ritmo atual, planeta estará 3 ºC mais quente que no período pré-industrial – muito acima do 1,5 ºC fixado pelo Acordo de Paris. Ano de 2023 registrou novo recorde de emissões, com a China responsável por um terço delas. Solução depende principalmente da expansão das energias solar e eólica, do combate ao desmatamento e da restauração de florestas. (25/10)
Foto: David W Cerny/REUTERS
Atentado na Turquia
Tiros e explosões perto da capital da Turquia, Ancara, deixaram ao menos quatro mortos e 14 feridos, segundo informações do Ministério do Interior turco, chefiado por Ali Yerlikaya. O alvo do ataque foi a empresa estatal aeroespacial Tusas. Conforme a imprensa local, ao menos três pessoas teriam se deslocado em um táxi até a sede da empresa, que produz aeronaves de combate e drones. (23/10)
Foto: AP/picture alliance
Sem Lula, Putin desafia isolamento como anfitrião da cúpula dos Brics
A 16ª cúpula do Brics começou na cidade russa de Kazan. O primeiro grande evento do gênero sediado pela Rússia desde o início da guerra na Ucrânia tem sido visto como um palco usado pelo líder e anfitrião Putin para mostrar que o país não está completamente isolado. O evento não tem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cancelou a viagem por recomendação médica. (22/10)
Foto: Alexander Zemlianichenko/AP/picture alliance
Alemanha inaugura quartel naval da Otan no Mar Báltico
A Alemanha abriu operações de um quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte na cidade costeira de Rostock, no norte do país. Segundo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, o controle do Mar Báltico é importante devido ao avanço da Rússia sobre a Ucrânia ."A segurança na região do Báltico está intrinsecamente ligada à segurança da Europa como um todo", disse. (21/10)
Foto: Bernd Wüstneck/dpa/picture alliance
Bombardeios de Israel matam mais de 80 no norte de Gaza
Ataques israelenses contra um complexo residencial no norte da Faixa de Gaza deixaram pelo menos 87 pessoas mortas e 40 feridas, informou o Ministério da Saúde do território. Este é um dos ataques mais letais desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas matou 1,2 mil pessoas em Israel. (20/10)
Foto: IMAGO/CTK Photo
Casa de Benjamin Netanyahu é alvo de ataque de drone
Israel confirmou que um drone que atingiu a cidade costeria de Cesareia tinha como alvo a residência de férias do premiê Benjamin Netanyahu, mas ninguém se feriu. O primeiro-ministro acusou o Irã e o grupo xiita libanês Hezbolah de tentar assassiná-lo, e disse que o país e seus aliados pagarão "um preço alto" pelo ataque. (19/10)
Foto: Ariel Schalit/picture alliance/AP
Biden faz última visita à Alemanha em seu governo
O presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no que deve ser a última visita do americano à Alemanha em seu governo. Em um comunicado, os líderes reiteraram o apoio à Ucrânia e discutiram nova rodada de assistência econômica e humanitária ao país. (18/10)
Yahya Sinwar foi mentor dos ataques de 7 de outubro. Ele assumiu a liderança do grupo extremista em julho, ao suceder Ismail Haniyeh, morto no Irã em ataque atribuído a Israel. Netanyahu diz que "guerra não acabou", mas líderes mundiais veem marco no conflito e pedem liberação de reféns. (17/10)
Foto: Yousef Masoud/SOPA Images via ZUMA Press/alliance
Quando um desenho resulta em dois anos de prisão
Em abril de 2022, a russa Masha Moskaleva, de 12 anos, fez na escola um desenho em oposição à guerra na Ucrânia. Isso alertou as autoridades contra seu pai solo. Nas redes sociais, ele teria "desacreditado" o Exército, sendo levado a julgamento. Agora Alexei Moskalyov finalmente saiu da cruel colônia penal onde passou 22 meses. Ativistas acusam repressão como na época soviética. (16/10)
Foto: Maria Moskaleva
Coreia do Norte explode estradas que conectam a Seul
Segundo informações divulgadas pelo Exército sul-coreano, Pyongyang "detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae ao norte da Linha de Demarcação Militar". Seul reagiu com o disparo de tiros de advertência. Essas estradas são consideradas simbólicas na ligação de dois países separados desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50. (15/10)
Foto: Lee Sang-hoon/Matrix Images/picture alliance
Nobel de Economia premia estudo sobre prosperidade de nações
A Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo concedeu o Prêmio Nobel de Economia de 2024 a um trio de pesquisadores baseados nos Estados Unidos. O turco-americano Daron Acemoglu e os britânico-americanos Simon Johnson e James A. Robinson foram escolhidos por suas pesquisas sobre as diferenças de prosperidade entre as nações. (14/10)
Foto: Christine Olsson/TT/picture alliance
Tanques israelenses invadem base da Unifil no Líbano
Missão de paz da ONU no Líbano relatou que dois tanques israelenses destruíram o portão principal e forçaram a entrada em uma base no sul do país. Secretário-geral da ONU diz que tais instalações "jamais devem ser alvos". "Ataques contra forças de paz são uma violação das leis internacionais e podem constituir crimes de guerra", criticou António Guterres. (13/10)
