Suécia é apenas exemplo mais recente. Desde início da crise dos refugiados, partidos de extrema direita conquistaram espaço em quase todas as eleições na Europa e, em alguns países, chegaram ao governo.
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Itália
O ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, desejou "tudo de bom" aos Democratas Suecos antes da eleição. Na Itália, o partido de Salvini, a Liga, já avançou bem mais do que os populistas da Suécia. Mesmo tendo sido apenas a terceira agremiação mais votada na eleição de março, em junho ela finalmente conseguiu entrar numa coalizão com o partido antissistema Movimento Cinco Estrelas. O primeiro-ministro é Giuseppe Conte, que não tem partido.
Desde então, porém, Salvini ocupou tanto espaço no noticiário político, com seus sucessivos ataques à União Europeia e aos imigrantes, que às vezes parece que ele é que é o premiê. O ministro se referiu aos refugiados como "carne humana", proibiu navios de resgate de atracar em portos italianos e pressionou a UE com a questão dos refugiados.
O discurso inflamado e a política xenófoba encontraram eco entre os eleitores. Cerca de cem dias depois da posse do novo governo, a Liga se encontra no topo das pesquisas, com 30%. Nas eleições, o partido obteve apenas 17%. O Movimento Cinco Estrelas, por outro lado, está enfraquecendo. Numa entrevista à DW, Salvini disse que a chanceler federal alemã, Angela Merkel, "subestimou o risco de conflito social ao afirmar que haveria espaço para centenas de milhares de pessoas na Alemanha".
Áustria
Os populistas de direita já tem uma longa trajetória na Áustria. Em 1999, o FPÖ (Partido da Liberdade da Áustria ) se tornou o segundo maior partido na eleição do Conselho Nacional (uma das câmaras que formam o Parlamento) e formou uma coalizão com o conservador ÖVP (Partido Popular Austríaco). Essa mesma aliança governa desde dezembro de 2017, com o chanceler federal do ÖVP, Sebastian Kurz. O vice-chanceler Heinz-Christian Strache, do FPÖ, porém, nem mesmo precisa se preocupar em endurecer a política de refugiados na Áustria.
Isso porque o próprio Kurz deu uma guinada à direita, fazendo de tudo para manter os refugiados bem longe da Áustria. Mas o FPÖ sempre vai um pouco além. O ministro do Interior, Herbert Kickl, quer manter os requerentes de asilo "concentrados" num único lugar – o que lhe rendeu acusações de utilizar linguajar nazista. Alguns políticos do FPÖ se aproximam de associação estudantis com conexões com a ideologia da extrema direita. O partido também mantém laços estreitos com o presidente russo, Vladimir Putin, que algumas semanas atrás foi ao casamento de Karin Kneissl, ministra das Relações Exteriores e membro do FPÖ.
Alemanha
Nas eleições de setembro de 2017, a Alternativa para a Alemanha (AfD) alcançou 12,6% dos votos e é, desde então, o terceiro maior partido no Bundestag, com 94 assentos, e o maior partido da oposição. E a popularidade da sigla continua crescendo. Nas pesquisas atuais, ela chega a alcançar 15% e, às vezes, aparece até mesmo à frente do SPD (Partido Social-Democrata), que, assim como a CDU/CSU (União Democrata Cristã/União Social Cristã), costuma se sair pior nas recentes sondagens do que na própria eleição. Na mais recente pesquisa Deutschlandtrend, da emissora ARD, a AfD ficou até mesmo à frente de todos os partidos nos estados do leste do país. De acordo com os números, 27% dos alemães orientais votariam hoje na AfD, enquanto CDU alcançaria somente 24%.
Muitos analistas e políticos de outros partidos atestem uma proximidade crescente da AfD com o extremismo de direita e exijam que o partido seja vigiado pelo serviço secreto interno por ser uma possível ameaça ao sistema democrático, mas nada isso parece ter prejudicado a imagem dos populistas. Com as eleições estaduais na Bavieria e em Hesse, marcadas para os dias 14 e 28 de outubro, respectivamente, a AfD provavelmente conseguirá entrar nos últimos legislativos estaduais alemães em que ainda não estava representada. O partido se beneficia sobretudo da rejeição de muitos eleitores à política para refugiados liberal da chanceler federal Angela Merkel.
França
Quando Marine Le Pen, da Frente Nacional, competiu contra Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial, em maio de 2017, muitos analistas chegaram a ver, no resultado desse embate, nada menos que o destino da União Europeia. No entanto, o candidato pró-europeu venceu com claros 66% dos votos, contra 34% para Le Pen. Desde então, Le Pen – e até mesmo todo o seu partido – são vistos como ultrapassados.
