Um ano depois, antigas divisões voltam com força em Israel
Felix Tamsut
7 de outubro de 2024
O ataque de 7 de outubro de 2023 criou um forte senso de solidariedade dentro de Israel. Mas as antigas divisões logo ressurgiram, embora em torno de uma nova questão: os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.
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Em Tel Aviv, o centro financeiro e cultural de Israel, muitos arranha-céus estão cobertos com a bandeira israelense, com duas palavras em hebraico ao lado: Beyachad Nenatze'ach, ou "Juntos, venceremos".
Uma olhada mais atenta pelas ruas da cidade, porém, coloca em questão essa suposta união: cartazes das famílias dos reféns em Gaza pedindo um acordo para trazê-los de volta para casa, mesmo se para isso for necessário encerrar a guerra contra o Hamas, dividem espaço com pôsteres de soldados mortos na guerra exigindo continuar até a "vitória absoluta" em nome desses mesmos soldados mortos.
Isso ilustra bem a atual divisão na sociedade israelense, uma divisão que tem abalado o país em seu âmago: vale encerrar a guerra para trazer os reféns para casa?
A sociedade se organiza
A sociedade israelense estava dividida já nos meses anteriores aos ataques de 7 de outubro de 2023. Durante meses ocorreram protestos contra as reformas do Judiciário propostas pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, apoiado pela direita radical e ultrarreligiosos.
Em seguida ocorreram os ataques terroristas do Hamas, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e em mais de 250 reféns levados pelo grupo islâmico para Gaza. O Hamas é considerado uma organização terrorista pela Alemanha, pelos EUA, pela União Europeia e por outros países.
Os ataques deixaram a sociedade israelense em estado de choque. Para muitos, parecia que seu governo não era capaz de lidar com a crise, e muitos civis puseram mãos à obra. Surgiram centros de emergência civis, organizando qualquer coisa, desde a arrecadação de dinheiro para equipamentos de combate para os soldados até a localização de hotéis e moradias para as milhares de pessoas que tiveram de fugir de suas casas, passando pela seleção de trabalhadores rurais para a agricultura, a fim de substituir os imigrantes que haviam partido por causa da guerra.
De certa forma, a sociedade civil e a iniciativa privada assumiram o papel do governo, dando a sensação de que eram as únicas que mantinham o país funcionando.
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Divisões sociais profundas
Passado um ano, resta muito pouco desse espírito de união. As antigas divisões estão de volta, embora desta vez elas girem em torno da guerra e dos reféns mantidos em Gaza.
Apoiar um acordo para libertar os reféns tornou-se sinônimo de rejeitar a maneira como o governo de Netanyahu lida com a guerra. Tornou-se comum insultar familiares dos reféns, tanto nas redes sociais quanto nas ruas, onde o insulto muitas vezes descamba para a agressão física.
A palavra que muitos usam para insultar os familiares de reféns é smolanim, que significa esquerdista, um termo que já há muito tempo é um insulto em muitas partes da sociedade israelense.
De acordo com muitos apoiadores do governo de Netanyahu, a campanha pela libertação dos reféns foi infiltrada por elementos da sociedade que querem ver o colapso do atual governo.
Gil Dickmann, primo da refém assassinada Carmel Gat e um nome conhecido na campanha das famílias dos reféns, postou sobre os comentários que tem recebido nas redes sociais desde o assassinato de sua prima. "Dizem que sou culpado pelo assassinato de Carmel".
Muitos daqueles que criticam as famílias dos reféns argumentam que a campanha pela libertação de seus parentes está dando ao Hamas a sensação de que pode ampliar suas exigências nas negociações com Israel.
Dickmann diz que apenas uma pessoa ganha com esses comentários: Netanyahu.
Uma esfera de concordância
Em seu podcast, o jornalista Shmuel Rosner, da Israeli Public Broadcasting Corporation, discute o que chama de "esfera de concordância", que é o nível em que israelenses de diferentes lados políticos conseguem concordar uns com os outros em questões básicas.
