UE aprova quinto pacote de sanções à Rússia e mira carvão
7 de abril de 2022
Pela primeira vez, medidas afetam o setor energético, privando os cofres russos de 4 bilhões de euros por ano. Novas resoluções também incluem embargo a armas e veto às exportações de alta tecnologia.
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A União Europeia (UE) aprovou nesta quinta-feira (07/04) o quinto pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão na Ucrânia. Pela primeira vez, as restrições afetarão o setor energético, com a proibição das importações de carvão russo.
As novas medidas também incluem um embargo de armas, o veto às exportações de alta tecnologia e mais sanções contra "oligarcas, atores de propaganda russa, membros do aparelho de segurança e militar e entidades do setor industrial e tecnológico ligados à agressão russa contra a Ucrânia", informou a presidência francesa do Conselho da UE, no Twitter, destacando que o "pacote tão substancial amplia as sanções contra a Rússia a novos âmbitos".
As medidas foram propostas na quarta-feira pela Comissão Europeia e acordadas pelos embaixadores dos Estados-membros da UE, após dois dias de debates sobre os detalhes. Agora, elas devem ser publicadas no Diário Oficial da UE para que entrem em vigor, o que deve ocorrer nesta sexta-feira.
A quinta rodada de sanções contra a Rússia chega em resposta a imagens recentes de civis executados em Bucha, um município perto de Kiev ocupado durante semanas pelas tropas russas e no qual a UE acredita que foram cometidos crimes de guerra. O Kremlin nega e acusa Kiev de "encenação".
A proibição das importações de carvão privará os cofres da Rússia de 4 bilhões de euros por ano, segundo Bruxelas, que considera estar fazendo progressos na estratégia de reduzir a capacidade do Kremlin de financiar a guerra.
No entanto, estes dois últimos hidrocarbonetos foram deixados de fora do novo pacote de sanções, apesar de terem um maior impacto econômico: dos 99 bilhões de euros que a UE pagou à Rússia por energia no ano passado, 74 bilhões foram pelo petróleo, 17,3 bilhões pelo gás e apenas 5,4 bilhões pelo carvão.
Por essa razão, a UE não exclui a inclusão de restrições ao gás e ao petróleo no futuro, caso a Rússia não cesse os ataques. Mas a forte dependência destes combustíveis em alguns países, especialmente no centro e leste do bloco, e o receio de que possa levar à falta de abastecimento ou a um novo aumento dos preços da eletricidade, travaram a medida no momento.
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Proibição de importações e bloqueio a portos
Além do embargo ao carvão, a UE congelará os ativos de vários bancos da Rússia e proibirá as importações de produtos russos no valor de 5,5 bilhões de euros, principalmente matérias-primas e materiais críticos.
Serão igualmente proibidas certas exportações europeias para a Rússia no valor de 10 bilhões de euros, especialmente produtos de alta tecnologia, a fim de minar a base industrial e econômica da Rússia.
A UE também fechará os seus portos para navios de bandeira russa. As exceções serão entregas de produtos agrícolas, ajuda humanitária e energia. Além disso, serão impostas restrições aos transportadores rodoviários russos e belarussos.
Em muitos pontos, a discussão foi dura. A Polônia foi contra o aumento do prazo para encerrar as importações de carvão e países como Grécia e Malta não queriam ser tão rigorosos quanto ao fechamento de portos.
Também estão contempladas sanções individuais contra mais políticos, responsáveis por propaganda e empresários russos, após 200 diplomatas da Rússia terem sido expulsos de países da UE nos últimos dias.
A lista proposta pela Comissão inclui duas filhas de Putin, Ekaterina Tikhonova e Maria Vorontsova, frutos do casamento com a sua primeira esposa, Lyudmila Putina, confirmaram à agência de notícias EFE fontes europeias, mas a lista definitiva dos sancionados só será divulgada na sexta-feira.
Em entrevista ao canal de TV britânico Sky News, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que a Rússia sofreu perdas significativas na Ucrânia.
"Temos perdas significativas de tropas e é uma grande tragédia para nós", disse Peskov, sem dar números.
No final de março, a Rússia disse que 1.351 soldados haviam morrido na guerra e outros 3.825 estavam feridos. No entanto, a Otan emitiu estimativas muito mais altas.
O porta-voz do Kremlin também rejeitou alegações de que a Rússia tenha cometido um massacre na cidade de Bucha e voltou a dizer que se trata de uma "encenação" de Kiev.
