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ConflitosIsrael

Um turista morre e cinco ficam feridos em ataque em Israel

8 de abril de 2023

Polícia israelense trata o caso como "ataque terrorista contra civis" e disse investigar as circunstâncias. Horas antes, duas mulheres foram mortas na Cisjordânia ocupada.

Carro capotado e policiais ao redor dele
Segundo a polícia, o autor do ataque atropelou um grupo de pessoas próximo ao calçadão da praia.Foto: Oren Ziv/AP/picture alliance

Um turista italiano morreu e ao menos outras cinco pessoas ficaram feridas em um suposto atentado na noite desta sexta-feira (07/04) na cidade israelense de Tel Aviv. A polícia trata o caso como "ataque terrorista contra civis" e disse investigar as circunstâncias.

O Magen David Adom (MDA), o equivalente israelense à Cruz Vermelha, indicou, em comunicado, ter constatado a morte de um homem de cerca de 30 anos e transportado cinco feridos para hospitais da região de Tel Aviv - entre eles uma jovem de 17 anos.

"Todas as vítimas são turistas", indicou o MDA, sem fornecer mais detalhes.

Segundo a polícia, o autor do ataque atropelou um grupo de pessoas próximo ao calçadão da praia. O veículo capotou. Um policial teria percebido que o motorista estava tentando sacar uma arma e atirou. O atacante, um homem árabe-israelense, foi morto, informaram a imprensa de Israel e serviços médicos de emergência. 

Em um comunicado, o governo israelense disse que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, mobilizou a reserva da polícia de fronteira e ordenou que os militares mobilizassem forças adicionais. No mês passado, um homem foi morto e outros dois ficaram feridos em um ataque de um palestino no centro de Tel Aviv.

Duas mulheres mortas na Cisjordânia

Horas antes, de acordo com fontes israelenses, ao menos um palestino teria atirado em um carro ocupado por três mulheres israelenses e matado duas irmãs, de 16 e 20 anos. A mãe delas ficou gravemente ferida. As irmãs também tinham cidadania britânica e viviam no assentamento israelense de Efrat. Os militares informaram que estão à procura dos criminosos.

Nenhum grupo reivindicou a autoria. Um porta-voz do grupo extremista islâmico Hamas saudou o ataque como "retaliação pelos crimes cometidos por Israel na Mesquita de Al-Aqsa e na Cisjordânia". O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, prometeu levar os perpetradores "para um cemitério ou para a prisão". 

Ataques aéreos israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de GazaFoto: Ashraf Amra/REUTERS

Ataques na Faixa de Gaza

Os dois atentados ocorrem após ataques israelense à Faixa de Gaza e ao Líbano contra alvos do Hamas - uma resposta a 34 foguetes disparados do Líbano sobre o território israelense.

Segundo observadores, os ataques com foguetes vindos do Líbano e os contra-ataques de Israel foram os mais pesados ​​desde a guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006. O estopim foi a evacuação violenta da mesquita de al-Aqsa pela polícia israelense antes do amanhecer de quarta-feira. Ao menos 37 pessoas ficaram feridas.

Polícia israelense agiu violentamente contra fiéis no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em JerusalémFoto: Mahmoud Illean/AP/picture alliance

A ação violenta da polícia israelense foi condenada internacionalmente. O Hamas, no poder na Faixa de Gaza, condenou o "crime sem precedentes" de Israel em pleno Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.

Há temores de que as tensões entre a Cisjordânia ocupada e Jerusalém – que vem aumentando desde 2022 – sofram uma nova escalada neste mês de abril,  quando o Ramadã coincide com as Páscoas judaica e cristã.

le  (AFP)

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