1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

UE inicia realocação de refugiados

9 de outubro de 2015

Dezenove eritreus foram transferidos da Itália para a Suécia. Plano prevê que 160 mil pessoas sejam redistribuídas entre os países-membros. Deportações de quem não conseguiu asilo também começarão em breve.

Foto: Reuters/R. Casilli

Um grupo de 19 requerentes de asilo de Eritreia inaugurou nesta sexta-feira (09/10) o plano de realocação de refugiados da União Europeia. Eles deixaram a Itália rumo à cidade de Lulea, no norte da Suécia. O grupo é composto por cinco mulheres e 14 homens.

A União Europeia quer realocar 160 mil refugiados, dos quais mais de 40 mil estão na Itália. A previsão é de que milhares de pessoas sejam realocadas todos os meses. Segundo o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, o próximo grupo terá cerca de cem pessoas e irá para a Alemanha e a Holanda.

O comissário europeu para as Migrações, Dimitris Avramopoulos, afirmou que o gesto é mais importante do que o número inaugural de refugiados. "Não é um número que conta, não é o fato de serem apenas 19 pessoas que embarcam, mas é o gesto que conta", disse.

A Itália também prepara as deportações de pessoas que tiveram seu pedido de asilo negado. O primeiro grupo é composto de 25 tunisianos e 35 egípcios. "Essas medidas são complementares. Se falamos de refugiados, também devemos falar daqueles que não são refugiados", disse Avramopoulos. Segundo ele, estão sendo organizados cerca de dez voos de repatriação em outubro.

Grande parte dos refugiados alcança a Europa pela Grécia ou pela Itália, o que levou a União Europeia a elaborar um plano para dividir aos menos 160 mil pessoas entre os países-membros. A Suécia foi uma das primeiras a aderir à realocação.

Em setembro, os ministros do Interior do bloco decidiram realocar 120 mil pessoas nos próximos dois anos. Elas estão na Itália e na Grécia. Hungria, República Tcheca, Romênia e Eslováquia votaram contra o plano. Antes, já havia sido decidida a realocação de 40 mil refugiados.

AS/lusa/afp/efe/dpa

Pular a seção Mais sobre este assunto