A última de Le Pen foi ter mudado o nome do partido para Rassemblement National (Agrupamento Nacional ou Comício Nacional). Mas muitos correligionários estão apenas aguardando que sua sobrinha Marion Maréchal Le Pen assuma o comando e, quem sabe, faça o partido renascer.
De qualquer forma, a xenofobia e o ceticismo perante a União Europeia há muito tempo se tornaram socialmente aceitáveis na França: durante a eleição presidencial havia outros candidatos, além de Le Pen, que xingavam os imigrantes ou a Europa ou ambos. Enquanto isso, a estrela de Macron parece enfraquecer. Talvez ele tenha apenas interrompido temporariamente a onda populista.
Holanda
Os partidos tradicionais da Holanda e também governos de outras nações europeias olhavam apreensivos para o país antes da eleição parlamentar de março de 2017. A preocupação era em relação ao número de votos que o Partido para a Liberdade (PVV), do populista de direita Geert Wilders, alcançaria nas urnas. O PVV não chegou à vitória e ficou apenas em segundo lugar, com 13%, entre os partidos do fragmentado sistema partidário holandês. Já os social-democratas foram quase extintos.
Assim como agora na Suécia, com os Democratas Suecos, ninguém na Holanda queria formar coalizão nem mesmo cooperar com o PVV. Por fim, longas negociações levaram à formação de uma complicada aliança de centro-direita.
Porém, Wilders, com sua posição contrária à migração e ao islã, continuou dominando a agenda política. Além disso surgiu um segundo partido de extrema direita, o Fórum para a Democracia, de Thierry Baudet, com objetivos quase idênticos e que aparece na frente do PVV em algumas pesquisas.
Em contraste com Wilders, Baudet se apresenta como um amante das artes e da cultura – ele toca piano e fala latim – e atinge, com isso, um público de maior nível educacional. Isso indica que os dois partidos alcançam eleitorados diferentes e podem vir a unir esforços.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Macedônia tenta... e falha
Troca de nome para "Macedônia do Norte" daria fim de décadas de disputa com a Grécia, abrindo caminho para integração do país na UE e na Otan. No entanto resistência da população foi grande, e participação eleitoral ficou muito abaixo dos 50% mínimo para validar o referendo. (30/09)
Foto: Reuters/M. Djurica
Sismos e tsunami mortais na Indonésia
Quase 400 morreram após terremotos e tsunami atingirem a ilha de Celebes, na Indonésia, Pelo menos outras 540 pessoas ficaram feridas depois do terremoto de magnitude 7.4 e o tsunami que atingiram a cidade de Palu. O município vizinho de Donggala também foi fortemente afetado. Três horas antes outro sismo, de magnitude 6,1, causou uma morte, feridos e o desmoronamento de várias casas. (29/09)
Foto: BNPB
Erdogan em Berlim
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, recebeu o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em Berlim. As posições conflitantes dos governos dos dois países em relação a temas como direitos humanos e liberdade de imprensa ficaram claras durante uma entrevista conjunta dos líderes. Erdogan pediu extradição de jornalista, e Merkel quer liberdade de alemães detidos. (28/09)
Foto: Reuters/F. Bensch
Petrobras paga R$ 3,4 bilhões a Justiça nos EUA
A Petrobras chegou a um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para encerrar investigações sobre esquemas de desvios de recursos da empresa em território americano, anunciaram a petrolífera e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Pelo acordo, a Petrobras pagará 853,2 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) de indenização. Oitenta por cento do valor da multa ficará no Brasil. (27/09)
Foto: picture alliance/Demotix
Trump ataca China e Irã na ONU
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas com acusações ao Irã de financiar terrorismo e um apelo para que o país jamais tenha uma bomba nuclear. Fora do tema da sessão, Trump acusou Pequim de interferir nas eleições de meio de mandato nos EUA, em retaliação à guerra comercial entre os dois países. (26/09)
Foto: picture-alliance/E.Vucci
Discurso de Temer na ONU
Em seu último discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer afirmou que entregará ao seu sucessor um país melhor do que aquele que ele recebeu e que deixará o cargo com a "tranquilidade do dever cumprido". Temer também criticou o isolacionismo e defendeu a abertura comercial como motor da prosperidade. (25/09)
Foto: Reuters/C. Allegri
Nobel Alternativo premia luta contra corrupção
Uma fundação da Suécia premiou com o Nobel Alternativo a guatemalteca Thelma Aldana e colombiano Iván Velásquez por esforços no combate à corrupção na Guatemala. Além deles, os ativistas dos direitos humanos da Arábia Saudita Abdullah al-Hamid, Mohammad Fahad al-Qahtani e Waleed Abu al-Khair também foram distinguidos. O júri escolheu os vencedores entre 107 nomeações de 50 países. (24/09)
