Trump volta a mentir sobre eleição e acena com retorno
David Sloan
1 de março de 2021
Ex-presidente mostra, em primeiro discurso desde que deixou a Casa Branca, que se consolidou como liderança do partido. Nem impeachments nem gestão desastrosa da pandemia e da economia reduziram esse apoio.
Anúncio
Uma estátua dourada em tamanho natural de Donald Trump, de calças estampadas com a bandeira americana, foi empurrada para dentro do salão de convenções, abrindo oficialmente a reunião anual do Partido Republicano dos Estados Unidos. O tema da Conferência Conservadora de Ação Política (CPAC, na sigla em inglês) de 25 a 28 de fevereiro de 2021 pode ter sido "América não cancelada", mas todos os olhos estavam fixados em Trump.
Devido às restrições ditadas pelo novo coronavírus, em vez de se realizar em Washington, como de praxe, o encontro foi transferido para a ensolarada Orlando, Califórnia, onde as regras para a pandemia são menos rigorosas. E o entusiasmo pelo ex-presidente era inegável.
"Trump é o futuro do partido", afirmou à DW a congressista Marjorie Taylor Greene, que tem apoiado diversas teorias de conspiração. Uma série de adeptos fiéis subiu ao palco para celebrar seu antigo líder e se exibir como possíveis sucessores em 2024. Os participantes circulavam pelo local ostentando seus artigos trumpistas favoritos, incluindo bonés "Make America Great Again" e outras peças de vestuário com as mais populares tiradas do milionário.
Sany Dash ainda estava vendendo peças da eleição de 2020 durante o fim de semana, mas algumas horas antes do bombástico discurso do político populista desempacotou novos acessórios "Trump 2024".
"Só voto em gente fora do sistema", explicou o comerciante, que não tem interesse em nenhum outro candidato republicano potencial para o próximo pleito presidencial. "Votei em Obama porque ele era de fora, mas ele entrou para o sistema, e por isso votei em Trump."
De olho em 2024
Apesar de ter perdido a Casa Branca, o Senado e a Câmara dos Representantes em 2020, o ex-presidente se consolidou como um líder do partido, e seus dois impeachments, uma pandemia grassante e a economia debilitada não reduziram esse apoio.
Segundo uma pesquisa recente da Universidade Quinnipiac, 75% dos republicanos querem que Trump continue desempenhando um papel significativo no partido. E os presentes ao CPAC de Orlando deixaram claro que apostam nele como próximo candidato presidencial.
"Donald Trump vai concorrer em 2024", pontificou o congressista republicano e trumpista convicto Matt Gaetz, explicando tratar-se do melhor candidato para representar o partido, tanto no curto como no longo prazo.
Embora alguns líderes republicanos tenham feito algumas tentativas tímidas de se distanciar do magnata nova-iorquino, rapidamente constataram que a influência dele chegou para ficar. No início de fevereiro, o líder da minoria republicana do Senado, Mitch McConnell, criticara o papel do ex-presidente na invasão do Capitólio em 6 de janeiro, porém mais tarde disse à imprensa que o apoiaria, caso ele fosse o representante republicano nas próximas eleições.
Outro vendedor de artigos trumpistas, pedindo para permanecer anônimo, comentou que não confiaria em nenhum dos outros republicanos que pretendem concorrer um 2024, e votará em Trump, ou, caso ele não concorra, em seu filho mais velho, Donald Jr..
Sem espaço para dissidências
Normalmente a CPAC é uma oportunidade para identificar o político mais promissor para a liderança futura dos republicanos. Desta vez, contudo, quem pretender assumir as rédeas do partido terá que esperar um pouco mais. Os presentes só estavam interessados no 45º presidente, vasculhando os saguões à procura de alguém com qualquer tipo de ligação com ele.
Quando o ex-secretário de Habitação Ben Carson e o ex-secretário de Estado Mike Pompeo abriram caminho por entre a multidão, admiradores de Trump os cercaram, na esperança de dar um abraço ou tirar um selfie com os integrantes da administração anterior.
Tal celebração trumpista cria um ambiente inóspito para eventuais dissidentes. Os dez republicanos que votaram na Câmara para cassar o então chefe de Estado por seu papel na insurreição de 6 de janeiro estão sendo sob a mira do resto do partido.
Segundo Taylor Greene, esses parlamentares deveriam prestar atenção no inimigo real, o Partido Democrata. Gaetz foi mais longe, antecipando que qualquer um que tenha se oposto a Trump teria problemas em manter o próprio cargo nas primárias de 2022, e ameaçou fazer campanha ativa contra seus próprios colegas.
