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Fronteiras abertas

4 de outubro de 2011

Bruxelas elogia decisão de Copenhague de não ceder à pressão de partido populista de direita para manter controle nas fronteiras do país. Ministro alemão fala que posição beneficia liberdade do cidadão.

Controle retomado há pouco será suspenso por novo governoFoto: dapd

Um porta-voz da comissária europeia para Assuntos Internos, Cecilia Malmström, declarou que Bruxelas "tomou conhecimento com satisfação" da decisão do governo dinamarquês de abolir a medida tomada pelo governo anterior, que retomou o controle das fronteiras do país com a Alemanha e a Suécia.

O controle, que havia sido reinstaurado pelo Partido do Povo Dinamarquês (DF), populista e de direita, fora visto pela UE com grande preocupação, afirmou o porta-voz de Malmström. "Estamos felizes com o fato de que o novo governo não vai dar continuidade a isso", completou.

Plebiscitos para outras questões

A nova premiê dinamarquesa Helle Thorning-SchmidtFoto: picture alliance/dpa

O novo governo dinamarquês, liderado pela premiê social-democrata Helle Thorning-Schmidt, anunciou que irá suspender o controle, que havia sido retomado nas fronteiras dinamarquesas no início de julho deste ano.

O anúncio do novo governo de realizar plebiscitos sobre dois âmbitos (a política de defesa e persecução penal), nos quais a Dinamarca não vai cooperar inteiramente com a UE, é vista com bons olhos pela Comissão Europeia.

"Decisão em prol da liberdade"

O ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, declarou em Berlim que a decisão do novo governo dinamarquês foi tomada "em prol da liberdade dos cidadãos na Europa".

Thorning-Schmidt havia dito anteriormente que manteria o controle introduzido pelo partido antecessor no governo, mas, durante o anúncio dos nomes do gabinete do novo governo, a política social-democrata afirmou que as medidas acirradas de controle nas fronteiras serão suspensas.

O governo conservador-liberal do premiê Lars Lökke Rasmussen justificou a retomada do controle, em meados deste ano, como uma medida de combate à imigração ilegal e à criminalidade nas regiões fronteiriças. As medidas não foram vistas com bons olhos nem por Bruxelas nem pelos países vizinhos.

SV/apd/dpa
Revisão: Carlos Albuquerque

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