UE duplica para 1 bilhão de euros auxílio à Ucrânia
24 de março de 2022
O 28º dia da guerra também foi marcado por novos bombardeios a Kiev, pelo rompimento com o Kremlin de um alto político russo e por discurso de Zelenski ao Parlamento francês. Confira o resumo dos principais fatos.
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Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram nesta quarta-feira (23/03) o envio de 500 milhões de euros adicionais em ajuda à Ucrânia, duplicando para 1 bilhão de euros os repasses a Kiev do Fundo Europeu para a Paz.
O 28º dia da guerra na Ucrânia também foi marcado pela expulsão de diplomatas dos EUA de Moscou e de ucranianos de Belarus, pelo bombardeio de um shopping em Kiev, pelo rompimento com o Kremlin de um alto político russo e por discurso do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, ao Parlamento francês.
O novo pacote de ajuda aprovado pela UE ocorre às vésperas da cúpula de líderes europeus com o presidente dos EUA, Joe Biden, para discutir o conflito nesta quinta-feira, em Bruxelas.
"Os 500 milhões de euros adicionais do Fundo Europeu para a Paz são outro sinal do apoio da UE às forças armadas ucranianas para defender o seu território e a sua população", disse Josep Borrell, presidente do Parlamento Europeu.
A assistência europeia, com duração prevista de 12 meses, visa financiar o fornecimento de equipamento e de materiais de proteção pessoal, kits de primeiros socorros, combustível e plataformas militares para fornecer força letal para fins defensivos.
Também nesta quarta-feira, a Alemanha e a Suécia anunciaram que estão enviando milhares de armas antitanque adicionais para o exército ucraniano.
Expulsão de diplomatas
A Rússia decidiu expulsar um número não especificado de diplomatas dos EUA em retaliação à expulsão de 12 membros da missão diplomática russa junto à ONU.
Por sua vez, Belarus, aliada da Rússia, informou nesta quarta-feira que está expulsando a maioria dos diplomatas ucranianos que trabalham no país.
"Desde 2020, Belarus tem visto muitas ações hostis da Ucrânia visando a destruição irresponsável de relações interestatais com nosso país, contatos comerciais e laços de longa data", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores bielorusso, Anatoly Glaz.
A expulsão significa que apenas o embaixador da Ucrânia e quatro diplomatas continuarão trabalhando em Minsk, em comparação com mais de 20 pessoas atualmente na embaixada.
Aliado de Putin renuncia e rompe com o Kremlin
Anatoly Chubais, o arquiteto das reformas econômicas pós-soviéticas da Rússia, rompeu com o Kremlin e deixou o país, informou nesta quarta-feira a agência de notícias Reuters. Trata-se da primeira autoridade de mais alta posição a deixar o governo russo em razão do conflito na Ucrânia.
Uma fonte próxima a Chubais disse à agência de notícias russa TASS que o homem de 66 anos, que por vezes criticou as ações do presidente russo, Vladimir Putin, deixou o país – informação que não foi confirmada pelo Kremlin.
"Chubais renunciou de acordo com seu próprio desejo. Mas se ele saiu ou não [do país], isso é assunto pessoal dele", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à agência de notícias estatal RIA Novosti. Peskov não explicou os motivos da renúncia de Chubais, e o político não fez uma declaração pública.
Chubais é economista e atuou como chefe de gabinete do ex-presidente Boris Yeltsin, o primeiro a governar a Rússia após a dissolução da União Soviética.
Ele supervisionou as reformas liberais de livre mercado na década de 1990, após a queda da União Soviética, incluindo uma iniciativa de privatização, motivo pelo qual permaneceu altamente impopular na Rússia.
Zelenski discursa ao Parlamento francês
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, discursou nesta quarta-feira ao Parlamento francês, por videochamada, e pediu ao país que apoie a Ucrânia com armas, equipamentos e mais aviões.
Zelenski agradeceu ao presidente francês, Emmanuel Macron, por sua "verdadeira liderança" e instou as empresas francesas a deixarem o mercado russo. "Renault, Auchan, Leroy Merlin devem deixar de ser patrocinadores da máquina de guerra russa", apelou.
Horas depois, na noite desta quarta-feira, a montadora francesa Renault, que tem seu segundo maior mercado na Rússia, anunciou que está suspendendo suas atividades no país devido à invasão da Ucrânia.
Putin quer que nações "hostis" paguem em rublos pelo gás russo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que o país rejeitará o pagamento do gás russo em moedas estrangeiras, incluindo o dólar e o euro, e cobrará os fornecimentos de países "hostis" em rublos, a moeda russa.
No começo do mês, o governo russo divulgou uma lista de países e territórios considerados "hostis", que inclui Estados Unidos, Canadá, todos os membros da UE, além de Reino Unido, Ucrânia, Montenegro, Suíça, Albânia, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mônaco, Noruega, San Marino, Macedônia do Norte, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Micronésia, Nova Zelândia, Singapura e Taiwan.
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Novos bombardeios
Um novo bombardeio russo realizado nesta quarta-feira contra um centro comercial em Kiev deixou um morto e dois feridos, segundo informou o prefeito da capital ucraniana, Vitali Klitschko.
Pela manhã, as autoridades de Kiev relataram ataques a um centro comercial e edifícios residenciais nos distritos de Sviatohsin e Shevchenko, mas nenhuma vítima foi reportada. Também nesta quarta-feira, uma jornalista russa morreu em um bairro residencial de Kiev ao ser atingida por um bombardeio russo.
