Ucrânia diz que Rússia diminuiu ataques no 29º dia da guerra
25 de março de 2022
Dia também foi marcado por cúpulas do G7, da Otan e da União Europeia, com a participação de Joe Biden, anúncio dos EUA de três bilhões de dólares em auxílio à Ucrânia e alertas à China. Confira um resumo dos fatos.
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A Ucrânia informou nesta quinta-feira (24/03) que o avanço russo por terra está praticamente estagnado no 29º dia da guerra. O dia também foi marcado por troca de presos, por cúpulas do G7, da Otan e da União Europeia (UE) com a participação do presidente americano, Joe Biden, por um anúncio dos EUA de três bilhões de dólares em auxílio à Ucrânia e por alertas à China sobre consequências se Pequim apoiar Moscou.
O assessor presidencial da Ucrânia, Oleksiy Arestovych, afirmou nesta quinta-feira que a frente de batalha está "praticamente congelada" e que as forças russas estão "praticamente paralisadas", sem recursos como combustível, munição e alimentos para avançar em sua ofensiva. No entanto, ainda há ataques russos em cidades como Izyum, Kharkiv, Mariinka, Mariupol e na margem direita do rio Dnipro, perto de Kherson, entre outras.
Segundo as autoridades, pelo menos seis pessoas morreram e 15 ficaram feridas em ataques a Kharkiv. Elas estavam na fila por ajuda humanitária em uma agência dos correios.
Na manhã desta quinta-feira, a Rússia anunciou que havia capturado a cidade de Izyum, no leste da Ucrânia. A informação, porém, foi contestada pelo governo ucraniano.
"Esta é outra provocação da imprensa russa. Eles não têm escolha a não ser mentir sobre supostas vitórias", escreveu o governador da região de Kharkiv, Oleh Synyehubov, no Telegram.
A cidade é estrategicamente importante e está sitiada há dias. Ela fica no meio do caminho entre o reduto separatista de Donetsk e a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia.
Ataques aéreos
Embora as tropas russas em terra não tenham tido grandes avanços, de acordo com os militares ucranianos, a Rússia intensificou seus ataques aéreos. Segundo relatório do Estado-Maior da Ucrânia, mais de 250 operações foram registradas em 24 horas, 60 a mais do que no dia anterior. Os principais alvos continuam sendo instalações de infraestrutura militar e civil nas regiões de Kiev, Chernihiv e Kharkiv. Moscou, por outro lado, afirma atacar apenas alvos militares.
Nesta quinta-feira, a agência de notícias Associated Press citou um alto funcionário da defesa dos EUA, dizendo que as forças russas pareciam estar montando posições defensivas a cerca de 15 a 20 quilômetros de Kiev. O funcionário disse à AP, sob anonimato, que as forças russas não estão mais tentando avançar em direção à capital ucraniana, mas focando em exercer mais pressão nas regiões de Lugansk e Donetsk.
Por sua vez, o oficial de defesa do Reino Unido, Jim Hockenhull, disse que a Rússia agora está travando uma guerra de "desgaste" na Ucrânia, depois que Moscou "não conseguiu atingir seus objetivos originais". Ele alertou que a guerra de atrito envolverá "o uso imprudente e indiscriminado de poder de fogo e resultará em aumento de vítimas civis, destruição da infraestrutura ucraniana e intensificará a crise humanitária".
Deportados à força
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia divulgou um comunicado nesta quinta-feira, afirmando que forças russas "deportaram à força para Rússia cerca de 6 mil residentes de Mariupol".
"Os ocupantes russos estão forçando-os a se mudar para a Rússia. Os invasores confiscam os passaportes das pessoas e outros documentos de identidade", diz o comunicado, acrescentando que a intenção é "usá-los como reféns e colocar mais pressão política sobre a Ucrânia".
O comunicado também acusou as forças russas de disparar contra colunas de civis que fugiam da cidade portuária. Já as autoridades de Mariupol disseram que as forças russas transportaram ilegalmente cerca de 15 mil moradores da cidade para a Rússia.
Para tentar intermediar a situação e abrir corredores humanitários, o chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, conversou nesta quinta-feira com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
"Não é possível pensar em acesso ou evacuação, seja em Mariupol ou em outro lugar, se não tivermos um acordo sólido e detalhado entre os militares no terreno", disse Maurer.
Lavrov afirmou que espera que os esforços da Cruz Vermelha "deem frutos" e chamou a organização de "intermediário imparcial e independente".
Mariupol, no sul da Ucrânia, foi particularmente devastada por combates de rua e bombardeios, com dezenas de milhares de pessoas presas na cidade, sem acesso a comida, água, energia ou aquecimento. Inúmeras tentativas de criar corredores humanitários para evacuação foram frustradas por combates contínuos, com Rússia e Ucrânia se culpando mutuamente pelos fracassos.
Nesta quinta-feira, cerca de 2,7 mil pessoas conseguiram deixar a cidade utilizando veículos privados. No entanto, um comboio com ajuda humanitária foi impedido de chegar a Mariupol pelo terceiro dia consecutivo.
Também nesta quinta-feira, a Marinha da Ucrânia disse ter destruído o grande navio de desembarque russo Orsk perto da cidade portuária de Berdyansk, que está sob controle russo desde 27 de fevereiro. Berdyansk fica a cerca de 80 quilômetros a oeste de Mariupol.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, informou através do Facebook, que a Ucrânia e a Rússia realizaram a primeira troca de prisioneiros desde o começo da invasão russa. Segundo ela, 10 militares ucranianos foram devolvidos em troca de 10 soldados russos.
