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PolíticaEl Salvador

TSE de El Salvador ratifica Nayib Bukele como presidente

18 de fevereiro de 2024

Ex-empresário do partido Novas Ideias reelegeu-se com quase 85% dos votos. Tendo o combate à corrupção como plataforma, sua orientação política é incerta, oscilando entre conservadorismo, liberalismo e populismo.

Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, e esposa Gabriela comemoram reeleição após fechamento das urnas, 04/02/2024
Nayib Bukele e esposa Gabriela comemoram reeleição após fechamento das urnas, em 04/02/2024Foto: Mika Otsuki/The Yomiuri Shimbun/AP Images/picture alliance

O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) de El Salvador anunciou neste sábado (17/02) a vitória de Nayib Bukele nas eleições presidenciais, com 84,6% dos votos. Um documento assinado pelos cinco magistrados do órgão, publicado nas redes sociais, confirma a escolha do presidente e vice-presidente, Félix Ulloa, para o período 2024-2029.

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Bukele torna-se assim o primeiro presidente salvadorenho a ser reeleito, desde que o país adotou a democracia, após décadas de ditadura militar. No entanto, legalmente este será o primeiro de seus dois mandatos possíveis, com base na polêmica alteração de um critério de interpretação da Constituição, em 2021.

De acordo com os resultados oficiais, seu partido, o Novas Ideias, obteve um total de 2.700.725 votos, a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) 204.167 (6,4%), e a Aliança Republicana Nacionalista (Arena) 177.881 (5,57%). A taxa de participação foi de 52,6%.

Combate à corrupção, nem à direita, nem à esquerda

Governando o país centro-americano desde 2019, Nayib Bukele tem sido descrito como conservador, mas também associado ao liberalismo econômico e ao populismo. Seu Novas Ideias tem o combate à corrupção como principal plataforma, rejeitando tanto o rótulo de direita quanto de esquerda.

O ex-empresário era o grande favorito do pleito de 4 de fevereiro, em que concorreram também cinco candidatos de partidos da oposição, mas praticamente sem chances de vencer. China esteve entre os primeiros países a saudarem sua vitória, ao lado dos vizinhos centro-americanos, assim que anunciados os resultados das urnas.

av/le (Lusa,EFE)