As questões fundamentais que definem essa esfera, diz Rosner, mudaram desde 7 de outubro. "Por um lado, há questões que agora saíram da equação, como [o debate sobre] a presença das Forças de Defesa Israelenses (IDF) na Cisjordânia e em Gaza."
Ele explica que os ataques do Hamas tornaram óbvio para muitos israelenses que essa presença era necessária para a segurança do país, o que significa que a ocupação da Cisjordânia, que é ilegal pelo direito internacional, está agora sendo vista como uma necessidade por uma parte maior do público do que antes de 7 de outubro.
Além disso, diz ele, a guerra deu aos grupos radicais da sociedade israelense a possibilidade de legitimar certas ideias que antes eram tabu. Um exemplo é a chamada transferência, a migração forçada de palestinos de todo o território do Rio Jordão até o Mar Mediterrâneo. "Antes essas ideias circulavam à margem da sociedade israelense, e agora é legítimo falar sobre elas."
O resultado, de acordo com Rosner, é o retorno de conflitos que muitos israelenses davam como superados. "Isso torna mais difícil a criação de uma esfera de concordância."
Os israelenses não se sentem seguros
Depois de 12 meses que incluem o pior ataque terrorista já ocorrido em Israel, a guerra contra o Hamas em Gaza, os muitos reféns ainda mantidos pelo Hamas, dezenas de milhares de israelenses que não podem voltar para casa no norte do país e o início de um conflito com o Hezbollah no sul do Líbano, há uma questão fundamental: os israelenses se sentem seguros em relação à maneira como seu governo está lidando com a situação?
Uma pesquisa de setembro de 2024 do Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS) de Israel mostra que não. De acordo com a pesquisa, 31% dos israelenses têm uma sensação de segurança "baixa" ou "muito baixa", e apenas 21% disseram que sua sensação de segurança é "alta" ou "muito alta".
O número de israelenses deixando o país já estava aumentando mesmo antes do 7 de Outubro, com números do Escritório Central de Estatísticas de Israel (ICBS) mostrando que mais pessoas deixaram o país em 2023 do que 2022. Os números preliminares de 2024 mostram que as partidas aumentaram ainda mais.
No entanto, em meio a mensagens políticas e debates acalorados, as ruas de Tel Aviv também estão cheias de adesivos menores e menos visíveis. Eles mostram rostos, nomes e histórias das pessoas mortas em 7 de outubro ou durante a guerra em Gaza.
As histórias delas podem ser a última coisa em torno da qual a sociedade israelense ainda pode vir a se unir.
O mês de outubro em imagens
O mês de outubro em imagens
Foto: Tomer Neuberg/Xinhua/dpa/picture alliance
Júri popular condena assassinos confessos de Marielle e Anderson
Sentença contra ex-PMs veio mais de seis anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A pena de Ronnie Lessa, autor dos disparos, é de mais de 78 anos de prisão; a de Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no no atentado, é de mais de 59 anos. Os dois, porém, firmaram um acordo de delação premiada e devem passar bem menos tempo na cadeia. (31/10)
Foto: Pablo Porciuncula/AFP/Getty Images
Tempestades na Espanha deixam dezenas de mortos
Governo da Espanha declarou três dias de luto após chuvas torrenciais deixarem um rastro de destruição na província de Valência, leste da Espanha. É o pior desastre natural na história recente do país europeu, que ainda se recupera de uma seca severa. As inundações arrastaram carros, transformaram ruas de vilarejos em rios e interromperam o tráfego em linhas ferroviárias e rodovias. (30/10)
Foto: Alberto Saiz/AP Photo/picture alliance
Ataques em Gaza deixam mais de cem mortos, incluindo dezenas de crianças
Bombardeios deixaram mais de cem pessoas mortas no Norte de Gaza, na região densamente povoada de Beit Lahiya. Os Estados Unidos, aliados de Israel, pediram explicações pelo ataque e lamentaram o fato de haver crianças entre as vítimas. Há mais de três semanas, Israel tem apertado o cerco no norte da Faixa de Gaza, onde alguns palestinos se recusam a fugir, por não ter mais pra onde ir. (29/10)
Foto: AFP
EUA sobe o tom sobre atuação de tropas da Coreia do Norte na Ucrânia
O Pentágono alertou que os Estados Unidos não terão restrições quanto ao uso de armas contra as forças norte-coreanas caso estas sejam destacadas na guerra na Ucrânia. Washington estima que cerca de 10 mil soldados enviados pelo regime de Pyongyang estão em treinamento nas regiões orientais da Rússia. (28/10)
Ricardo Nunes derrota Boulos no segundo turno de São PaulO
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo e se reelegeu para um novo mandato de quatro anos, ao conquistar quase 60% dos votos. (27/10)
Foto: Bruno Escolastico Sousa Silva/NurPhoto/picture alliance
Israel bombardeia bases militares no Irã
Israel lançou ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Teerã na madrugada. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e anunciaram que a missão havia sido concluída. O regime iraniano disse que irá responder de forma "proporcional". Pelo menos quatro militares iranianos morreram. (26/10).