Peskov também insistiu que o que ocorre na Ucrânia não é uma "guerra" ou uma "invasão", mas, sim, uma "operação militar especial". No entanto, quando pressionado sobre o assunto, ele reconheceu que "é uma operação muito séria com consequências bastante pesadas".
Blinken diz que há evidências de estupro e tortura
Ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da Otan em Bruxelas, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que há evidências consistentes de "atrocidades" cometidas por soldados russos na Ucrânia, revelando "relatos cada vez mais críveis de estupros, assassinatos e tortura".
Ele acrescentou que Washington está trabalhando para garantir a documentação das evidências "para que as pessoas sejam responsabilizadas por seus crimes".
Corpos encontrados em escombros de edifícios
Equipes de resgate ucranianas encontraram nesta quinta-feira 26 corpos nos escombros de dois edifícios residenciais em Borodianka, a noroeste de Kiev, anunciou a procuradora-geral ucraniana Iryna Venediktova.
"É a cidade mais destruída da região. Só dos escombros de dois prédios de apartamentos bombardeados foram retirados 26 corpos. É difícil prever quantos mortos há", escreveu Iryna Venediktova no Facebook.
Segundo a procuradora-geral, o alvo do ataque aos edifícios foi "apenas a população civil", uma vez que "não existe qualquer base militar" naquela localidade recentemente recuperada pelas forças ucranianas, após a retirada das tropas russas da região de Kiev.
Venediktova alegou ainda que os russos usaram bombas de fragmentação e lança-foguetes pesados que "provocam morte e destruição".
"Em cada esquina, há provas de crimes de guerra cometidos pelas forças russas. O inimigo bombardeou, à traição, durante a noite, quando havia o máximo de pessoas em casa", acusou.
As descobertas macabras de corpos e valas comuns têm-se multiplicado nos últimos dias em várias pequenas cidades da região da capital ucraniana, devastadas pelos combates com as forças invasoras.
Prefeito de Bucha diz que maioria dos mortos tem ferimentos a bala
Em entrevista à DW, o prefeito de Bucha, Anatoly Fedoruk, disse que o número de civis encontrados mortos em sua cidade cresce a cada dia. Segundo o prefeito, quase 90% dos mortos têm "feridas de bala, não feridas de estilhaços".
"Bucha tinha 50 mil habitantes. Incluindo os vilarejos vizinhos, havia um total de 67 mil pessoas. Atualmente, há 3,7 mil moradores em Bucha, mas o número está aumentando lentamente, à medida que os trabalhadores dos serviços de emergência atuam para restaurar a infraestrutura. Nos outros vilarejos do município, a população diminuiu em 30%", disse ele.
Os assassinatos em Bucha, uma cidade perto de Kiev, provocaram indignação global. Após a retirada das tropas russas, mais de 300 cadáveres foram encontrados nas ruas e casas, bem como em três valas comuns.
Facebook investiga desinformação e fraudes do governo russo
A Meta, empresa proprietária do Facebook e do Instagram, disse que descobriu campanhas de hackers e operações fraudulentas relacionadas à guerra na Ucrânia.
Em um novo relatório, a gigante da mídia social disse que houve um aumento no conteúdo relacionado à invasão da Rússia – com Moscou e seus aliados desempenhando um papel importante na disseminação de desinformação e propaganda.
Em um exemplo descrito no relatório, hackers alinhados com a Rússia invadiram contas de mídia social de vários oficiais militares ucranianos. Eles tentaram enviar vídeos de tropas ucranianas se rendendo quando o plano foi descoberto.
ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira uma resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos em resposta às denúncias de atrocidades envolvendo militares russos na Ucrânia.
Entre os 193 Estados-membros, a resolução obteve 93 votos a favor, 24 contra, com 58 abstenções.
Entre os países que votaram pela suspensão estão Estados Unidos, Alemanha, França, Japão e Argentina. Entre os que votaram contra estão vários aliados de Moscou, como Irã, Cuba, Belarus, Síria e China.
O Brasil, por sua vez, se absteve da votação. Mesma posição adotada pelo México, Egito, Índia e África do Sul - os dois últimos são ao lado do Brasil membros dos Brics, bloco que reúne também a Rússia, alvo da votação desta quinta-feira.
Eram necessários pelo menos dois terços dos votos para a suspensão de um membro do Conselho. O número foi atingido, embora o texto tenha recebido menos apoio do que as resoluções críticas anteriores a Moscou votadas desde o início da guerra.
Suspensões do conselho são raras. O último e único caso envolveu a Líbia em 2011.
le (EFE, Reuters, AP, AFP, dpa, Lusa, ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.