Agência criada para combater campanhas de desinformação do Kremlin receberá mais recursos no ano em que Europa enfrenta duas importantes eleições. Grupo de trabalho só dispõe de dez funcionários para desmascarar boatos.
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A União Europeia (UE) intensifica as tentativas de combater as notícias falsas espalhadas pelo Kremlin. De acordo com a porta-voz de Relações Exteriores e Política de Segurança da UE, a equipe da força-tarefa East Stratcom vai ser ampliada em 2017, quando duas importantes eleições transcorrem na França e na Alemanha.
Até agora, a East Stratcom tem se concentrado no Leste Europeu, tentando criar o que chama de uma "narrativa positiva da UE" na região, enquanto explica sua política, analisa tendências de desinformação e "desmonta mitos". Recentemente, contudo, a força-tarefa tem também corrigido cada vez mais notícias relacionadas à Alemanha. Como aquela do site populista de direita Breitbart, bastante compartilhada, segundo a qual , na véspera do Ano Novo uma multidão de muçulmanos teria incendiado a igreja mais antiga da Alemanha, em Dortmund.
O grupo de trabalho também desmascarou a história publicada pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti, alegando que 700 mil alemães estariam deixando o país anualmente devido à política de refugiados da chanceler federal Angela Merkel.
Isso também era uma inverdade: estatísticas oficiais apontam que por volta de 150 mil pessoas emigram da Alemanha anualmente, e não há registros dos motivos. Não é de admirar que se tratasse de uma notícia falsa, já que a fonte citada pela RIA Novosti não era uma autoridade oficial, mas sim Lutz Bachmann, o líder do movimento anti-imigração Pegida.
Trabalho de Sísifo
Uma rede de pessoas e organizações – como a Stopfake.org, que se concentra especificamente na desinformação sobre a Ucrânia – encaminha histórias falsas para a East Stratcom, cuja equipe investiga e escreve notas de "contestação", as quais são convertidas num banco de dados online multilíngue e pesquisável.
Parte do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), a força-tarefa foi criada em março de 2015 especificamente para "abordar campanhas de desinformação por parte da Rússia". Trata-se de uma operação relativamente modesta: uma equipe de dez membros reúne as notícias falsas e em seguida publica seus desmascaramentos num boletim eletrônico semanal.
"A escala do desafio nunca foi proporcional aos nossos recursos", comentou à DW uma autoridade da UE que preferiu ficar no anonimato. "É preciso ter uma ideia dos recursos que estão sendo investidos nisso pelo lado russo."
Há muitos relatos sobre "fábricas de trolls" russas, com apoio estatal, estarem sendo usadas para espalhar desinformação. No entanto é difícil relacionar o governo russo a notícias falsas específicas, e desde que a East Stratcom não quantifica seus dados, confiando numa rede diferente para encontrar as histórias, ela quase nunca tem provas de que o Kremlin esteja por trás de uma mentira em particular.
Christian Stöcker, professor de Comunicação Digital na Universidade de Ciências Aplicadas de Hamburgo e ex-repórter da revista alemã Spiegel, tem suas dúvidas sobre a eficácia da força-tarefa, também porque muitos tendem a vê-la como um instrumento de propaganda da União Europeia.
"A questão se aqueles que acatam notícias falsas estão abertos a diferentes interpretações e correções está sem resposta", explicou Stöcker. "Provavelmente, há uma porcentagem que não pode ser mais alcançada, de modo algum."
"Mas com o volume de desinformação que estamos vendo agora, qualquer ajuda é bem-vinda. Não é fácil para novas organizações ou ONGs disponibilizar os recursos necessários para desmascarar toda essa porcaria. Assim, se a UE está disposta a gastar algum dinheiro nisso, fornecendo apenas fatos e não opiniões ou interpretações, essa é uma contribuição bem-vinda para uma causa nobre."
Ligação russa com extrema direita?
Notícias falsas não são novidade na Alemanha. Segundo Stöcker, desde meados de 2015 tais histórias, muitas vezes sobre crimes supostamente praticados por refugiados, têm se espalhado pelo país. Em janeiro de 2016, reportagens sobre uma garota de origem russa de 13 anos, que teria sido estuprada e sequestrada por um imigrante em Berlim foram amplamente divulgadas, mesmo após ela admitir ter inventado a história.
Isso também acarretou críticas à polícia berlinense por parte do ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov: "A notícia de que ela desaparecera foi mantida em segredo durante muito tempo", afirmou em coletiva de imprensa.