Anúncio
Ameaça de uma "terceira" vitória
O dia de encerramento da CPAC foi o evento principal: durante todo o fim de semana, os políticos tinham geralmente falado perante um público rarefeito, mas quando Trump subiu ao palco, foi recebido com uma introdução de astro de rock.
Em seu primeiro discurso público desde que deixou a presidência, pouco mais de um mês atrás, o político de 74 anos aproveitou para sacramentar sua dominância do Partido Republicano, e imediatamente atacou o presidente Joe Biden e o Partido Democrata.
Além de seguir afirmando falsamente que a eleição de novembro de 2020 foi manipulada e que ele seria o vencedor real, o ex-dirigente citou nominalmente todos os parlamentares de ambas as câmaras do Congresso que votaram por sua cassação. Cada nome foi recebido com vaias.
Numa iniciativa que poderá fragmentar ainda mais o partido, prometeu cuidar ativamente para que "republicanos fortes" sejam eleitos. Entretanto a pergunta que estava em todas as cabeças era: ele vai concorrer à presidência em 2024?
Sem confirmar concretamente uma nova investida, Trump insinuou, aludindo a Biden e os democratas: "Talvez eu até decida derrotar eles uma terceira vez" – contando também, naturalmente, a falsa alegação de ter vencido o pleito mais recente. A sugestão de mais uma corrida pela Casa Branca despertou brados de aprovação da multidão, confirmando mais uma vez que ele conta com grande apoio no Partido Republicano.
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Adriano Machado/REUTERS
Índia lança com sucesso satélite brasileiro
A Índia lançou com sucesso o Amazônia 1, o primeiro satélite completamente desenvolvido e produzido pelo Brasil. O lançamento ocorreu da base indiana em Sriharikota. Em apenas 17 minutos após o lançamento, o satélite alcançou seu destino, a 752 quilômetros de altitude da Terra, e se separou do foguete PSLV-C51. O equipamento será utilizado para monitorar desmatamento da floresta amazônica. (28/02)
Foto: Arun Sankar/AFP
Câmara dos EUA aprova pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conquistou sua primeira vitória legislativa com a aprovação da Câmara dos Representantes a um pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares para enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia de covid-19. A proposta segue para o Senado, onde os democratas planejam uma manobra legislativa para aprová-la sem precisar do apoio de republicanos. (27/02)
Foto: Captital Pictures/picture alliance
UE quer passaporte para vacinados até meio do ano
A União Europeia quer estabelecer um sistema de passaportes para vacinados contra a covid-19 antes das férias de verão, no meio do ano. O setor turístico é fundamental para várias economias do bloco, sobretudo do sul europeu. O assunto foi tratado na noite de quinta-feira (25/02), em cúpula de líderes da UE. Países como Grécia, Espanha e Itália acreditam que o passaporte facilitaria as viagens.
Foto: Olivier Hoslet/AP Photo/picture alliance
Presidente da Alemanha critica ceticismo com vacinas
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu aos cidadãos do país que confiem em todos os imunizantes contra a covid-19 já aprovados, e disse ter "pouca consideração pela relutância contra uma ou outra vacina". Isso é "um problema de luxo", afirmou na quinta-feira (25/02), lembrando que há pessoas em outros países ainda muito longe de serem imunizadas.
Foto: Wolfgang Kumm/dpa/picture alliance
Venezuela expulsa embaixadora da União Europeia
O governo da Venezuela declarou na quarta-feira (24/02) que a embaixadora da União Europeia em Caracas, Isabel Brilhante, é persona non grata e deu a ela 72 horas para deixar o país. A decisão é uma resposta a sanções impostas dois dias atrás pelo bloco contra 19 políticos e autoridades venezuelanos. O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, entregou a ordem de expulsão pessoalmente a Brilhante.
Foto: Ariana Cubillos/AP Photo/picture alliance
Alemanha registra oscilação recorde de temperatura em fevereiro
Primeiro neve e frio congelante, e poucos dias depois clima ameno similar ao da primavera. A Alemanha registrou neste mês a sua maior oscilação de temperatura entre semanas desde o início dos registros, na cidade de Göttingen. Em 14 de fevereiro, foi registrada temperatura de 23,8 ºC negativos. Em 21 de fevereiro, a estação registrou temperatura de 18,1 ºC, aumento de 41,9 ºC em uma semana.
