Após emissão de documento com promessa de combater protecionismo, aprovado por líderes do grupo, presidente americano volta atrás e chama premiê canadense de "desonesto". Aliados europeus condenam ação de Trump.
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O presidente americano, Donald Trump, voltou a abalar a relação dos EUA com seus aliados tradicionais neste sábado (09/06), ao retirar seu aval a uma declaração conjunta emitida pelos líderes dos países industrializados do G7 ao fim de uma cúpula e insultar o anfitrião do encontro, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Minutos após a divulgação do comunicado conjunto, em que os líderes do G7 se comprometeram a combater o protecionismo, Trump publicou um tuíte a bordo do Air Force One, classificando Trudeau de "desonesto" e retirando o endosso de Washington à declaração.
O presidente deixou o encontro em La Malbaie, no Canadá, antes do encerramento, para viajar a Cingapura, onde deve se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, na próxima terça-feira.
Após a partida de Trump, Trudeau deu uma entrevista coletiva. O premiê afirmou que novas tarifas impostas pelos EUA ao Canadá são "insultantes". Ele afirmou que medidas em retaliação às de Washington entrarão em vigor no dia 1º de julho. "Os canadenses são educados e razoáveis, mas não seremos intimidados", disse.
"O primeiro-ministro Justin Trudeau, do Canadá, agiu de maneira tão dócil e moderada durante nossas reuniões no G7 para então dar uma entrevista coletiva depois que eu fui embora e dizer que 'as tarifas dos EUA são meio insultantes' e que 'ele não vai ser intimidado'. Muito desonesto e fraco. Nossas tarifas são uma resposta às dele de 270% sobre laticínios", escreveu Trump.
Com base nas "falsas declarações" do premiê canadense, Trump disse ter instruído representantes dos EUA a não endossar o comunicado conjunto.
Em resposta, o gabinete de Trudeau afirmou que o primeiro-ministro não disse nada na entrevista coletiva que não houvesse dito antes – tanto em público quanto em conversas particulares com Trump.
Neste domingo, em entrevista à emissora CNN, o principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, reforçou que Washington abandonou o comunicado conjunto porque o premiê canadense "nos apunhalou pelas costas" e instigou uma "traição contra o presidente Trump".
Segundo o documento que havia sido assinado pelos líderes do G7 ao final da cúpula, as sete nações concordaram com a necessidade de um "comércio livre, justo e mutuamente benéfico". "Nós nos esforçamos para reduzir barreiras tarifárias, barreiras não tarifárias e subsídios", diz o texto.
O comunicado final, resumindo os pontos de consenso entre os países, é emitido tradicionalmente ao fim da cúpula que ocorre anualmente entre os líderes das nações do G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais União Europeia.
O sucesso do documento conjunto, no entanto, vinha sendo ameaçado devido a divergências com o presidente americano, sobretudo na questão do comércio. As tensões provêm em grande parte da decisão de Trump de impor tarifas rígidas sobre as importações de aço e alumínio a cinco de seus seis aliados do G7, entre eles o Canadá, o segundo maior parceiro comercial dos EUA.
Recentemente, iniciou também uma investigação comercial que poderá provocar tarifas adicionais sobre carros importados, ameaça que Trump reiterou neste sábado.
Apesar das pesadas tarifas impostas tanto a adversários quanto a aliados, o próprio Trump surpreendeu neste sábado, antes de deixar La Malbaie, ao afirmar ser favorável a um mundo livre de tarifas.
Em aparente aceno a Trump, o comunicado do G7 prometeu pressionar por reformas rápidas na Organização Mundial do Comércio (OMC), que, segundo o presidente americano, tem sido um "desastre" para seu país. "Nós nos comprometemos a modernizar a OMC para torná-la mais justa o mais rápido possível", diz o texto.
A declaração de oito páginas do G7 também incluiu um compromisso conjunto de impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã, embora não tenham sido incluídos no texto detalhes de como isso será alcançado. Trump irritou aliados ao retirar, em maio, Washington do pacto nuclear com o Irã – fechado em 2015 com China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha.
Em relação ao clima, contudo, não houve um consenso entre os sete países. Sem os Estados Unidos, as demais nações rechaçaram a decisão do presidente americano de retirar o país do acordo climático de Paris no ano passado, sublinhando ainda mais a divisão dentro do G7.
Aliados reagem à atitude de Trump
Após Trump voltar atrás quanto ao comunicado conjunto, um representante da União Europeia disse que o bloco se aterá ao documento, como foi acordado por todos os participantes.
