Twitter suspende 235 mil contas que promoviam terrorismo
19 de agosto de 2016
Empresa americana apresenta balanço dos últimos seis meses e afirma que número de suspensões aumentou mais de 80% em relação ao ano anterior. Desde meados de 2015, 360 mil contas foram banidas da rede social.
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O Twitter anunciou nesta quinta-feira (18/08) que suspendeu, nos últimos seis meses, 235 mil contas que faziam apologia ao terrorismo. Somadas aos números anunciados em fevereiro, o número de contas banidas da rede social chegou a 360 mil desde meados de 2015.
A empresa americana afirmou que as contas apagadas contribuem significativamente na redução desse tipo de atividade na rede social. De acordo com o Twitter, o número diário de suspensões aumentou mais de 80% desde o ano passado e atingiu níveis máximos imediatamente após a ocorrência de atentados terroristas.
A empresa disse ainda que ampliou o tamanho das equipes que buscam contas que promovem o terrorismo e a violência. Essa expansão permitiu uma redução no tempo de atuação para identificar esse problema.
"No futuro vamos seguir investindo tanto em tecnologia como em outros recursos para enfrentar esse problema e atualizaremos os progressos que estamos alcançando de maneira regular", afirmou a rede social, em um comunicado.
O Twitter ressaltou que foram tomadas medidas para tornar mais difícil o regresso imediato de pessoas responsáveis pelas contas apagadas para a plataforma.
"O mundo é testemunha de uma nova onda de ataques terroristas mortíferos e abomináveis. Condenamos energicamente esses atos e seguimos comprometidos em eliminar a promoção da violência e do terrorismo em nossa plataforma", acrescentou.
CN/efe/lusa
O primeiro avião de passageiros "made in China"
Em um impulso significativo nos esforços para se aproximar de países industrializados na área de produtos de alta tecnologia, China apresenta o primeiro avião de passageiros produzido no país.
Foto: Reuters
Um marco significante
A Commercial Aircraft Corp. (Comac) apresentou em 2 de novembro sua nova criação para o mundo: o jato C919. A aeronave de corredor central único, que pode acomodar até 168 passageiros e tem um alcance de até 5.555 quilômetros, foi exibida em Xangai. "O lançamento do primeiro C919 é um marco significativo no desenvolvimento do primeiro avião chinês", disse o chefe da Comac, Jin Zhuanglong.
Foto: picture-alliance/dpa
Cerimônia pomposa
Cerca de 4 mil funcionários do governo e outros convidados estiveram presentes na cerimônia que ocorreu num hangar próximo ao Aeroporto Internacional Pudong, de Xangai. Um pequeno rebocador puxou a aeronave de 39 metros de comprimento, saindo de um espaço decorado com uma enorme bandeira da China.
Foto: picture-alliance/AP Photo
O primeiro atraso
O desenvolvimento do bimotor C919 começou em 2008. Os planos eram de que o primeiro voo fosse em 2014, e a participação em rotas comercias, em 2016. Mas as metas foram postergadas devido a atrasos na produção. É esperado agora que a aeronave esteja em serviço somente em 2019, no mínimo.
Foto: picture-alliance/dpa
Apoio estrangeiro
Embora o C919 tenha sido produzido na China, muitos dos equipamentos cruciais do avião, como motores e aviônica (parte eletrônica a bordo de aeronaves), estão sendo fornecidos por empresas estrangeiras ou joint ventures entre empresas chinesas e fabricantes ocidentais.
Foto: picture-alliance/dpa
Mercado de 800 bilhões
A China é um dos maiores mercados da aviação do mundo, com a Boeing projetando a demanda total do país por aeronaves civis ao longo das próximas duas décadas a valer mais de 800 bilhões de dólares americanos. Há um bom tempo, Boeing e Airbus vem olhando para o lucrativo mercado e querem se posicionar como os principais fornecedores de aviões para a China.
Foto: Getty Images/ChinaFotoPress
Reposicionamento no mercado
No entanto, a liderança da China tem se esforçado para fazer o país ser mais conhecido como fabricante de produtos de alta tecnologia do que de itens de baixo custo. O desenvolvimento do C919 é parte desses esforços de reestruturação.
Foto: Getty Images/AFP/J. Eisele
Aumento na concorrência?
O C919 de corredor central único é destinado a competir com o Airbus A320 e o Boeing 737, não só na China, mas também em outros mercados mundiais. A Comac diz que já recebeu 517 encomendas, de 21 clientes diferentes. Enquanto a maioria dos pedidos vem de companhias sediadas na China, há também alguns de estrangeiras.
Foto: Getty Images/AFP/J. Eisele
Grande negócio
O lançamento do C919 ocorreu poucos dias depois de a Airbus ter assinado contratos com parceiros chineses para a entrega de 100 aviões de passageiros A320 e 30 aeronaves A330 no valor de 15,4 bilhões de euros. Os acordos foram assinados durante a recente visita da chanceler federal alemã, Angela Merkel, à China.