Foto: Thaier Al-Sudani/REUTERS
China anuncia novo pacote de estímulo à economia
China anuncia novo pacote de estímulo à economia com base em um aumento considerável em sua emissão de dívida pública, no intuito de apoiar governos regionais, cidadãos de baixa renda, mercado imobiliário e bancos estatais.A segunda maior economia do mundo enfrenta grandes pressões deflacionárias devido a uma forte desaceleração no mercado imobiliário e à queda na confiança do consumidor. (12/10)
Foto: Alex Plavevski/EPA
Organização antinuclear japonesa ganha Prêmio Nobel da Paz
A organização japonesa Nihon Hidankyo, fundada nos anos 1950 por sobreviventes de bombas atômicas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2024 por sua atuação contra as armas nucleares. Segundo o comitê do Nobel, a entidade foi escolhida "por seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, por meio de testemunhas, que essas armas nunca mais devem ser usadas". (11/10)
A escritora sul-coreana Han Kang foi laureada com o Prêmio Nobel de Literatura, anunciou a Academia Sueca, em Estocolmo. Segundo a instituição, Han foi escolhida "por sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana." (10/10)
Foto: Alastair Grant/AP/dpa/picture alliance
Preparativos para chegada da supertempestade
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) advertiu que o furacão Milton será "catastrófico e mortal" e pediu que os moradores usem as últimas horas antes da chegada da tempestade para deixar a área e, para aqueles que não conseguirem, que "busquem refúgios seguros imediatamente". A expectativa é que o furacão se torne o "mais devastador em 100 anos". (09/10)
Foto: JOE RAEDLE/Getty Images/AFP
Moraes determina desbloqueio do X após rede social cumprir exigências
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o desbloqueio da rede social X no Brasil, após o cumprimento de várias exigências relacionadas a um processo no qual a empresa era acusada de disseminação de desinformação e discurso de ódio. O X pagou multas de R$ 28 milhões determinadas pelo STF pelo descumprimento de ordens judiciais. (08/10)
Foto: Jorge Silva/REUTERS
Um ano dos ataques do Hamas em Israel
Data marca primeiro aniversário dos ataques terroristas do grupo radical Hamas em solo israelense, que resultaram em cerca de 1.200 mortes, além de mais de 250 reféns levados pelo grupo islâmico para a Faixa de Gaza. Reação de Israel gerou ampla destruição e grave crise humanitária no enclave palestino. (07/10)
Foto: Jim Urquhart/AP Photo/picture alliance
Brasil vai às urnas para eleições municipais
Eleitores de 5.569 municípios do Brasil foram às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. Em todo o país, com exceção do Distrito Federal, 155.912.680 de eleitores estavam aptos a votar. (06/10)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Trump faz novo comício em local onde sofreu atentado
Com segurança reforçada, o ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump voltou a Butler, no estado da Pensilvânia, para liderar novo comício no local onde sofreu uma tentativa de assassinato em julho. Trump discursou ao lado do emresário Elon Musk no mesmo palco onde, em 13 de julho foi atingido de raspão na orelha direita por um tiro de fuzil. (05/10)
Foto: Jasper Colt/USA TODAY Network/IMAGO
Elefantes ficam presos após enchente na Tailândia
As enchentes no norte da Tailândia inundaram a cidade de Chiang Mai e o Elephant Nature Park, que abriga cerca de 3 mil animais resgatados. Conservacionistas fizeram uma força-tarefa para resgatar os animais, mas um elefante morreu afogado e outros 30 ainda estão desaparecidos. Segundo as autoridades,o rio Ping Rive atingiu seu maior nível da história. (04/10)
Foto: Thapanee Eadsrichai/REUTERS
Morre Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro
O apresentador Cid Moreira morreu aos 97 anos. Ele se tornou o rosto mais marcante do Jornal Nacional, da Rede Globo, e da televisão brasileira. Cid apresentou o JN por mais de 25 anos, liderando aproximadamente 8 mil edições do telejornal. Dono de uma voz grave, a partir do início dos anos 1990 dedicou-se também a gravar salmos bíblicos (03/10)
Foto: Leandro Chemalle/TheNews2/IMAGO
Israel proíbe entrada de secretário-geral da ONU no país
Ministro israelense do Exterior declara António Guterres "persona non grata" por não ter condenado ataque iraniano "de forma inequívoca". Guterres emitiu declaração com alerta sobre escalada do conflito no Oriente Médio. (02/10)
Foto: Richard Drew/AP Photo/picture alliance
Irã ataca Israel com mísseis balísticos
O Irã disparou cerca de 180 mísseis contra Israel, em retaliação ao acirramento da campanha do Estado judeu contra alvos apoiados pelo regime iraniano, como o grupo radical palestino Hamas e o libanês Hezbollah. Israel e EUA afirmaram ter abatido a maior parte dos disparos. Os estilhaços deixaram duas pessoas feridas, mas as promessas de represália sinalizam agravamento do conflito. (01/10)