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Turismo sobre as águas

(pt/sv)17 de abril de 2004

A Alemanha possui mais de sete mil quilômetros de vias fluviais. Alguns destes rios são rotas turísticas muito apreciadas, até mesmo pelos adeptos de cruzeiros marítimos.

Viagem pelo Reno: rio dos poetasFoto: DW

Um cruzeiro marítimo: o que para alguns significa o máximo em elegância, desperta em outros a sensação de um odor embolorado de tédio e monotonia. No entanto, aquilo que se vê do convés de um navio não é sempre símbolo de chatice.

Na Alemanha, uma alternativa aos consagrados cruzeiros em alto-mar é a opção por navegar em águas nacionais – com direito a rastrear a história e a cultura do país. Agências de viagem oferecem pacotes turísticos sobre as águas alemãs para todos os gostos, para navegar no Reno, Weser, Danúbio ou Mosela.

Loreley, St. GoarshausenFoto: Illuscope

Reno: rio dos poetas e pensadores

O Reno é, entre os rios alemães, o mais conhecido, principalmente por ter sido mencionado por uma horda imensa de escritores, sobretudo por pintores e poetas românticos, que descobriram os tesouros naturais do rio há um século e meio atrás.

Heinrich Heine, por exemplo, dedicou aos recifes da Loreley um de seus poemas mais conhecidos. Uma viagem ao longo do Reno, diga-se de passagem, é tida como uma rota extremamente romântica, apesar dos vários bancos de areia existentes pelo caminho.

Danúbio entre Kelheim e WeltenburgFoto: Bayern Tourismus

Atrás dos rastros romanos

Aquele que quiser realmente conhecer a história e a cultura do sul alemão, não pode deixar de conhecer o curso do Danúbio dentro do país. Como segundo rio mais caudaloso de toda a Europa, o Danúbio tem sido uma “testemunha histórica” desde os tempos em que os romanos navegavam por ali.

Uma viagem interessante pelo Danúbio passa pela histórica Regensburg, seguindo até a bela Passau, até ultrapassar a fronteira alemã em direção a Viena e depois Budapeste. No caminho, incontáveis castelos, burgos e vinhedos para o deleite dos olhos.

Antiga sede da Bauhaus em DessauFoto: AP

Natureza e cultura

Uma viagem de navio pelo Oder – o rio alemão que corre ao leste do país – é ao mesmo tempo um percurso ao longo da fronteira teuto-polonesa, com todos seus parques naturais (como o Märkische Schweiz) e os pântanos típicos da região.

Quem tem intenção de ir da alemã Magdeburg até Praga, não deve seguir de olho no relógio. A rota, ao longo do Rio Elba – a prinicipal artéria fluvial que liga o Nordeste ao Sudeste europeu, com mil quilômetros de extensão – merece tempo e atenção.

No caminho, vale uma visita a Dessau (que nos anos 20 abrigou a escola Bauhaus), a Wittenberg (cidade natal de Martinho Lutero), Meissen (famosa por suas porcelanas) e à bela Dresden, capital da Saxônia.

Prefeitura de BremenFoto: AP

Contos de fadas no Weser

Também os personagens dos contos de fadas alemães podem ser “reconhecidos” em viagens pelos rios do país. A rota que segue o Weser leva ao norte alemão, onde se pode conhecer os saltimbancos de Bremen (Bremer Stadtmusikanten) ou o flautista de Hamelin, em Hameln.

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