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UE quer atrair estudantes estrangeiros

Laís Kalka29 de novembro de 2001

Os ministros da Educação dos 15 países-membros aprovaram um catálogo de 13 metas a serem implementadas até 2010, visando atrair mais estudantes estrangeiros.

Em conferência realizada em Bruxelas, os ministros da Educação dos 15 países da União Européia aprovaram um programa estratégico que tem por objetivo transformar a região, até 2010, "no mais dinâmico espaço econômico do mundo baseado no conhecimento", como expressou o secretário-geral do ministério alemão, Wolf-Michael Catenhusen.

Entre as 13 metas a serem implementadas, está a melhoria da formação dos professores, o incremento do ensino de línguas estrangeiras, bem como tornar as tecnologias de informação e comunicação acessíveis a todos.

Claro sinal de abertura

Os ministros declararam apoio unânime à iniciativa da comissária da UE para a Educação, Viviane Reding, de atrair estudantes do mundo inteiro oferecendo bolsas de estudos e reduzindo as exigências burocráticas para a concessão de vistos. Outro ponto de comum acordo é a necessidade de estreitar a cooperação com os países mediterrâneos de orientação islâmica.

Neste ponto, os europeus decidiram-se por uma política diferente da americana. O presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou, após os atentados de 11 de setembro, que a concessão de vistos e a entrada de estudantes naquele país serão dificultadas.

No entanto, para poder concorrer com as universidades americanas e se tornar mais atraentes para estudantes do exterior, é preciso que as universidades européias unifiquem seus diplomas e graus de conclusão de cursos, explicou Catenhusen.

A UE aposta em sua diversidade cultural como fator de atração para estrangeiros jovens que, futuramente, exercerão cargos de liderança na política e economia de seus países, ressaltou o porta-voz da comissária de Educação, Christophe Forax.