Em geral é muito difícil rastrear as origens das notícias falsas. Alguns grupos alemães de extrema direita foram identificados como fonte, mas é difícil dizer se a Rússia está por trás deles.
"Existe uma variedade de publicações de direita cheias com teorias de conspiração – como o portal Epoch Times no cenário midiático alemão, por exemplo – e não se sabe exatamente de onde vem o financiamento deles", explicou Stöcker. "Mas há certamente uma nova tendência na Alemanha de algumas pessoas com atitudes de extrema direita nutrirem uma grande admiração pelo governo russo."
Em vez da tarefa de Sísifo de desmascarar a onda de notícias falsas, o especialista da Universidade de Ciências Aplicadas de Hamburgo sugeriu que East Stratcom siga outra estratégia. "Necessário seria realmente perseguir a fonte de dinheiro e provar que essas publicações são operadas, financiadas ou apoiadas de alguma forma por entidades russas. E não me consta que isso tenha acontecido."
O mês de janeiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture alliance /ZB/J. Kalaene
Suspeitos de terrorismo presos em Berlim
A polícia prendeu em Berlim três homens suspeitos de ligação com o grupo terrorista "Estado Islâmico", segundo relatou a imprensa local. Um porta-voz da polícia disse que o grupo planejava uma viagem ao Oriente Médio para receber treinamento de combate. Não há indícios de que havia um plano concreto de ataque terrorista na Alemanha. Mesquita que eles frequentavam também foi alvo de buscas. (31/01)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Jensen
Atentado em mesquita no Canadá
As autoridades canadenses indiciaram um suspeito do atentado a tiros contra uma mesquita em Quebec, realizado no dia anterior. O estudante Alexandre Bissonnette, de 27 anos, foi acusado por homicídio de primeiro grau pela morte de seis pessoas, além de tentativa de homicídio contra cinco pessoas. O ataque foi classificado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau como um ato terrorista. (30/01)
Foto: Getty Images/AFP/A. Chiche
Onda de críticas e protestos contra Trump
A ordem executiva do presidente americano Donald Trump, que restringe a entrada de refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana nos Estados Unidos, gerou uma onda de críticas por parte de vários líderes mundiais. A chanceler federal alemã Angela Merkel e a primeira-ministra britânica Theresa May se pronunciaram contrárias à medida. Protestos acalorados aconteceram por todo o país. (29/01)
Foto: Picture-Alliance/AP Photo/K. Willens
Ano Novo chinês
Milhões de chineses, tanto no país como nas comunidades do exterior, celebraram com festas e fogos de artifício a chegada do Ano Novo Lunar do calendário chinês, que, segundo os astrólogos, trará "mudanças drásticas e confusão". No primeiro dia de 4715, o Ano do Galo, Pequim amanheceu envolta numa nuvem de poluição, depois de artefatos pirotécnicos terem soado por toda a cidade. (28/01)
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Homenagem a vítimas do Holocausto
No Dia Internacional da Lembrança ao Holocausto, o Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) prestou seu tributo anual às vítimas do extermínio pelo regime nazista. Os parlamentares lembraram especialmente "os doentes, os desamparados e aqueles considerados pela liderança nazista como 'indignos de viver'". (27/01)
Foto: Reuters/A. Schmidt
Peña Nieto cancela reunião com Trump
O presidente mexicano anunciou que não irá a Washington para se reunir com Donald Trump, como planejado. A declaração, por meio do Twitter, foi feita após o presidente americano insistir que o México arcasse com os custos da construção de um muro na fronteira com os EUA. (26/01)
Foto: picture-alliance/AP/M. Ugarte
Muro na fronteira com o México
Cumprindo promessas de campanha, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou ordens executivas relacionadas à aceleração da construção de um muro na fronteira do país com o México e a medidas anti-imigração. O republicano afirmou que a barreira deve ser erguida nos próximos meses e que seus custos serão totalmente bancados pelo país vizinho. (25/01)
Foto: Reuters/T. Bravo
Incêndios florestais no Chile
Incêndios entre as regiões de Valparaíso e La Araucania devastaram 130 mil hectares, área equivalente a duas vezes a superfície da capital do Chile, Santiago. Cerca de 4 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. A presidente chilena, Michelle Bachelet, classificou os incêndios de "o maior desastre florestal da história do país". (24/01)
Foto: Picture-Alliance/dpa/R. Saenz/Agencia Uno
Primeiras ações
