Após cúpula, líderes europeus dizem que pleito que deu sexto mandato ao autoritário Lukashenko não foi livre nem justo, e preparam longa lista de sanções. Merkel condena "violência brutal" do Estado contra manifestantes.
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Os líderes da União Europeia (UE) decidiram nesta quarta-feira (19/08) não reconhecer o resultado das eleições presidenciais de Belarus, que garantiram um sexto mandato consecutivo ao autoritário presidente Alexander Lukashenko e desencadearam no país uma onda de protestos antigoverno.
Os chefes de governo e de Estado europeus também expressaram apoio às manifestações em massa a favor dos direitos democráticos e avisaram que estão preparando uma longa lista de nomes do país que sofrerão sanções por fraude eleitoral e repressão brutal contra manifestantes.
"As eleições não foram justas nem livres e não cumpriram os padrões internacionais. Não reconhecemos os resultados apresentados pelas autoridades bielorrussas", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em entrevista coletiva virtual após presidir uma reunião feita por videoconferência entre líderes dos 27 países-membros da UE.
O político belga disse ainda que a situação na antiga república soviética é "cada vez mais preocupante" e garantiu que a mensagem dos chefes de governo e Estado do bloco é clara: "A UE se mantém solidária ao povo de Belarus e não aceita impunidade."
O presidente do Conselho Europeu avaliou que a situação no país não se trata de "geopolítica", mas de uma crise nacional, sobre o direito de eleger livremente suas lideranças.
Além disso, Michel considerou que a violência utilizada contra manifestantes, que há 11 dias consecutivos vão às ruas protestar contra os resultados eleitorais, foi "impactante e inaceitável" e, por isso, pediu que seja feita uma investigação sobre os fatos.
Segundo ele, a UE imporá "sanções a um número substancial" de pessoas consideradas responsáveis pela fraude eleitoral e pela violência, com medidas restritivas que já estão sendo preparadas. "Trata-se de punições seletivas, não contra o povo bielorrusso", afirmou.
Por sua vez, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, cujo país detém atualmente a presidência rotativa da UE, reiterou que "as eleições [em Belarus] não foram justas nem livres e, por isso, não é possível reconhecer seu resultado".
Em Berlim, Merkel também condenou a "violência brutal" contra manifestantes pacíficos e pediu ao regime bielorrusso que liberte, sem impor condições, todos os detidos durante os atos.
Em conversa com jornalistas, a líder alemã disse que chegou a propor um telefonema com Lukashenko para debater a situação, mas ele não aceitou a oferta. "Lukashenko rejeitou a ligação telefônica, o que eu lamento. Só é possível mediar quando você está em contato com todos os lados", disse Merkel.
Também falando após a cúpula, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE apoia totalmente os esforços de mediação entre o governo bielorrusso e a oposição, supervisionados pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
"Estamos prontos para acompanhar uma transição de poder pacífica e democrática em Belarus", disse. "Estamos do lado do povo que deseja liberdades fundamentais e democracia."
Von der Leyen também informou que o bloco "mobilizará um adicional de 53 milhões de euros em apoio ao povo de Belarus nesses tempos difíceis". Segundo ela, 2 milhões de euros ajudarão vítimas da repressão policial, e 1 milhão serão para apoiar grupos da sociedade civil e a mídia independente. A maior parte vai para assistência emergencial à crise do coronavírus.
As eleições presidenciais de 9 de agosto em Belarus terminaram oficialmente com a vitória de Lukashenko por mais de 80% dos votos. O resultado, divulgado pela comissão eleitoral do país, controlada por seu governo, é contestado pela oposição, que alega que a oposição foi fraudada, e desencadeou uma onda de protestos em massa no país europeu, que não faz parte da União Europeia.
As forças de segurança prenderam quase 7 mil pessoas e feriram centenas com balas de borracha, granadas de atordoamento e cassetetes nos quatro primeiros dias de manifestação. Ao menos três manifestantes morreram, e há relatos de atos brutais de violência contra os detidos.