Foto: Yao Bing/Xinhua//picture alliance
Desastre de Mariana: Brasil assina acordo de R$ 170 bi com mineradoras
Passados quase nove anos desde o rompimento da barragem de Fundão, as mineradoras Vale, BHP e Samarco assinaram um novo acordo que prevê R$ 170 bilhões em reparações à população e ao meio ambiente. Desse valor, R$ 100 bilhões serão geridos por fundo do BNDES. Renegociação de acordo de 2016 saiu do papel dias após início de julgamento da BHP em Londres.
Foto: Nádia Pontes/DW
ONU pede ação imediata contra aquecimento global
Relatório da ONU alerta que, no ritmo atual, planeta estará 3 ºC mais quente que no período pré-industrial – muito acima do 1,5 ºC fixado pelo Acordo de Paris. Ano de 2023 registrou novo recorde de emissões, com a China responsável por um terço delas. Solução depende principalmente da expansão das energias solar e eólica, do combate ao desmatamento e da restauração de florestas. (25/10)
Foto: David W Cerny/REUTERS
Atentado na Turquia
Tiros e explosões perto da capital da Turquia, Ancara, deixaram ao menos quatro mortos e 14 feridos, segundo informações do Ministério do Interior turco, chefiado por Ali Yerlikaya. O alvo do ataque foi a empresa estatal aeroespacial Tusas. Conforme a imprensa local, ao menos três pessoas teriam se deslocado em um táxi até a sede da empresa, que produz aeronaves de combate e drones. (23/10)
Foto: AP/picture alliance
Sem Lula, Putin desafia isolamento como anfitrião da cúpula dos Brics
A 16ª cúpula do Brics começou na cidade russa de Kazan. O primeiro grande evento do gênero sediado pela Rússia desde o início da guerra na Ucrânia tem sido visto como um palco usado pelo líder e anfitrião Putin para mostrar que o país não está completamente isolado. O evento não tem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cancelou a viagem por recomendação médica. (22/10)
Foto: Alexander Zemlianichenko/AP/picture alliance
Alemanha inaugura quartel naval da Otan no Mar Báltico
A Alemanha abriu operações de um quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte na cidade costeira de Rostock, no norte do país. Segundo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, o controle do Mar Báltico é importante devido ao avanço da Rússia sobre a Ucrânia ."A segurança na região do Báltico está intrinsecamente ligada à segurança da Europa como um todo", disse. (21/10)
Foto: Bernd Wüstneck/dpa/picture alliance
Bombardeios de Israel matam mais de 80 no norte de Gaza
Ataques israelenses contra um complexo residencial no norte da Faixa de Gaza deixaram pelo menos 87 pessoas mortas e 40 feridas, informou o Ministério da Saúde do território. Este é um dos ataques mais letais desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista Hamas matou 1,2 mil pessoas em Israel. (20/10)
Foto: IMAGO/CTK Photo
Casa de Benjamin Netanyahu é alvo de ataque de drone
Israel confirmou que um drone que atingiu a cidade costeria de Cesareia tinha como alvo a residência de férias do premiê Benjamin Netanyahu, mas ninguém se feriu. O primeiro-ministro acusou o Irã e o grupo xiita libanês Hezbolah de tentar assassiná-lo, e disse que o país e seus aliados pagarão "um preço alto" pelo ataque. (19/10)
Foto: Ariel Schalit/picture alliance/AP
Biden faz última visita à Alemanha em seu governo
O presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no que deve ser a última visita do americano à Alemanha em seu governo. Em um comunicado, os líderes reiteraram o apoio à Ucrânia e discutiram nova rodada de assistência econômica e humanitária ao país. (18/10)
