UE firma acordo para banir motores a combustão até 2035
28 de outubro de 2022
Estados-membros, Parlamento Europeu e Comissão Europeia aprovam medida que integra estratégia do bloco para reduzir emissões de CO2 e atingir neutralidade climática no continente até 2050.
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Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia chegaram a um acordo a redução de 100% das emissões de CO2 geradas por motores a combustão até 2035.
A medida, prevista no pacote de ações de combate às mudanças climáticas da UE, o chamado Fit for 55, eliminará a comercialização de automóveis e vans a gasolina ou diesel. O fim do motor de combustão foi aprovado pelo Parlamento Europeu em 8 de junho, mas ainda era necessário o aval da 27 nações e do Executivo da UE.
O pacote visa reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa em 55% até 2030 – em relação aos níveis de 1990 – para tornar viável a meta de atingir a neutralidade climática no continente até 2050.
"Uma decisão histórica da UE para o clima, que confirma em definitivo a meta de 100% de veículos com emissão zero até 2035, com fases intermediárias entre 2025 e 2030", comemorou através do Twitter o europarlamentar francês Pascal Canfin, que preside a Comissão Ambiental do Parlamento Europeu.
Não chegou ser cogitada a proibição da circulação dos veículos com motores a combustão após 2035. A previsão é que esses automóveis e vans sejam substituídos gradualmente no mercado.
Os automóveis são responsáveis por 12% de todas as emissões de CO2 na UE, enquanto os demais meios de transporte, emitem em torno de um quarto do total.
Os Estados-membros devem, a partir de agora, transformar as novas regulamentações em lei.
rc (AFP, dpa, Reuters)
As melhores cidades do mundo para se viver
Em 2019, Viena mantém a liderança entre 140 cidades avaliadas por consultoria britânica. Canadá e Austrália dominam o top 10. Critérios foram estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.
Foto: Bob Berwyn
1. Viena, Áustria
Com 99,1 de um total de 100 pontos possíveis, Viena é a cidade mais habitável do mundo pelo 2º ano consecutivo no ranking da Economist Intelligence Unit (EIU), que pertence ao mesmo grupo da revista "The Economist". Neste ano, a capital austríaca já havia sido apontada como a cidade com a melhor qualidade de vida pela empresa de consultoria Mercer, um título que defendeu todos os anos desde 2009.
Foto: Bob Berwyn
2. Melbourne, Austrália
Antes de ser desbancada do primeiro lugar por Viena em 2018, Melbourne liderou a lista "Global Liveability Index" por sete anos consecutivos. Com 98,4 pontos em 2019, ficou outra vez em segundo lugar, apesar de ter recebido 100 pontos nos quesitos saúde, educação e infraestrutura. Graças à sua próspera cena artística, Melbourne é considerada por muitos a capital cultural da Austrália.
Foto: Fotolia/peshkov
3. Sydney, Austrália
De acordo com o estudo, Sydney subiu do quinto para o terceiro lugar neste ano devido aos constantes esforços para enfrentar os impactos da mudança climática, melhorando a pontuação em relação aos aspectos ambiental e cultural. Mas a cidade mais populosa da Austrália ainda permanece um ponto atrás de sua rival, Melbourne.
Foto: picture alliance/dpa/robertharding
4. Osaka, Japão
Osaka caiu do terceiro para o quarto lugar na lista deste ano. A cidade entrou para o ranking das dez cidades mais habitáveis em 2018, após uma redução nas taxas de criminalidade e uma melhoria geral na qualidade do transporte. A cidade portuária é um forte centro econômico do Japão e tem a segunda maior área metropolitana depois de Tóquio.
Foto: Getty Images/UIG/Dukas
5. Calgary, Canadá
Embora tenha caído da quarta para a quinta posição na pesquisa deste ano, Calgary continua sendo a cidade mais habitável da América do Norte, superando as rivais canadenses Vancouver e Toronto. Com 1,3 milhão de habitantes, Calgary é reconhecida por sua alta qualidade de vida.
Foto: picture-alliance/blickwinkel/M. Lohmann
6. Vancouver, Canadá
Vancouver foi a primeira do ranking de 2002 a 2010 e novamente em 2015. Apesar de cair alguns pontos, a cidade mais populosa da Columbia Britânica somou 97,3 pontos, com pontuações perfeitas em saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.
Foto: Don Emmert/AFP/Getty Images
7. Toronto, Canadá
Toronto completa as cidades da América do Norte na lista das dez melhores para se viver no mundo, com uma pontuação geral de 97,2 em termos de habitabilidade. A metrópole mais populosa do Canadá também foi nomeada a cidade contemporânea mais multicultural do mundo. Metade (51%) de seus moradores vem de fora do Canadá. Na cidade moram pessoas de 230 nacionalidades.
Foto: picture alliance/All Canada Photos
8. Tóquio, Japão
Tóquio passou por uma grande transformação por causa dos preparativos para os Jogos Olímpicos de 2020. Isso fez a cidade somar 97,2 pontos no estudo da Economist Intelligence Unit. A capital japonesa também é conhecida por ser uma das cidades mais seguras do mundo. Ela é popular entre os turistas que procuram tanto o ultramoderno como o tradicional.
Foto: Getty Images/AFP/K. Nogi
9. Copenhague, Dinamarca
Depois de Viena, Copenhague é a segunda cidade europeia na lista das dez mais habitáveis do planeta. Apesar do custo de vida relativamente alto, a capital da Dinamarca oferece uma excelente infraestrutura e uma ótima assistência à saúde. Um de seus fortes é o incentivo ao ciclismo. Até 2025, a meta do governo municipal é que 50% das pessoas se desloquem de bicicleta de casa para o trabalho.
Foto: Morten Jerichau/Wonderful Copenhagen
10. Adelaide, Austrália
Adelaide é a terceira cidade australiana na lista das dez melhores para se viver no mundo em 2019. Com uma população de 1,3 milhão de habitantes, a chamada Cidade das Igrejas, pelo grande número de templos religiosos, é menor que Melbourne e Sydney, mas está se tornando cada vez mais conhecida por suas vinícolas de classe mundial, praias intocadas e crescente cena gastronômica.