Outros 19 marinheiros civis ucranianos capturados foram enviados de volta ao país em troca de 11 marinheiros civis russos que, segundo Vereshchuk, foram resgatados de um navio que afundou perto da cidade costeira de Odessa.
Biden diz que Otan nunca esteve tão unida
Em visita à Europa, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira que a Otan "nunca esteve tão unida" como atualmente e apelou aos aliados para manterem a pressão sobre a Rússia, sustentando que essa é a única maneira de conter o presidente russo, Vladimir Putin.
"Putin contava com uma divisão na Otan. Durante a minha conversa com ele, no início de dezembro, fiquei convencido de que ele achava que nós não iríamos conseguir manter a coesão. A Otan nunca, nunca esteve tão unida como está hoje. Putin está obtendo exatamente o contrário daquilo que pretendia", afirmou Biden.
O presidente americano fez a declaração numa coletiva de imprensa em Bruxelas, depois de ter participado de cúpulas de líderes da Otan e do G7.
Durante a fala, Biden também anunciou mais de 2 bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia e 1 bilhão de dólares em assistência aos ucranianos afetados pela guerra.
Exclusão da Rússia do G20
Biden também alertou para a ameaça de uso de armas químicas e disse que a Rússia deveria ser excluída do G20 – e, caso isso não fosse possível, a Ucrânia deveria ser inserida ao grupo como país observador.
O presidente americano também abordou o possível envolvimento da China na invasão russa. Ele afirmou que disse ao presidente chinês, Xi Jinping, que Pequim enfrentará consequências se ajudar Moscou durante o ataque em andamento.
"Não fiz ameaças, mas deixei claro para ele. Certifiquei-me de que ele entendesse as consequências de ajudar a Rússia", disse Biden sobre sua recente conversa com Xi. "A China entende que seu futuro econômico está muito mais ligado ao Ocidente do que à Rússia", complementou.
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Otan criará mais quatro batalhões no Leste Europeu
Uma das medidas anunciadas é estabelecer quatro novos batalhões da Otan no Leste Europeu, compostos por militares de diversos países da aliança, que ficarão estacionados na Bulgária, na Hungria, na Romênia e na Eslováquia.
Esses batalhões se somarão a outros quatro já em atividade no Leste Europeu, na Polônia, na Estônia, na Letônia e na Lituânia.
Os líderes emitiram uma declaração conjunta condenando a invasão russa da Ucrânia, dizendo que ela havia "abalado a paz na Europa".
A aliança conta no momento com 40 mil militares estacionados no Leste Europeu, segundo comunicado divulgado após a reunião.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que o comando militar da aliança ativou seus mecanismos de defesa química e nuclear. Ele disse que a Otan está cada vez mais preocupada que a Rússia esteja tentando criar um pretexto para realizar um ataque desse tipo contra a Ucrânia.
Stoltenberg destacou também que os membros da Otan estão "equipando a Ucrânia com suprimentos militares significativos, incluindo sistemas antitanque e de defesa aérea e drones, que estão se mostrando altamente eficazes, assim como uma ajuda financeira e humanitária substancial".
O chefe da Otan prometeu também mais apoio a outros países que enfrentam ameaças da Rússia, como a Geórgia e a Bósnia.
Rússia reabre parcialmente mercado de ações
A bolsa de valores de Moscou reabriu parcialmente nesta quinta-feira, após ficar fechada desde 25 de fevereiro, um dia depois que a Rússia lançou sua invasão na Ucrânia. As negociações foram fortemente restritas, para evitar a enorme liquidação que ocorreu em 24 de fevereiro, quando os investidores se retiraram em antecipação às sanções financeiras e econômicas impostas pelo Ocidente.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a Rússia pode estar usando suas reservas de ouro para contornar as sanções impostas pelo ocidente.
Assembleia da ONU culpa Rússia por crise humanitária
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira uma resolução culpando a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia e pedindo um cessar-fogo imediato.
A resolução foi aprovada com uma maioria de 140 votos a favor, incluindo o do Brasil, e apenas cinco votos contra (Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia). China e Índia, parceiros-chave da Rússia, mais uma vez se abstiveram.
Zelenski pede ajuda na reconstrução ao parlamento sueco
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, discursou nesta quinta-feira por videochamada ao Parlamento sueco e pediu ao país escandinavo que ajude na reconstrução da Ucrânia após a guerra.
"Não vimos uma destruição dessa escala desde a Segunda Guerra Mundial", disse Zelenski. "Basta olhar para o que o exército russo fez ao nosso país. Um mês de bombardeios semelhantes ao que vimos na Síria", acrescentou.
Unicef diz que 4,3 milhões de crianças foram deslocadas
Mais da metade de todas as crianças da Ucrânia foram deslocadas desde o início da invasão russa. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que cerca de 4,3 milhões das 7,5 milhões de crianças do país tiveram que deixar suas casas. Destas, mais de 1,8 milhão estão refugiadas em países vizinhos, enquanto 2,5 milhões permaneceram na Ucrânia.
Ainda segundo o Unicef, 81 crianças morreram desde o início do conflito e 108 ficaram feridas. O número real é provavelmente muito maior, de acordo com a agência.
Ele também agradeceu o apoio que o seu país tem recebido ao longo das últimas semanas, mas salientou que a guerra continua e deixou um alerta: "Este é apenas o começo para a Rússia em terras ucranianas. A Rússia está tentando acabar com a liberdade de todas as pessoas na Europa. De todas as pessoas no mundo. Tenta mostrar que apenas a força bruta e cruel importa".
le (ARD, AP, AFP, dpa, Reuters, Lusa, EFE, ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.