O presidente americano, Donald Trump, assinou um memorando retirando os Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP), que prometia ser o maior acordo comercial da história. O ato cumpre uma das promessas de campanha do magnata, que se comprometera a tirar o país do acordo em seu primeiro dia útil no cargo. (23/01)
Foto: Picture-Alliance/dpa/A. Harnik
Marchas reúnem milhares contra Trump
Manifestantes saem às ruas de centenas de cidades em mais de 20 países para protestar contra o novo presidente dos Estados Unidos e pedir respeito aos direitos das mulheres e mais tolerância. (21/01)
Foto: Annette von der Markt
O 45º presidente dos Estados Unidos
O empresário nova-iorquino Donald Trump se tornou o 45º presidente da história dos Estados Unidos, ao tomar posse em cerimônia oficial nas escadarias do Capitólio, em Washington. No seu discurso de cerca de 15 minutos, o novo presidente disse que vai elevar o orgulho nacional, trazer os empregos de volta e acabar com o terrorismo islâmico. (20/01)
Foto: Picture-Alliance/AP Photo/E. Vucci
Morre relator da Operação Lava Jato
O Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, de 68 anos, morreu num acidente de avião em Paraty, no Rio de Janeiro. Ele era o relator das ações da Operação Lava Jato que tramitam no STF e envolvem ministros e parlamentares. Teori trabalhava na homologação das delações premiadas feitas por executivos da Odebrecht. (19/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo
O adeus
Barack Obama participou de sua última coletiva com presidente dos Estados Unidos. Na ocasião, o líder defendeu a decisão de comutar a pena da ex-soldado Chelsea Manning, que em 2010 vazou um número recorde de documentos confidenciais ao portal Wikileaks e mostrou preocupação com o conflito entre Israel e palestinos. (18/01)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Novo presidente
O italiano Antonio Tajani, candidato da bancada Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, foi eleito presidente do Parlamento Europeu. Ele substitui o alemão socialista Martin Schulz. Um dos fundadores do partido Forza Italia, de Silvio Berlusconi, de quem foi porta-voz, Tajani foi comissário europeu durante os dois mandatos de José Manuel Durão Barroso, entre 2008 e 2014. (17/01)
Foto: Reuters/C. Hartmann
Temer descarta concorrer em 2018
Em entrevista à Reuters, presidente Michel Temer descartou concorrer às eleições presidenciais em 2018. "Este é um governo de reformas e sendo um governo de reformas é um governo preparatório para o governo que virá em 2018", disse. Temer afirmou que há chance zero de a Operação Lava Jato desestabilizar seu governo e revelou expectativa de que processo do TSE contra ele seja arquivado. (16/01)
Foto: Reuters/A.Machado
Adeus ao Circo Ringling
Após 146 anos, um dos circos mais antigos do mundo encerrará suas atividades em maio. Segundo Kenneth Feld, diretor-geral da Feld Entertaiment, que desde os anos 1960 dirige o Ringling, a menor venda de ingressos e o aumento dos custos operacionais tornaram comercialmente inviável o circo famoso pelo slogan "o maior espetáculo da Terra". (15/01)
Foto: Reuters/Andrew Innerarity
Nova embaixada palestina no Vaticano
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas (esq.), inaugurou a nova embaixada palestina na cidade-Estado, sede da Igreja Católica. À margem da cerimônia, Abbas louvou o reconhecimento da independência nacional palestina pelo Vaticano: "Espero que outros Estados tomem o exemplo da Santa Sé." (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/G. Lami/ANSA
Primeira consulta
Veterinários do Tierpark, em Berlim, examinaram pela primeira vez o urso polar que nasceu no zoológico, no início de novembro. Na consulta, os especialistas identificaram o sexo do novo bebê: macho. Atualmente, o urso mede 67 centímetros e pesa 4,6 quilos. Uma emissora de rádio berlinense lançou um concurso para escolher o nome do urso e recebe sugestões até o início de fevereiro. (13/01)
Foto: picture alliance/dpa/Tierpark Berlin
Economia alemã em alta
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 1,9% em 2016, a maior expansão registrada no país nos últimos cinco anos, afirmou a agência oficial de estatísticas, o Destatis. O consumo interno e os gastos públicos – que saltaram 2% e 4,2% em relação a 2015, respectivamente – contribuíram fortemente para a expansão do PIB no ano passado. (12/01)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Murat
Primeira coletiva de Trump
Em sua primeira entrevista coletiva como presidente eleito, Donald Trump admitiu pela primeira vez que a Rússia pode estar por trás dos ataques cibernéticos ocorridos nas eleições presidenciais. O magnata se comprometeu também a começar a construção de um muro na fronteira com o México, mesmo antes do fim da negociação com o país vizinho sobre a medida polêmica. (11/01)