Apesar da dura repressão policial, os atos têm crescido e se tornaram o maior movimento antigoverno desde que Lukashenko assumiu o poder, em 1994. Trabalhadores de empresas estatais realizam greves nesta semana, enquanto protestos sem precedentes corroem a autoridade do presidente conhecido como "o último ditador da Europa".
Antes da cúpula entre líderes da UE nesta quarta-feira, a líder oposicionista Svetlana Tikhanovskaya, que ficou em segundo lugar no pleito, com cerca de 10% dos votos, clamou pelo apoio dos europeus ao que chamou de "o despertar de Belarus".
"Eu peço que vocês não reconheçam essas eleições fraudulentas. Lukashenko perdeu toda a legitimidade sob os olhos da nossa nação e do mundo", disse Tikhanovskaya em vídeo a partir da Lituânia, onde se exilou após a eleição, temendo ser presa pelo regime de Lukashenko. Do país vizinho, ela vem convocando os bielorrussos a saírem às ruas a favor da democracia.
Lukashenko ordena limpeza das ruas
Nesta quarta-feira, pelo 11º dia seguido, centenas de manifestantes antigoverno voltaram a se reunir na capital bielorrussa, Minsk, desafiando uma nova ordem de Lukashenko, que instruiu suas forças de segurança a restaurarem a ordem nas ruas da cidade.
"Não deve mais haver qualquer desordem de qualquer natureza nas ruas de Minsk", declarou o presidente, citado pela agência de notícias estatal Belta, ao anunciar a nova repressão policial na capital. "As pessoas estão cansadas. O povo exige paz e sossego."
Porém, até o início da noite desta quarta-feira, não havia sinais de grandes operações para retirar os manifestantes das ruas. Centenas de pessoas se reuniram em frente ao Ministério do Interior, que comanda a polícia, gritando "Renuncie!". Um grande número de policiais estava estacionado no local em viaturas, mas não foi tomada qualquer atitude em repressão ao protesto.
Também nesta quarta-feira, o Ministério da Defesa de Belarus ordenou um aumento da presença militar ao longo das fronteiras com a Polônia e a Lituânia, segundo noticiou a agência de notícias TASS, citando a pasta. O ministério estaria planejando enviar uma divisão de mísseis guiados, tecnologia militar antiaérea e drones à região.
Em discurso durante um ato pró-governo convocado por Lukashenko no último domingo, o presidente havia expressado preocupação com exercícios militares da Otan nas vizinhas Polônia e Lituânia, lançando acusações de que a aliança militar estaria enviando tanques e aviões para a fronteira oeste de Belarus – o que a Otan negou.
A quatro meses das eleições parlamentares na Venezuela, o regime de Nicolás Maduro anunciou que concedeu indulto a mais de uma centena de pessoas, entre elas opositores políticos que estão na prisão, que se asilaram em embaixadas estrangeiras em Caracas ou fugiram do país. Após o anúncio, vários deputados questionaram a medida, reiterando que os "perdoados" não cometeram crime algum. (31/08)
Foto: Reuters/M. Bello
Acusação silenciosa
Um olhar penetrante através da janela do ônibus da polícia: esta jovem foi presa por protestar diante do prédio Parlamento na Cidade do Cabo pelo fim da violência contra as mulheres. Em termos estatisticos, na África do Sul uma mulher é assassinada a cada três minutos. (30/08)
Foto: Reuters/S. Hisham
Berlim tem marchas de negacionistas da covid
Milhares de pessoas participaram de marchas em Berlim contra as medidas do governo para impedir a propagação do coronavírus, como o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. A maior parte dos atos foi pacífica, mas houve distúrbios em alguns pontos da capital alemã. Ao menos 300 participantes foram detidos ao longo do dia, depois de a polícia ordenar a dispersão dos protestos. (29/08)
Foto: DW/D. Vachedin
Abe renuncia ao governo japonês
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou sua renúncia ao cargo devido a problemas de saúde. Abe ocupa a chefia do governo japonês há sete anos e oito meses. Notório por sua afeição militar, ele viu popularidade despencar por priorizar a economia durante a pandemia. (28/08)
Foto: Reuters/F. Robichon
Alemanha endurece medidas de prevenção ao coronavírus