Yahya Sinwar foi mentor dos ataques de 7 de outubro. Ele assumiu a liderança do grupo extremista em julho, ao suceder Ismail Haniyeh, morto no Irã em ataque atribuído a Israel. Netanyahu diz que "guerra não acabou", mas líderes mundiais veem marco no conflito e pedem liberação de reféns. (17/10)
Foto: Yousef Masoud/SOPA Images via ZUMA Press/alliance
Quando um desenho resulta em dois anos de prisão
Em abril de 2022, a russa Masha Moskaleva, de 12 anos, fez na escola um desenho em oposição à guerra na Ucrânia. Isso alertou as autoridades contra seu pai solo. Nas redes sociais, ele teria "desacreditado" o Exército, sendo levado a julgamento. Agora Alexei Moskalyov finalmente saiu da cruel colônia penal onde passou 22 meses. Ativistas acusam repressão como na época soviética. (16/10)
Foto: Maria Moskaleva
Coreia do Norte explode estradas que conectam a Seul
Segundo informações divulgadas pelo Exército sul-coreano, Pyongyang "detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae ao norte da Linha de Demarcação Militar". Seul reagiu com o disparo de tiros de advertência. Essas estradas são consideradas simbólicas na ligação de dois países separados desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50. (15/10)
Foto: Lee Sang-hoon/Matrix Images/picture alliance
Nobel de Economia premia estudo sobre prosperidade de nações
A Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo concedeu o Prêmio Nobel de Economia de 2024 a um trio de pesquisadores baseados nos Estados Unidos. O turco-americano Daron Acemoglu e os britânico-americanos Simon Johnson e James A. Robinson foram escolhidos por suas pesquisas sobre as diferenças de prosperidade entre as nações. (14/10)
Foto: Christine Olsson/TT/picture alliance
Tanques israelenses invadem base da Unifil no Líbano
Missão de paz da ONU no Líbano relatou que dois tanques israelenses destruíram o portão principal e forçaram a entrada em uma base no sul do país. Secretário-geral da ONU diz que tais instalações "jamais devem ser alvos". "Ataques contra forças de paz são uma violação das leis internacionais e podem constituir crimes de guerra", criticou António Guterres. (13/10)
Foto: Thaier Al-Sudani/REUTERS
China anuncia novo pacote de estímulo à economia
China anuncia novo pacote de estímulo à economia com base em um aumento considerável em sua emissão de dívida pública, no intuito de apoiar governos regionais, cidadãos de baixa renda, mercado imobiliário e bancos estatais.A segunda maior economia do mundo enfrenta grandes pressões deflacionárias devido a uma forte desaceleração no mercado imobiliário e à queda na confiança do consumidor. (12/10)
Foto: Alex Plavevski/EPA
Organização antinuclear japonesa ganha Prêmio Nobel da Paz
A organização japonesa Nihon Hidankyo, fundada nos anos 1950 por sobreviventes de bombas atômicas, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2024 por sua atuação contra as armas nucleares. Segundo o comitê do Nobel, a entidade foi escolhida "por seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, por meio de testemunhas, que essas armas nunca mais devem ser usadas". (11/10)
A escritora sul-coreana Han Kang foi laureada com o Prêmio Nobel de Literatura, anunciou a Academia Sueca, em Estocolmo. Segundo a instituição, Han foi escolhida "por sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana." (10/10)
Foto: Alastair Grant/AP/dpa/picture alliance
Preparativos para chegada da supertempestade
