Casa Branca anuncia que presidente dos EUA vai defender agenda de seu governo em evento na Suíça. Encontro acontece sob lema que contrasta com política isolacionista implementada pelo líder americano.
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A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (09/01) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai defender a política econômica do seu governo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, realizado entre os dias 22 a 26 de janeiro.
"O presidente acolhe oportunidades de avançar sua agenda America First com líderes mundiais", afirmou Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca. Ela acrescentou que Trump "está ansioso em promover suas políticas para fortalecer os negócios americanos, indústrias americanas e trabalhadores americanos".
Essa será a segunda vez que um presidente dos Estados Unidos estará no Fórum Econômico Mundial, depois do democrata Bill Clinton, em 2000.
Durante os mandatos de Barack Obama, de 2009 a 2017, os Estados Unidos estiveram representados no evento pelo vice-presidente Joe Biden e pelo secretário de Estado John Kerry.
No encontro, 60 líderes mundiais e centenas de executivos de companhias globais estarão reunidos sob o tema "Criando um futuro compartilhado em um mundo fraturado". O slogan contrasta com as políticas comerciais, ambientais e de segurança de Trump, de tendência isolacionista e que são motivos de críticas de aliados tradicionais.
Entre os líderes que deverão comparecer ao resort suíço, estão o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra britânica, Theresa May.
MD/lusa/dpa
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Trechos de "Fogo e Fúria", o livro sobre os bastidores da Casa Branca de Trump
Mesmo antes de sua publicação, livro do jornalista Michael Wolff já causa irritação em Washington. Com base em mais de 200 entrevistas, obra oferece rara visão interna da Casa Branca e da campanha eleitoral.
Foto: picture-alliance/AP/B. Anderson
"Fogo e fúria"
Trechos já publicados do livro do jornalista americano Michael Wolff "Fogo e Fúria: por dentro da Casa Branca de Trump" revelam o que acontece nos bastidores do centro do poder nos EUA, da busca por segurança em hambúrgueres aos sonhos presidenciais de Ivanka Trump.
Foto: picture-alliance/AP/B. Camp
"Melania em lágrimas"
"O filho de Trump, Don Jr., disse a um amigo que pouco depois das 20h, na noite da eleição, quando parecia confirmada a inesperada tendência de que Trump realmente poderia vencer, seu pai parecia ter visto um fantasma. Melania caiu em lágrimas – que não eram de alegria. Em pouco mais de uma hora, um Trump confuso se transformou num Trump incrédulo e depois num Trump assustado."
Foto: picture-alliance/AP/V. Mayo
Ivanka Trump, "primeira mulher presidente"
"Comparando riscos e ganhos, tanto Jared (Kushner) quanto Ivanka decidiram aceitar cargos na Casa Branca, contrariando o conselho de quase todos que conheciam... Ambos fizeram um acordo sério: se algum dia surgir a oportunidade, ela será a candidata à presidência. A primeira mulher presidente, brincou Ivanka, não seria Hillary Clinton, mas Ivanka Trump."
Foto: picture-alliance/AP/M. Sohn
Buscando refúgio em "fast food"
"Ele tinha um medo antigo de ser envenenado, e essa é uma das razões pelas quais ele gostava de comer no McDonald's: ninguém sabia que ele iria aparecer, e a comida já estava pronta, o que era seguro."
Foto: Instagram
As teorias de Bannon
"O verdadeiro inimigo, segundo Bannon, era a China. A China seria a primeira frente numa nova Guerra Fria. A China é tudo. Nada mais importa. Se não lidarmos direito com a China, não vamos lidar direito com nada. Tudo é muito simples. A China está onde a Alemanha nazista estava em 1929 e 1930. Os chineses, como os alemães, são as pessoas mais racionais do mundo, até deixarem de ser."
Foto: picture-alliance/AP/B. Anderson
Bannon: Donald Jr. foi "traidor"
"Donald Trump Jr., Jared Kushner e o chefe da campanha, Paul Manafort acharam uma boa ideia se encontrar com um governo estrangeiro na sala de conferências no 25º andar do Trump Tower – e sem advogados... Mesmo se você acha que não se tratava de traição, falta de patriotismo ou uma bosta ruim, e eu acho que foi tudo isso, você deveria ter chamado o FBI imediatamente", disse Bannon.
Foto: picture-alliance/AP/C. Kaster
"Perder era ganhar"
"Se tivesse perdido a eleição, Trump se tornaria muito famoso e ao mesmo tempo um mártir da Hillary Idiota. Sua filha Ivanka e o genro Jared se tornariam celebridades internacionais. Steve Bannon se tornaria o chefe de fato do movimento Tea Party. Melania Trump, que havia obtido do marido a garantia de que ele não seria presidente, poderia voltar a ter almoços discretos. Perder era ganhar."