Muitos consumidores brasileiros devem lembrar-se ainda dos tempos em que a cabeça branca sobre um fundo escuro oval era a única identificação para a empresa que fabricava, entre outros, o açúcar cristalizado em sachês. Na década de 80, o símbolo foi reduzido e passou a ser encimado pela forma modificada "Otker", provavelmente para facilitar aos brasileiros a pronúncia do nome alemão. Desde 2001, é utilizada também em terras tupiniquins a logomarca internacional: o nome do fundador, Dr. Oetker, acompanhado do símbolo tradicional.

Receita de sucesso

Foi com um produto em sachê que o farmacêutico Dr. August Oetker, fundador da empresa em 1891, se tornou pioneiro no mercado, ao lançar um fermento químico na quantidade exata para meio quilo de farinha, com garantia de sucesso no preparo de pães e bolos.

Nas décadas seguintes, a produção se diversificou, hoje abrange 250 produtos, muitos dos quais servem de base no preparo de outros alimentos. Mas há também misturas prontas para bolos, tortas e pudins, müslis e toda uma série de pratos prontos congelados. Dificilmente um lar passa sem produtos da Dr. Oetker na cozinha ou em suas refeições.

A cozinha experimental, que também já funciona há mais de 100 anos, testa os ingredientes e produtos próprios, desenvolve e experimenta novas receitas, de acordo com o lema da empresa: "Qualidade é a melhor receita!".

Internacionalização

No Brasil, a empresa estabeleceu-se já na década de 30, sob o nome de Cabeça Branca, mas firmou também como Walter Husmann, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje ela está presente em inúmeros países da Europa, tanto no Ocidente como no Leste, bem como nos Estados Unidos e Canadá, empregando ao todo 5800 funcionários. Só na Alemanha, dá emprego a três mil pessoas. Em 2002, a Oetker International faturou um bilhão de euros, tendo as subsidiárias no exterior concorrido com 47% dessa soma.