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) advertiu que o furacão Milton será "catastrófico e mortal" e pediu que os moradores usem as últimas horas antes da chegada da tempestade para deixar a área e, para aqueles que não conseguirem, que "busquem refúgios seguros imediatamente". A expectativa é que o furacão se torne o "mais devastador em 100 anos". (09/10)
Foto: JOE RAEDLE/Getty Images/AFP
Moraes determina desbloqueio do X após rede social cumprir exigências
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o desbloqueio da rede social X no Brasil, após o cumprimento de várias exigências relacionadas a um processo no qual a empresa era acusada de disseminação de desinformação e discurso de ódio. O X pagou multas de R$ 28 milhões determinadas pelo STF pelo descumprimento de ordens judiciais. (08/10)
Foto: Jorge Silva/REUTERS
Um ano dos ataques do Hamas em Israel
Data marca primeiro aniversário dos ataques terroristas do grupo radical Hamas em solo israelense, que resultaram em cerca de 1.200 mortes, além de mais de 250 reféns levados pelo grupo islâmico para a Faixa de Gaza. Reação de Israel gerou ampla destruição e grave crise humanitária no enclave palestino. (07/10)
Foto: Jim Urquhart/AP Photo/picture alliance
Brasil vai às urnas para eleições municipais
Eleitores de 5.569 municípios do Brasil foram às urnas para escolher os prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. Em todo o país, com exceção do Distrito Federal, 155.912.680 de eleitores estavam aptos a votar. (06/10)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Trump faz novo comício em local onde sofreu atentado
Com segurança reforçada, o ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump voltou a Butler, no estado da Pensilvânia, para liderar novo comício no local onde sofreu uma tentativa de assassinato em julho. Trump discursou ao lado do emresário Elon Musk no mesmo palco onde, em 13 de julho foi atingido de raspão na orelha direita por um tiro de fuzil. (05/10)
Foto: Jasper Colt/USA TODAY Network/IMAGO
Elefantes ficam presos após enchente na Tailândia
As enchentes no norte da Tailândia inundaram a cidade de Chiang Mai e o Elephant Nature Park, que abriga cerca de 3 mil animais resgatados. Conservacionistas fizeram uma força-tarefa para resgatar os animais, mas um elefante morreu afogado e outros 30 ainda estão desaparecidos. Segundo as autoridades,o rio Ping Rive atingiu seu maior nível da história. (04/10)
Foto: Thapanee Eadsrichai/REUTERS
Morre Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro
O apresentador Cid Moreira morreu aos 97 anos. Ele se tornou o rosto mais marcante do Jornal Nacional, da Rede Globo, e da televisão brasileira. Cid apresentou o JN por mais de 25 anos, liderando aproximadamente 8 mil edições do telejornal. Dono de uma voz grave, a partir do início dos anos 1990 dedicou-se também a gravar salmos bíblicos (03/10)
Foto: Leandro Chemalle/TheNews2/IMAGO
Israel proíbe entrada de secretário-geral da ONU no país
Ministro israelense do Exterior declara António Guterres "persona non grata" por não ter condenado ataque iraniano "de forma inequívoca". Guterres emitiu declaração com alerta sobre escalada do conflito no Oriente Médio. (02/10)
Foto: Richard Drew/AP Photo/picture alliance
Irã ataca Israel com mísseis balísticos
O Irã disparou cerca de 180 mísseis contra Israel, em retaliação ao acirramento da campanha do Estado judeu contra alvos apoiados pelo regime iraniano, como o grupo radical palestino Hamas e o libanês Hezbollah. Israel e EUA afirmaram ter abatido a maior parte dos disparos. Os estilhaços deixaram duas pessoas feridas, mas as promessas de represália sinalizam agravamento do conflito. (01/10)