Os governos federal e estaduais da Alemanha concordaram em impor medidas mais severas na tentativa de frear a propagação do coronavírus. Entre as decisões está uma multa mínima de 50 euros para quem descumprir as determinações de uso de máscaras no país. Outra medida acordada foi o fim dos testes gratuitos para pessoas que retornam de áreas sem risco a partir de 15 de setembro. (27/08)
Foto: picture-alliance/SvenSimon/F. Hoermann
Brasil completa seis meses do 1º caso de covid-19
Desde a confirmação da primeira infecção de covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro, país se tornou o segundo mais afetado pelo coronavírus, atrás apenas dos EUA. O desempenho do governo brasileiro no combate à pandemia é considerado um dos piores do mundo e resulta tanto de decisões políticas equivocadas quanto de dificuldades estruturais. (26/08)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Souza
OMS anuncia erradicação da poliomielite na África
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira a erradicação do vírus causador da poliomielite no continente africano, após décadas de campanhas para eliminar a doença em todo o mundo. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, se junta à varíola na lista das viroses que foram varridas do continente, afirmou a OMS. (25/08)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Wolfe
Protestos em Wisconsin após novo caso de violência policial
Policiais atiram várias vezes pelas costas contra homem negro, desencadeando novos protestos antirracismo. Manifestantes atearam fogo a automóveis, quebraram vidraças e entraram em confronto com a polícia. O condado de Kenosha impôs toque recolher para evitar novos distúrbios e o governador pediu a presença da Guarda Nacional. (24/08)
Foto: Reuters/USA TODAY
Bielorrussos voltam às ruas contra o governo
Duas semanas após as controversas eleições presidenciais, dezenas de milhares tomam novamente as ruas da capital, Minsk, para pedir novas votações e reivindicar a renúncia do presidente Alexander Lukashenko. Na Praça da Independência, muitos dos manifestantes agitaram a bandeira vermelha e branca da oposição, pedindo em coro por "liberdade". (23/08)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Lovetsky
Navalny chega a Berlim
O líder oposicionista russo Alexei Navalny chega à capital alemã em voo especial para receber tratamento após suposto envenenamento e uma disputa com autoridades russas que, inicialmente, não permitiram sua viagem. O ativista chegou em coma, mas em estado estável. Um dos maiores críticos do governo Putin, ele estava internado em um hospital na Sibéria, após passar mal durante um voo. (22/08)
Foto: Reuters/A. Malgavko
Merkel põe em xeque acordo UE-Mercosul
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, tem "sérias dúvidas" sobre a implementação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento na Amazônia. O porta-voz Steffen Seibert disse que Berlim observa "com grande preocupação" o desmatamento e as queimadas na região e vê "com ceticismo" uma implementação do acordo. (21/08)
Foto: Reuters/C. Simon
Steve Bannon é preso nos EUA
Steve Bannon, ex-estrategista-chefe de Donald Trump, foi preso acusado de fraude numa campanha de financiamento coletivo para arrecadação de fundos para apoiar a construção do muro na fronteira com o México. O esquema teria arrecadado mais de US$ 25 milhões. Bannon se declarou inocente, e o juiz aprovou sua soltura sob fiança de US$ 5 milhões. Ele foi solto, mas não pode deixar o país. (20/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Drago
UE não reconhece resultado da eleição em Belarus
Em cúpula, os líderes da União Europeia disseram não reconhecer o resultado das eleições presidenciais de Belarus, que garantiram um sexto mandato ao autoritário presidente Alexander Lukashenko. Eles também expressaram apoio aos protestos em massa e avisaram que estão preparando uma longa lista de nomes que sofrerão sanções por fraude eleitoral e repressão brutal contra manifestantes. (19/08)
Foto: Reuters/O. Hoslet
Golpe de Estado no Mali?
