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UE oferece até 6900 soldados para reforçar tropa da ONU no Líbano

25 de agosto de 2006
Soldados franceses da missão FinulFoto: AP Graphics

Os países da União Européia resolveram enviar entre 5600 e 6900 soldados para ampliar o contigente da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul). A decisão foi tomada em reunião dos 25 ministros do Exterior do bloco, nesta sexta-feira (25/08) em Bruxelas.

Encarregado da UE de Política Externa e Segurança, Javier Solana, com Kofi AnnanFoto: AP

Esta conferência foi um sucesso, elogiou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que assistiu à reunião, mas não precisou o número exato de soldados que serão usados na missão.

Annan complementou que a Finul 2 será chefiada pela França até fevereiro de 2007, quando passará o controle à Itália. Antes da reunião, ele manifestou o desejo de que o atual contingente de 2 mil soldados da ONU no Líbano fosse ampliado para 15 mil.

O secretário-geral descartou ainda o estacionamento de tropas das Nações Unidas na fronteira com a Síria, afirmando que o Líbano não fez solicitação neste sentido.

Annan deixou claro, também, que a tropa das Nações Unidas não receberá mandato para desarmar as milícias do Hisbolá. Além disso, segundo ele, os primeiros 4000 soldados deveriam ser enviados em questão de dias e não de semanas.

A Itália pretende participar com 3 mil soldados, enquanto a França anunciou o envio de mais 1800 homens, além dos 200 franceses que já se encontram no Líbano. A Alemanha pretende participar, em primeiro plano, com unidades da Marinha.

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