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, também destacou que, apesar da retirada de Trump, Berlim continua apoiando a declaração emitida pelo G7.
Em entrevista à emissora alemã ARD, a chefe de governo afirmou que o anúncio do presidente americano "por meio do Twitter foi algo desanimador e um tanto deprimente", mas insistiu que "ainda há boas razões para lutar pela parceria transatlântica".
Merkel também anunciou que, assim como o Canadá, a União Europeia está preparando medidas retaliatórias às tarifas americanas sobre o aço e o alumínio.
O ministro do Exterior alemão, Heiko Maas, por sua vez, afirmou que, "com um único tuíte", Trump foi capaz de "destruir a confiança muito rapidamente". "O mais importante agora é que a Europa permaneça unida e defenda seus interesses ainda mais agressivamente."
Um funcionário da presidência da França também reforçou o apoio do país ao documento do G7, afirmando que qualquer um que abandone os compromissos assumidos na cúpula demonstraria "incoerência e inconsistência".
Em comunicado, o gabinete de Macron enfatizou que "a cooperação internacional não pode ser ditada por ataques de raiva e declarações descartáveis". "Precisamos ser sérios e dignos de nosso povo. Nós assumimos compromissos e os mantemos", escreveu o Palácio do Eliseu.
O gabinete de Trudeau, por sua vez, declarou: "Nos concentraremos no que alcançamos aqui na cúpula do G7."
LPF/dpa/rtr/afp/efe/lusa
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O mês de junho em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/A. Machado
UE chega a acordo sobre migração
Após 12 horas de intensas negociações em Bruxelas, os líderes da União Europeia conseguiram chegar a um acordo sobre a migração, tema que vem causando atritos entre os Estados-membros. O novo pacto prevê medidas abrangentes para diminuir o fluxo migratório e traz alívio à chanceler federal alemã, Angela Merkel, evitando uma grave crise política em sua coalizão de governo. (29/06)
Foto: Reuters/F. Lenoir
Cota racial para estagiários
O presidente Michel Temer assinou um decreto que prevê que 30% das vagas de estágio na administração pública sejam destinadas a candidatos negros. A medida, segundo o governo, busca fortalecer a inserção desses jovens no mercado de trabalho. Empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras assinaram compromisso para a reserva das vagas, que vale também para jovens aprendizes. (28/06)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Vice de Trump no Brasil
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou famílias de imigrantes venezuelanos que vivem num abrigo em Manaus e aproveitou para reiterar suas críticas ao governo da Venezuela. "Uma ditadura brutal", afirmou o político. Na véspera, Pence se reuniu com o presidente Michel Temer em Brasília e prometeu destinar um milhão de dólares aos refugiados venezuelanos no Brasil. (27/06)
Foto: Getty Images/AFP/R. Oliveira
Vitória para o veto migratório de Trump
A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou a validade do controverso decreto do presidente Donald Trump proibindo a entrada de cidadãos de vários países de maioria muçulmana, rejeitando objeções de que a lei é discriminatória. A medida envolve a maior parte dos nacionais de Líbia, Irã, Somália, Síria e Iêmen. Trump saudou a decisão como uma "vitória tremenda para o povo americano". (26/06)
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O desfecho da agressão antissemita em Berlim
Um refugiado sírio de origem palestina de 19 anos foi considerado culpado por um tribunal de Berlim por lesão corporal grave e por ofender dois homens que caminhavam pela capital alemã usando quipás – chapéu característico do judaísmo. O ataque, ocorrido em abril, provocou indignação na Alemanha e incendiou o debate sobre a integração de jovens muçulmanos à sociedade alemã. (25/06)
Foto: Jüdisches Forum JFDA
Poder absoluto em pleito polêmico
Segundo resultados inoficiais, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayyip Erdogan, venceu as eleições presidenciais e parlamentares da Turquia, com maioria absoluta. O principal oposicionista, Partido Republicano do Povo (CHP), que teria ficado em segundo lugar, questiona os resultados divulgados, alegando ser necessário um segundo turno. (24/06)
Foto: picture-alliance/A. Hudaverdi Yaman
Britânicos querem definir Brexit
Dezenas de milhares foram às ruas no centro de Londres, exatamente dois anos depois da consulta em que os britânicos decidiram a saída de seu país da UE. Objetivo do movimento é conseguir que governo permita ao povo votar sobre o acordo que a primeira-ministra Theresa May fizer com o bloco comunitário. O Reino Unido está na fase final das negociações com Bruxelas sobre a separação. (23/06)