Foto: Felix Kästle/dpa/picture alliance
Meio milhão de mortos pela covid nos EUA
Os Estados Unidos ultrapassaram a trágica marca de 500 mil mortes relacionadas à covid-19. "Hoje atingimos um marco verdadeiramente triste e comovente", declarou o presidente Joe Biden em discurso emocionado na Casa Branca. "Mais americanos morreram em um ano nesta pandemia do que na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra e na Guerra do Vietnã combinadas." (22/02)
Foto: Evan Vucci/AP/picture alliance
Mianmar dá adeus a jovem morta em ato contra golpe militar
Milhares de pessoas participaram na capital de Mianmar do funeral da primeira pessoa morta durante protestos contra o golpe militar no país. Mya Thwate Thwate Khaing morreu dois dias antes no hospital onde estava internada desde que foi baleada na cabeça pela polícia em 9 de fevereiro – dois dias antes do seu 20º aniversário –, quando participava de protesto na capital, Naypyidaw. (21/02)
Foto: AP Photo/picture alliance
Dois mortos e dezenas de feridos durante protestos em Mianmar
Pelo menos duas pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas durante protestos contra a junta militar em Mianmar, no dia mais sangrento em mais de duas semanas de protestos. contra o golpe de Estado ocorrido no país As forças de segurança dispararam munição real contra participantes de um ato em Mandalay, a segunda maior cidade do país. (20/02)
Foto: AP/picture-alliance
Bolsonaro demite presidente da Petrobras
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e indicou para o cargo o general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa de Michel Temer e atual diretor-geral da Itaipu Binacional. O anúncio vem em meio a críticas do presidente à política de preços da Petrobras e após fazer ameaças de "mudanças" na estatal. (19/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/L. Correa
Robô da Nasa pousa na superfície de Marte
O rover Perseverance, da Nasa, pousou com sucesso na cratera Jezero, em Marte. Ele será o quinto robô-jipinho a explorar o planeta vermelho. Sua missão será procurar evidências de material orgânico genuinamente marciano e comprovar se já houve, ou se ainda há, algum tipo de vida por lá. Logo após o pouso, o Perseverance enviou sua primeira imagem da superfície marciana (a foto acima). (18/02)
Foto: NASA/AP Photo/picture alliance
Deputado bolsonarista preso
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a determinação do ministro Alexandre de Moraes de prender em flagrante o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), depois de ele ter publicado um vídeo em que insulta vários juízes da Corte. Silveira, que é da base aliada do presidente Jair Bolsonaro, havia sido detido na véspera. A PGR apresentou uma denúncia contra o deputado. (17/02)
Foto: Bruno Rocha//Fotoarena/imago images
Rapper é preso na Espanha
Símbolo para alguns da liberdade de expressão na Espanha, o rapper Pablo Hasél foi detido para cumprir uma pena de prisão de nove meses por tuítes nos quais atacou a monarquia e as forças de segurança do país. Em Madri e em Barcelona houve manifestações de apoio a ele. Cerca de 200 artistas, entre os quais Pedro Almodóvar e Javier Bardem, assinaram um manifesto em sua defesa. (16/02)
Foto: J. Martin/AFP/Getty Images
Primeira mulher à frente da OMC
A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala se tornou a primeira mulher e a primeira africana à frente da Organização Mundial do Comércio. A nomeação da economista de 66 anos foi decidida durante uma reunião extraordinária. Ela disse que sua prioridade será abordar as consequências econômicas e de saúde da pandemia e implementar as respostas políticas necessárias para a retomada da economia global. (15/02)
Foto: Gian Ehrenzeller/KEYSTONE/dpa/picture alliance
Corrente de amor
Na data em que vários países celebram o Dia dos Namorados, mulheres fizeram um cordão humano em São Petersburgo, na Rússia, em solidariedade aos presos políticos e todos aqueles que sofreram perseguições política e violência policial. Por toda a Rússia, foram registrados também protestos em favor do líder oposicionista Alexei Navalny, que está preso. (14/02)
Foto: Peter Kovalev/TASS/dpa/picture alliance
Para além de esquis e trenós
O inverno rigoroso mantém a Alemanha em suas garras, com neve e vários graus abaixo de zero. No entanto alguns corajosos se recusam a esperar por temperaturas bem mais amenas. Como este homem da cidade de Magdeburg, que, desdenhando o equipamento convencional de esporte e diversão na neve, remanejou uma prancha de remo em híbrido de esqui e trenó. (13/02)
Foto: Ronny Hartmann/AFP
Draghi será o novo primeiro-ministro da Itália
O ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi aceitou o convite do presidente italiano, Sergio Mattarella, para assumir o cargo de primeiro-ministro de Itália, depois de ter garantido o apoio de quase todos os partidos do Parlamento. O novo governo italiano é composto por 23 ministérios,comandados por tecnocratas e políticos de várias legendas. (12/02)