Foto: Getty Images/AFP/O. Estrada//J. Ordonez
Porsche abandona o diesel
O presidente da Porsche, Oliver Blume, disse que a tradicional montadora não vai mais colocar carros com motor movido a diesel no mercado. A decisão é uma resposta ao escândalo de emissões que atinge o setor automobilístico alemão desde 2015. Segundo Blume, a montadora vai se concentrar agora em desenvolver motores a gasolina, híbridos e, a partir de 2019, puramente elétricos. (23/09)
Foto: picture-alliance/dpa/U. Zucchi
China e Vaticano em meio a degelo diplomático
O Vaticano e a China anunciaram um acordo histórico que promete contribuir para o degelo das relações diplomáticas rompidas há quase 70 anos. Como parte do pacto, o papa Francisco aceitou a nomeação de sete bispos chineses, entre os 60 indicados pelo regime do país nas últimas décadas sem o consentimento do Vaticano. Em outros países, é normalmente o pontífice quem nomeia os bispos locais. (22/09)
O partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) chegou a 18% na preferência do eleitorado alemão em pesquisa encomendada pela emissora ARD. Esse é o melhor percentual já alcançado pela sigla, que pela primeira vez aparece como a segunda maior força partidária do país numa pesquisa. A União Democrata Cristã (CDU) e sua irmã, a União Social Cristã (CSU), seguem liderando. (21/09)
Foto: Reuters/M. Rehle
Bolsonaro é capa da "Economist"
Em capa dedicada à eleição brasileira, a revista britânica "The Economist" afirmou que o Brasil necessita urgentemente de reformas, mas que a resposta não está em Jair Bolsonaro. A reportagem diz que ex-militar é uma "ameaça ao Brasil e à América Latina" e seria um "presidente desastroso". Artigo compara-o com líderes populistas como Donald Trump dos EUA e Rodrigo Duterte das Filipinas. (20/09)
Foto: facebook/TheEconomist
Bayer recorre contra indenização por glifosato
A Monsanto, subsidiária da Bayer, entrou com um recurso contra a decisão de um júri da Califórnia de condenar a companhia a pagar 289 milhões de dólares em indenizações a um homem que diz ter contraído câncer devido à exposição ao herbicida Roundup que contém glifosato. A empresa pede que a sentença seja anulada, que o valor da indenização seja reduzido ou que seja aberto um novo processo. (19/09)
Foto: Getty Images/AFP/P. Huguen
Reunião em Pyongyang
Os líderes da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se reuniram em Pyongyang, onde ambos devem trabalhar para reativar o processo de desnuclearização da península coreana e retomar as relações. Moon foi recebido por Kim no aeroporto com abraços efusivos e uma cerimônia com honras militares. Ambos desfilaram, então, pelas ruas da capital norte-coreana. (18/09)
Foto: Getty Images/Pyeongyang Press Corps
Novas notas de 100 e 200 euros
O Banco Central Europeu (BCE) apresentou, em Frankfurt, as novas notas de 100 e 200 euros. Ambas possuem novos elementos de segurança que dificultam a falsificação e um tamanho menor, que torna mais fácil levá-las em carteiras. Elas devem entrar em circulação apenas em maio do próximo ano. (17/09)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Punz
"É só atravessar a rua para achar emprego"
O presidente da França, Emmanuel Macron, foi criticado pelos conselhos que deu a um homem desempregado para que encontre trabalho. Macron sugeriu a um jovem horticultor que troque de setor e acrescentou que basta atravessar a rua para encontrar um emprego em Paris. "Hotéis, cafés, restaurantes: eu atravesso a rua, consigo um para o senhor!", afirmou. (16/09)
Foto: Reuters/A.C. Poujoulat
"Stern" apresenta diários falsos de Hitler
Revista alemã "Stern" expôe pela primeira vez os diários falsos de Adolf Hitler, que em maio de 1983 colocaram a publicação no meio de um dos maiores escândalos da história da imprensa alemã. Os diários eram falsos, mas foram apresentados pela revista – que não sabia disso – como verdadeiros. (15/09)
Foto: picture-alliance/dpa
Brasil estagna no ranking de IDH
Apesar de um leve crescimento em seu Índice de Desenvolvimento Humano, o Brasil permaneceu estagnado pelo terceiro ano consecutivo no ranking de 189 países, mantendo-se na 79ª posição. O IDH brasileiro subiu 0,001 ponto em 2017 em comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Desigualdade é grande entrave. (14/09)
Foto: picture-alliance/dpa/G. Ismar
Dias Toffoli assume comando do STF
O ministro Dias Toffoli tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal no lugar de Cármen Lúcia. Em seu primeiro discurso, ele defendeu a harmonia entre os três poderes e a necessidade de diálogo. "Que todos, independentemente de profissão, gênero, cor, crença, ideologia política e partidária, classe social, estejamos juntos na construção de um Brasil mais tolerante", afirmou. (13/09)