Foto: Getty Images/AFP/T. A. Clary
Morre Roman Herzog
O ex-presidente da Alemanha Roman Herzog faleceu aos 82 anos. Ele ocupou o cargo de 1994 a 1999. Antes, foi presidente do Tribunal Federal Constitucional, a corte constitucional alemã, de 1987 a 1994. Um tema central da presidência de Herzog foi a necessidade de reformas na Alemanha e a, na sua opinião, pouca disposição da sociedade e dos políticos para levá-las adiante. (10/01)
Foto: Getty Images/A. Rentz
Dez anos do iPhone
Em 9 de janeiro de 2007, Steve Jobs anunciou a grande novidade da Apple – o iPhone. O que hoje aparenta ser algo perfeitamente normal foi uma revolução dez anos atrás. Antes do iPhone, existiam somente celulares com display monocromático, teclado e de difícil acesso à internet. "Estamos reinventando o telefone", celebrou Steve Jobs durante a apresentação, há uma década. (09/01)
Foto: picture alliance/AP Images/P. Sakuma
Rebelião em Manaus
Uma nova rebelião em Manaus deixou quatro mortos na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa. A penitenciária recebeu cerca de 280 detentos transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Teixeira (Compaj), também em Manaus, depois da chacina no local que resultou na morte de ao menos 56 presos. (08/01)
Foto: REUTERS/M. Dantas
Morre Mario Soares
O ex-presidente português Mário Soares, cofundador do Partido Socialista, morreu aos 92 anos em Lisboa. Ele presidiu o país de 1986 a 1996 e foi primeiro-ministro por dois mandatos depois de se tornar líder icônico da luta contra a ditadura fascista de Salazar. Ele estava internado no Hospital da Cruz Vermelha de Lisboa desde o último dia 13 de dezembro. (07/01)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Laurent
Chacina em Roraima
Ao menos 33 presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), na zona rural de Boa Vista, em Roraima, foram mortos, numa suposta retaliação do PCC (Primeiro Comando da Capital) ao recente massacre num presídio em Manaus. A ação durou menos de uma hora e a maioria das vítimas foi morta com faca. (06/01)
Foto: Reuters/J. Pavani
Agressão em Chicago
A polícia de Chicago deteve quatro cidadãos afro-americanos por suposto envolvimento num vídeo divulgado ao vivo pelo Facebook, em que uma pessoa com deficiência é torturada. Na gravação, a vítima aparece amarrada e amordaçada e é golpeada por vários indivíduos, que gritam insultos contra o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e a população branca. (05/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Chicago Police Department
Julgamento divide Israel
A condenação do soldado israelense Elor Azaria pelo assassinato com um tiro na cabeça de um agressor palestino ferido e imobilizado no chão gerou protestos e mensagens de apoio de políticos de direita, juristas e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O premiê apelou para que o soldado seja perdoado pelo crime. "É um dia difícil e doloroso para todos nós", afirmou. (04/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/H. Levine
Buscas em Berlim
A polícia alemã fez buscas num abrigo para refugiados e num apartamento em Berlim, onde viveriam dois suspeitos de ter ligação com o terrorista Anis Amri. O tunisiano de 24 anos foi o suposto autor do ataque com um caminhão que deixou 12 mortos num mercado de natal na capital alemã em dezembro do ano passado. A polícia não informou se houve prisões. (03/01)
Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, terminou com 56 mortos. Esta é a maior matança num presídio brasileiro desde 1992, quando 111 detentos foram mortos por policiais durante o massacre do Carandiru, em São Paulo. O motim foi causado por brigas entre as facções o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Família do Norte (FDN), aliada do Comando Vermelho (CV). (02/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Silva
Atentado em Istambul
Após encerrar um ano violento, a Turquia já começa 2017 abalada por um atentado brutal. Centenas de pessoas celebravam o réveillon na casa noturna Reina, às margens do Bósforo, quando um tiroteio deixou pelo menos 39 mortos e 69 feridos. As autoridades turcas disseram se tratar de um atentado terrorista. (1º/01)
Foto: Getty Images/AFP/Y. Akgul
2016 finalmente acabou
Com exceção do ataque em Istambul, celebrações de ano novo transcorrem de forma pacífica no resto do mundo. Autoridades alemãs respiram aliviadas após uma festa de réveillon sem incidentes graves em Colônia – manchada por uma série de ataques sexuais no ano anterior – e Berlim, alvo de ataque terrorista a um mercado de Natal em novembro. (1º/01)