O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, e o primeiro-ministro Boubou Cissé foram detidos por militares amotinados. Outros membros do governo também teriam sido detidos, mas não foram identificados. O motim teve início no quartel de Kati, a cerca de 15 quilômetros da capital, Bamako. A comunidade internacional condenou o que chamou de tentativa de golpe de Estado no país africano. (18/08)
Foto: AFP/M. Konate
Primeira convenção virtual da história dos EUA
Começou nos Estados Unidos a convenção do Partido Democrata, que formalizará a candidatura de Joe Biden na corrida à Casa Branca. A convenção estava programada para ocorrer em Milwaukee, mas devido à pandemia de covid será a primeira convenção virtual da história dos EUA. Ao longo de quatro dias, os democratas pretendem mostrar uma forte coalizão para tentar vencer Donald Trump no pleito. (17/08)
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Kaster
Maior protesto da história de Belarus
Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas da capital bielorrussa para o maior ato antigoverno desde que eclodiram os protestos em massa em Belarus, uma semana antes. A manifestação foi considerada a maior da história do país. No mesmo dia ocorreu em Minsk o primeiro ato pró-governo desde o pleito, convocado pelo presidente Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder. (16/08)
Foto: Getty Images/S. Gapon
Rio reabre atrações turísticas
O Rio de Janeiro reabriu ao público uma série de atrações turísticas que ficaram meses fechadas devido à pandemia. Entre elas, cartões-postais como o Cristo Redentor e o Bondinho. Na foto, mergulhadores checam as condições de um aquário dentro do AquaRio, que também reabriu as portas. Os locais operam com capacidade reduzida e sob estritas regras de higiene e distanciamento. (15/08)
Foto: Getty Images/M. Pimentel
Aprovação recorde
Pesquisa Datafolha realizada entre 11 e 12 de agosto aponta que o presidente Jair Bolsonaro está com a melhor aprovação desde o início do mandato. Segundo o instituto, 37% dos brasileiros consideram seu governo bom ou ótimo. Rejeição cai dez pontos percentuais após a continuidade do auxílio-emergencial e recuo do presidente em conflitos com Congresso e Judiciário. (14/08)
Foto: picture-alliance/AP/E. Peres
Acordo de paz histórico
Israel e Emirados Árabes Unidos chegaram a um acordo para normalizar as relações diplomáticas, anunciou o presidente dos EUA, Donald Trump. Os Emirados Árabes Unidos se tornam assim o primeiro Estado do Golfo Pérsico e a terceira nação árabe a estabelecer laços diplomáticos plenos com Israel.Como parte do acordo Israel se comprometeu a suspender a anexação de territórios ocupados. (13/08)
Acidente de trem na Escócia
O descarrilamento de um trem no nordeste da Escócia deixou ao menos três mortos e seis feridos. O acidente ocorreu em Stoneheaven, Aberdeenshire, a 160 quilômetros de Edimburgo. Acredita-se que o trem tenha descarrilado devido a um deslizamento de terra após fortes chuvas que causaram enchentes e interromperam o trânsito ferroviário. (12/08)
Foto: AFP/M. Wachucik
Biden escolhe Kamala Harris como vice
O candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a escolha da senadora Kamala Harris como vice da chapa democrata. Em caso de vitória da dupla, ela pode se tornar a primeira mulher vice-presidente dos EUA. Senadora eleita pela Califórnia, Harris, de 55 anos, é figura de destaque no Partido Democrata. (11/08)
Foto: picture-alliance/dpa/AP/J. Martin
Premiê do Líbano dissolve governo
O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou a renúncia de seu governo, em meio à crise acirrada no país pela megaexplosão que atingiu a capital, Beirute. "Descobri que a corrupção é maior do que o Estado", afirmou, antes de deixar o cargo. Há meses, o país vive violentos protestos, que foram acirrados em razão da tragédia. (10/08)
