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UE acusa China de pressionar países-membros na "guerra dos painéis solares"

28 de maio de 2013

Crítica é feita após 18 países-membros, entre eles a Alemanha, se manifestarem contra a criação de barreiras alfandegárias à indústria chinesa de painéis solares, acusada de praticar dumping.

Foto: Philippe Lopez/AFP/Getty Images

A União Europeia (UE) acusou o governo da China, nesta segunda-feira (27/05), de exercer pressão sobre os países-membros do bloco por causa do embate em torno dos painés solares chineses.

A acusação foi feita pelo comissário da UE para o Comércio, Karel de Gucht, após encontro informal em Bruxelas com o vice-ministro chinês do Comércio, Zhong Shan. De Gucht disse que os chineses estão tentando dividir a UE.

Antes, 18 Estados-membros, entre eles a Alemanha, posicionaram-se contra possíveis sanções comerciais à indústria chinesa de painéis solares, acusada pelos industriais europeus de praticar dumping (vender produtos abaixo do preço de produção para garantir espaço no mercado e eliminar a concorrência).

A Comissão Europeia decidirá em 5 de junho se adota ou não sanções. Em estudo está a criação de uma barreira alfadegária de 47% sobre os produtos solares chineses para proteger a indústria europeia.

O ministro alemão da Economia, Philipp Rösler, disse que a Alemanha é contra o protecionismo e a favor da concorrência justa. "Estamos seguros de que mercados livres trazem ganhos para ambos", declarou, antes de um almoço com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em Berlim.

Segundo a agência de notícias AFP, que cita fontes diplomáticas, a Alemanha e 17 outros países europeus encaminharam à Comissão Europeia sua posição contrária às barreiras alfandegárias.

Os Estados Unidos introduziram barreiras alfandegárias contra a indústria solar chinesa.

DTP/afp/rtr

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