Foto: Imago/PA Images/M. Crossick
Homem que escapou do nazismo refaz rota
Um grupo de 40 ciclistas que partiu de Berlim chegou a Londres após cinco dias e mais de mil quilômetros de viagem. A rota foi a mesma feita por crianças judias há quase 80 anos, escapando do Holocausto. O mais velho deles é Paul Alexander, de 81 anos, um dos 10 mil menores que embarcaram em trens do chamado Kindertransport, iniciativa para salvar crianças do extermínio pelos nazistas. (22/06)
Foto: picture-alliance/empics/Yui Mok
Melania Trump visita crianças imigrantes
A primeira-dama dos EUA, Melania Trump, fez uma visita surpresa a um centro de acolhimento em McAllen, no Texas, que abriga cerca de 60 menores de idade. Eles foram separados de seus pais na fronteira com o México sob a política migratória de tolerância zero de seu marido, o presidente Donald Trump. Ali, ela disse querer ajudá-los a se reunir com suas famílias "o mais rápido possível". (21/06)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Harnik
Trump suspende separação de famílias
O presidente americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para impedir que crianças sejam separadas de seus familiares na fronteira com o México. A situação das famílias gerou críticas e indignação dentro e fora do país. O decreto de Trump impede a separação de pais e filhos ao permitir que eles sejam mantidos juntos em centros de detenção após entrarem ilegalmente no país. (20/06)
Foto: picture-alliance/dpa/Abac Press/O.Douliery
EUA deixam Conselho de Direitos Humanos
Os Estados Unidos anunciaram que estão deixando o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mencionando como uma das principais razões um "viés crônico contra Israel" dentro do órgão. A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, acusou a entidade de hipocrisia ao proteger violadores dos direitos humanos. País só retornará ao grupo se conselho passar por reformas, afirmou ela. (19/06)
Foto: Reuters/T.S. Jordan
Direitista é eleito presidente da Colômbia
O candidato direitista Iván Duque foi eleito o novo presidente da Colômbia, com 53,98% dos votos, frente a 41,81% obtidos por seu oponente de esquerda, Gustavo Petro. Seu partido conservador Centro Democrático é liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Em discurso de vitória, Duque declarou querer construir consensos e unir o país, e prometeu "correções" no acordo de paz com as Farc. (17/06)
Foto: Getty Images/AFP/P. Arboleda
EUA e China à beira de guerra comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou a imposição de novas tarifas às importações chinesas, no valor de 50 bilhões de dólares, levando ao campo comercial uma guerra que, até então, estava sendo travada nas palavras. Pequim, por sua vez, anunciou que reagirá na mesma moeda, impondo sobretaxas no mesmo valor que atingirão 659 produtos vindos dos EUA, incluindo a soja. (15/06)
Foto: picture alliance/AP/A. wong
Começa a Copa da Rússia
Foi dada a largada à Copa do Mundo de 2018, com uma goleada da Rússia contra a Arábia Saudita logo no jogo de abertura. Em Moscou, os anfitriões fizeram 5 a 0. Antes disso, o cantor britânico Robbie Williams e a russa Aida Garifullina cantaram na cerimônia de abertura, que contou ainda com o jogador brasileiro Ronaldo, campeão nas Copas de 1994 e 2002, eleito pela Fifa para abrir o evento. (14/06)
Foto: picture-alliance/empics/T. Goode
Copa de 2026 tem local definido
A Fifa decidiu que a candidatura conjunta entre México, EUA e Canadá sediará a Copa do Mundo de 2026. Contou na escolha sobretudo o fato de a tríplice candidatura não demandar grande investimento. O valor estimado pelos três países é de 2,16 bilhões de dólares. Como comparação, a Rússia, sede de 2018, já desembolsou mais de 11 bilhões. Estima-se que o Brasil tenha gastado 10 bilhões. (13/06)
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Trump e Kim assinam acordo histórico
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, protagonizaram um encontro histórico em Cingapura e assinaram um acordo que promete encerrar décadas de tensões militares. Na declaração conjunta, Pyongyang assegurou "seu firme compromisso com a completa desnuclearização da Península Coreana", e Washington prometeu garantias de segurança à Coreia do Norte. (12/06)
Foto: Reuters/K. Lim
Robert de Niro xinga Trump em premiação