Oksana Baulina trabalhava para a agência de notícias The Insider, que confirmou sua morte. Antes, ela havia trabalhado para a rede anticorrupção do líder oposicionista russo Alexei Navalny. Um civil também morreu no ataque e outras duas pessoas ficaram feridas.
Após três semanas do bombardeio a um edifício do governo na cidade de Kharkiv, equipes de salvamento encontraram os corpos de 24 vítimas debaixo dos escombros. A informação foi relatada pelo porta-voz do departamento do Serviço de Emergência do Estado na região de Kharkiv, Yevhen Vasylenko, de acordo com a agência Ukrinform.
Também nesta quarta-feira, três pessoas morreram enquanto percorriam uma estrada minada cuja passagem tinha sido autorizada pelas forças russas, disse a comissária de Direitos Humanos do Parlamento da Ucrânia, Liudmyla Denisova, segundo a agência de notícias Ukrinform.
O incidente ocorreu em Ivanivka, ao norte de Odessa, quando os militares "permitiram que vários carros passassem por uma estrada minada, e apenas três dos seis passageiros de um dos carros sobreviveram à explosão", disse a fonte.
De acordo com Denisova, as forças russas destruíram uma estação ferroviária em Pavlograd, onde uma pessoa morreu e o trânsito ferroviário foi suspenso.
Denisova também relatou que 15 casas foram destruídas na região de Lugansk entre a noite de terça e esta quarta-feira, matando uma pessoa e deixando seis feridas.
Por outro lado, o prefeito de Kiev, informou que as forças armadas ucranianas conseguiram repelir o exército russo em várias áreas próximas à capital. "A pequena cidade de Makariv e quase toda Irpin já estão sob o controle de soldados ucranianos." Irpin faz fronteira com Kiev a leste, Makariv fica a cerca de 50 quilômetros a oeste da capital ucraniana.
Zelenski acusa forças russas de "capturar" refugiados de Mariupol
Zelenski acusou forças russas de "capturar" refugiados que tentam sair da cidade sitiada de Mariupol, em uma rota previamente acordada. O presidente ucraniano afirmou que cerca de 7 mil pessoas conseguiram escapar na terça-feira, mas que um grupo foi capturado enquanto viajava pela rota.
O líder ucraniano disse em uma mensagem de vídeo que cerca de 100 mil pessoas permanecem na cidade, "sem comida, sem água, sem remédios e sob constante bombardeio".
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse que nove corredores humanitários estavam acordados para esta quarta-feira, inclusive um para Mariupol.
Scholz e Putin discutem negociações de paz
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira, sobre a invasão da Ucrânia e as negociações de paz em andamento entre os dois lados, informou o Kremlin.
Enquanto isso, o porta-voz de Scholz, Steffen Hebestreit, disse que o chanceler federal alemão advertiu Putin contra o uso de agentes de guerra química ou biológica na Ucrânia.
"Putin precisa ouvir a verdade sobre a guerra na Ucrânia. E esta verdade é a seguinte: a guerra está destruindo a Ucrânia. Mas, com a guerra, Putin também está destruindo o futuro da Rússia", disse Scholz durante debate no Bundestag sobre o orçamento federal alemão. "As armas precisam silenciar imediatamente."
Otan estima até 15 mil russos mortos na Ucrânia
A Otan estima que entre 7 mil e 15 mil soldados russos tenham morrido na invasão à Ucrânia. A estimativa é baseada em informações ucranianas, publicações russas e dados de código aberto.
A Rússia não atualiza os números oficiais de baixas desde 2 de março, quando disse que 498 militares haviam sido mortos e 1.597, feridos. A Ucrânia alega que cerca de 15.600 soldados russos já morreram.
Os países da Otan concordaram com "grandes aumentos" nas tropas estacionadas na parte leste da Aliança Atlântica, com o envio de quatro novos grupos para Bulgária, Romênia, Hungria e Eslováquia, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Os líderes da Otan se reúnem em Bruxelas nesta quinta-feira para discutir a invasão russa na Ucrânia e o caminho que a Aliança Atlântica deve seguir.
Afirmando que a Otan tem a responsabilidade de garantir que a guerra não se estenda além da Ucrânia, Stoltenberg também alertou Moscou contra o uso de armas de destruição em massa.
"Qualquer uso de armas químicas mudaria totalmente a natureza do conflito, seria uma violação flagrante do direito internacional e teria consequências de longo alcance", disse Stoltenberg.
OMS sem acesso a muitas partes da Ucrânia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não tem acesso a muitas partes da Ucrânia, apesar das necessidades médicas urgentes da população. Um comboio planejado para a cidade de Mariupol, sitiada por unidades russas, não pôde partir por causa do risco de segurança, informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"A situação humanitária continua a se deteriorar em muitas partes do país", disse Tedros em entrevista coletiva. A situação na cidade portuária de Mariupol e em Bucha, perto de Kiev, é particularmente crítica.
Segundo o diretor-geral da OMS, os problemas de suprimentos médicos relacionados à guerra representam um risco extremo para pessoas com problemas cardíacos, câncer, diabetes, HIV e tuberculose, doenças que estão entre as principais causas de morte na Ucrânia. O conflito também aumenta o risco de doenças infecciosas como sarampo e covid-19.
le (ARD, Lusa, Reuters, EFE, AFP, AP, dpa)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.