Foto: Reuters/T. Al-Sudani
Protestos no Líbano
Tensões em alta após megaexplosão destruir parte da capital libanesa, com protestos violentos nas ruas contra os governantes do país, acusados de corrupção, incompetência e negligência. Líderes mundiais se comprometem a enviar milhões em ajuda humanitária, mas insistem que as autoridades devem se comprometer a realizar as reformas exigidas pela população. (09/08)
Foto: Reuters/E. Francis
Brasil: 100 mil mortos por covid-19
Menos de seis meses após a identificação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, o país cruzou a marca de 100 mil mortes pela doença. O número de casos chegou a 3 milhões. Mesmo num ritmo de mil mortes por dia, o governo do país segue defendendo a flexibilização do isolamento e minimizando os impactos do vírus. (08/08)
Foto: AFP/M. Dantas
Emergência ambiental
A ilha Maurício, da República de Maurício, declarou "estado de emergência ambiental" após uma ruptura do casco de um navio com bandeira do Panamá que encalhou na região. O incidente causou um vazamento de petróleo nas águas do arquipélago. Sem carga, o navio ia de Cingapura para o Brasil. Até o momento, 4 mil toneladas de combustível vazaram da embarcação. (07/08)
Foto: AFP/L'Express Maurice/D. Ramkhelawon
75 anos do ataque nuclear em Hiroshima
No dia 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atômica utilizada em uma guerra foi lançada sobe a cidade de Hiroshima, matando em torno de 140 mil pessoas. Na cerimônia que marcou os 75 anos da tragédia, o prefeito da cidade pediu maior comprometimento dos líderes mundiais para com o desarmamento. (06/08)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Hoshiko
Incêndios florestais na França
Milhares de pessoas tiveram de ser evacuadas de residências e campings em uma região próxima a Marselha, no sul da França. Em torno de 1,8 mil bombeiros combatiam as chamas que ameaçavam as comunidades costeiras de Martigues e Sausset-les-Pins. (05/08)
Foto: AFP/X. Leoty
Explosões abalam Beirute
Duas enormes explosões em sequência sacudiram a capital do Líbano. Uma grande nuvem de fumaça no céu podia ser vista a quilômetros de distância. Autoridades disseram que 2.750 toneladas de nitrato de amônio que estavam armazenadas há anos na zona portuária explodiram, gerando o desastre que devastou a cidade. (04/08)
Foto: AFP via Getty Images
Dois anos após tragédia, Gênova inaugura nova ponte
Ponte San Giorgio é inaugurada em cerimônia marcada por tristeza e orgulho, no mesmo local de um dos piores desastres das últimas décadas na Itália, onde o colapso da antiga ponte matou 43 pessoas. Famílias das vítimas ainda pedem justiça. (03/08)
Foto: AFP/M. Medina
Cápsula da SpaceX com astronautas retorna à Terra
Após dois meses no espaço, a cápsula Crew Dragon, da Space X, pousou em segurança no Golfo do México, na costa dos EUA, transportando dois astronautas da Nasa. Foi a primeira missão tripulada lançada a partir dos EUA em nove anos. O regresso da cápsula também representou a primeira vez em mais de quatro décadas que astronautas da Nasa regressam à Terra por meio de um pouso na água. (02/08)
Foto: picture-alliance/dpa/NASA
Liberdade antes da saúde?
Milhares protestaram em Berlim contra restrições ditadas pela pandemia. A multidão era formada por uma combinação de grupos de extrema direita, opositores da vacinação, defensores de teorias da conspiração e outros descontentes com as medidas. "Somos a 2ª onda", gritavam alguns, enquanto outros pregavam "resistência". classificando a pandemia como "a maior teoria da conspiração". (01/08)