"Vou dizer uma coisa: 'Fuck' Trump", começou Robert de Niro seu discurso na entrega do Prêmio Tony. Ator deixou a etiqueta de lado, e plateia do prêmio dedicado ao teatro americano aplaudiu efusivamente. "Não é mais 'fora, Trump'. É 'fuck' Trump", concluiu. Não é a primeira vez que De Niro, crítico aberto de Trump, xinga o presidente dos EUA. (11/06)
Foto: Getty Images/T. Wargo
Cem anos do voto feminino no Reino Unido
Milhares de mulheres saíram às ruas em várias cidades do Reino Unido para celebrar o centenário da lei que deu às primeiras mulheres o direito ao voto no país. As manifestantes aproveitaram para reivindicar a plena igualdade de direitos. As capitais das quatro nações britânicas, Londres, Edimburgo, Cardiff e Belfast, sediaram marchas simultâneas, que homenagearam o movimento sufragista. (10/06)
Foto: Imago/i Images
Londres celebra 92 anos da rainha
A rainha Elizabeth 2ª, que completou 92 anos em 21 de abril, assistiu ao tradicional desfile militar Trooping the Colour, que desde 1748 comemora oficialmente o aniversário dos monarcas britânicos. Mais de mil soldados participaram da celebração. Estiveram presentes os príncipes Charles, William e Harry, com suas respectivas esposas, Camilla, Kate Middleton e Meghan Markle. (09/06)
Foto: Reuters/P. Nicholls
Astronautas chegam à ISS
A tripulação da missão 'Horizons' chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) para realizar mais de 60 experimentos científicos. O primeiro a entrar na ISS foi o comandante da agência russa Roscosmos, Sergei Prokopyev, seguido do astronauta alemão da Agência Espacial Europeia (ESA) Alexander Gerst e, por último, da astronauta americana da NASA Serena Auñón-Chancellor. (08/06)
Foto: picture-alliance/dpa
Governo majoritariamente feminino
Os 17 ministros e ministras que formam o governo espanhol do socialista Pedro Sánchez tomaram posse, diante do rei Felipe 6°. O novo gabinete é formado por 11 mulheres e seis homens: o Executivo mais feminino da história da Espanha e da União Europeia (UE). (07/06)
Foto: picture-alliance/dpa/J.J. Guillen
Fogo em Londres
Mais de 100 bombeiros trabalharam na extinção de um incêndio num hotel de luxo, de 12 andares, no centro de Londres. A densa coluna de fumaça que saía do hotel Mandarin Oriental, inaugurado em 1902, podia ser vista em diversos pontos da cidade. As causas do incêndio estão sendo investigadas. (06/06)
Foto: picture-alliance/J. Stillwell
Rastro de destruição na Guatemala
O governo da Guatemala anunciou um plano de reconstrução viária e de casas para as pessoas atingidas pela erupção do Vulcão de Fogo no domingo, que deixou ao menos 70 mortos, 476 feridos e mais de 3,2 mil desabrigados. Ao todo, mais de 1,7 milhão de guatemaltecos foram afetados pela erupção . As equipes de busca continuam procurando desaparecidos em meio às cinzas. (05/06)
Foto: Reuters/L. Echeverria
Primeiras motoristas
A Arábia Saudita começou a expedir carteiras de motorista para mulheres que poderão dirigir em seu território a partir de 24 de junho. O país era o único do mundo que ainda proibia mulheres de conduzir automóveis. Em comunicado, o governo afirmou que expediu a carteira para dez mulheres que já tinham permissão de dirigir em outros países. (04/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Saudi Information Ministry
Presidente alemão pede perdão por perseguição de homossexuais
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu perdão aos homossexuais pelos crimes do nazismo e pelas perseguições sofridas no pós-guerra. Em cerimônia em Berlim comemorando os 10 anos de inauguração do monumento às vítimas homossexuais do regime nazista, ele frisou que gays e lésbicas continuaram sendo perseguidos mesmo após o fim do Terceiro Reich. (03/06)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Sánchez toma posse na Espanha
O socialista Pedro Sánchez tomou posse oficialmente como presidente do governo da Espanha, diante do rei Felipe 6° e na presença de seu antecessor, o conservador Mariano Rajoy. Na cerimônia, Sánchez prestou juramento sem fazer uso da Bíblia e do crucifixo, como é tradicional na Espanha. A ascensão de Sánchez marcou a volta dos socialistas ao poder na Espanha após hiato de quase sete anos. (02/06)
Foto: picture-alliance/dpa
Demissão de presidente da Petrobras
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo, durante uma reunião com o presidente Michel Temer. Parente vinha enfrentando críticas devido à sua política de combustíveis, que elevou valores dos combustíveis e culminou na greve dos caminhoneiros. Em sua carta de demissão, ele disse que sua permanência na estatal "deixou de ser positiva". (01/06)