Foto: Alessandro Di Meo/LaPresse/ZUMA/dpa/picture alliance
Eurodeputados pedem renegociação do acordo com Mercosul
A suspensão da ratificação e a reabertura das negociações do acordo comercial entre a UE e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento e a escassez de mecanismo no pacto que garantam a proteção ambiental é defendida por 65 eurodeputados. O pedido foi feito numa carta enviada ao premiê português, António Costa, cujo país detém a presidência da UE nos primeiros seis meses deste ano. (11/02)
Foto: CARL DE SOUZA/AFP/Getty Images
Alemanha prorroga lockdown até 7 de março
A Alemanha decidiu estender até 7 de março o lockdown em vigor no país. A extensão do confinamento ocorre, principalmente, devido à preocupação com as novas variantes do coronavírus. Essa é a terceira prorrogação do atual lockdown, que até então estava previsto para terminar em 14 de fevereiro. (10/02)
Foto: Michael Sohn/AP/picture alliance
Missão da OMS diz ser improvável que coronavírus venha de laboratório
A missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Wuhan disse que é extremamente improvável que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório chinês. Os cientistas apresentaram duas prováveis hipóteses para a origem da covid-19: um hospedeiro animal intermediário ou transmissão por meio de alimentos congelados. (09/02)
Foto: Aly Song/REUTERS
Bolsonaro recoloca no Planalto assessor demitido por usar avião da FAB
Um ano após escândalo tachado de imoral pelo presidente, José Vicente Santini ganha novo cargo importante no governo. Ele é amigo dos filhos de Bolsonaro e havia sido exonerado por usar jato da FAB em viagem à Índia. Santini foi nomeado secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. Sua nomeação foi assinada pelo próprio Bolsonaro. (08/02)
Foto: Marcos Corrêa/PR
Geleira causa desastre na Índia
As autoridades da Índia lançaram uma grande operação de busca após uma geleira do Himalaia se romper, derrubar uma pequena represa e causar inundações. Houve mortes, e dezenas de pessoas estão desaparecidas. O desastre aconteceu quando uma porção do glaciar Nanda Devi se rompeu na região de Tapovan, no norte do estado de Uttarakhand. (07/02)
Foto: KK Productions/AP/picture alliance
Militares bloqueiam internet em Mianmar em meio a protesto antigolpe
A junta militar que tomou o poder em Mianmar bloqueou o acesso à internet, enquanto milhares de pessoas saíam às ruas para denunciar o golpe de Estado e exigir a libertação da líder deposta do país, Aung San Suu Kyi, que foi presa quando os militares assumiram o governo. (06/02)
Foto: STR/AFP/Getty Images
Ex-secretária nazista é acusada de cumplicidade em mortes
Promotores alemães anunciaram que acusaram formalmente uma ex-secretária de um campo de concentração nazista de cumplicidade no assassinato de 10 mil pessoas. É o primeiro caso criminal contra uma funcionária de um campo nazista nos últimos anos. Os promotores afirmaram que a mulher trabalhou no campo de concentração de Stutthof, nas proximidades da antiga Danzig (atualmente Gdansk). (05/02)
Foto: Getty Images/AFP/W. Radwanski
Reino Unido revoga licença de emissora chinesa
O órgão regulador do setor audiovisual britânico retirou a licença de transmissão da emissora chinesa CGTN no país, citando o controle do Partido Comunista chinês sobre a programação do canal. Reguladores britânicos disseram que tomaram a decisão após uma investigação concluir que a licença havia sido concedida "indevidamente para a empresa Star China Media Limited". (04/02)
Foto: Leon Neal/Getty Images
Draghi aceita tentar formar novo governo na Itália
O ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi concordou em tentar formar um novo governo na Itália, após a coalizão anterior, liderada pelo premiê Giuseppe Conte, ter colapsado em meio a disputas partidárias sobre o enfrentamento da pandemia. Draghi, que tem 73 anos e não é filiado a partido político, foi incumbido da missão pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella. (03/02)
Morre ex-capitão inglês que arrecadou milhões para sistema de saúde
Morre Thomas Moore, o veterano da 2º Guerra Mundial que comoveu a população britânica com seus esforços de arrecadação de fundos para combater a pandemia. Moore, de 100 anos, fora internado dois dias antes, após ter recebido diagnóstico positivo de covid-19. Ele se tornou referência de solidariedade ao arrecadar milhões de libras para os serviços de saúde do Reino Unido em 2020. (02/02)
Foto: Justin Tallis/AFP
Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado. Ele substitui Davi Alcolumbre (DEM-AP), que comandou a Casa por dois anos. Sua candidatura foi apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro e por Alcolumbre. Favorito na disputa, ele foi eleito na primeira rodada. Ele recebeu ainda o apoio de dez bancadas: PSD, PP, PT, DEM, PDT, PROS, PL, Republicanos, Rede e PSC. (01/02)