Foto: Getty Images/AFP/V. Silva
UE recomenda sanções contra Hungria
O Parlamento Europeu votou a favor de instaurar um procedimento disciplinar contra a Hungria, acusada de graves violações dos valores democráticos europeus em matérias como imigração, corrupção, liberdades civis e direitos de minorias. A possível sanção máxima é a suspensão do direito de voto no Conselho da UE. O governo de Viktor Orbán considerou a votação fraudulenta e prometeu recorrer. (12/09)
Foto: Reuters/V. Kessler
PT oficializa troca de Lula por Haddad
Após meses de suspense, o PT finalmente oficializou o seu "plano B" à Presidência e confirmou que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad vai assumir a cabeça de chapa no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva. Em carta, o ex-presidente disse que Haddad, a partir de agora, "vai ser Lula para milhões de brasileiros". O petista tem agora menos de um mês para fazer transferência do eleitorado. (11/09)
Foto: Reuters/A. Machado
Extrema direita ganha espaço na Suécia
O resultado das eleições parlamentares suecas trouxe incerteza sobre o próximo governo do país escandinavo. Alianças de centro-direita e centro-esquerda foram as mais votadas, mas não conseguiram formar maioria. Enquanto isso, houve um crescimento dos Democratas Suecos (foto), legenda de extrema direita com raízes neonazistas – a sigla obteve o terceiro melhor resultado. (10/09)
Foto: -picture alliance/DPR/A. Wiklund
Coreia do Norte celebra 70 anos
Coreia do Norte realiza grande desfile militar em comemoração ao 70º aniversário da fundação do país, com milhares de soldados seguidos de tanques marchando pela capital Pyongyang. Desta vez, regime norte-coreano não exibiu mísseis balísticos intercontinentais ou de médio alcance, que motivaram uma série de sanções internacionais contra o país. (09/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K. Cheung
Filme sobre Mujica é premiado em Veneza
"Roma", do diretor mexicano Alfonso Cuarón, conquistou neste sábado o Leão de Ouro da 75ª edição do Festival de Veneza. Esse é o primeiro prêmio que a gigante do streaming ganha num dos grandes festival de cinema do planeta. Documentário sobre vida do ex-presidente José Mujica, "El Pepe, uma vida suprema", vence prêmio paralelo da Unesco. (08/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K. Wigglesworth
Obama ataca Trump em discurso
Em discurso a universitários, o ex-presidente Barack Obama lançou uma série de críticas contra o presidente Donald Trump, mencionando seu sucessor pelo nome pela primeira vez. O democrata acusou a gestão republicana de promover uma "política de medo e ressentimento" no país. "Trump é um sintoma, e não a causa [da polarização nos EUA]", acrescentou, alertando contra políticas divisórias. (07/09)
Foto: Reuters/J. Gress
Bolsonaro é esfaqueado
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido no abdômen por um golpe de faca, durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi encaminhado ao centro cirúrgico da Santa Casa da cidade, onde os médicos constataram lesões numa artéria e nos intestinos delgado e grosso. Todas as lesões foram reparadas, e o quadro dele é estável. O agressor foi preso em flagrante. (06/09)
Foto: Getty Images/AFP/R. Leite
Russos acusados no caso Skripal
Promotores britânicos acusaram formalmente dois cidadãos russos pela tentativa de assassinato do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia, com o agente químico Novichok. Um mandado de prisão europeu foi emitido para os suspeitos, identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov. Eles chegaram ao Reino Unido em 2 de março e partiram no dia 4, mesma data do ataque em Salisbury. (05/09)
Foto: Reuters/Metroplitan Police
Amazon, US$ 1 tri em valor de mercado
A Amazon atingiu 1 trilhão de dólares em valor de mercado, tornando-se a segunda companhia a alcançar a marca, depois da Apple. A gigante do comércio eletrônico chegou à avaliação recorde quando o preço de suas ações atingiu 2.050,50 dólares. O feito revela a crescente influência das empresas de tecnologia nos mercados. Seu fundador, Jeff Bezos (foto), é hoje a pessoa mais rica do mundo. (04/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/T. S. Warren
Show contra a xenofobia em Chemnitz
Cerca de 65 mil pessoas compareceram a uma série de shows em Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra o racismo e a xenofobia. O ato é uma resposta às manifestações anti-imigração que levaram a violência contra estrangeiros na cidade. Sob o lema "Wir sind mehr" ("Nós somos mais"), artistas alemães de diferentes estilos musicais se apresentaram no festival gratuito a céu aberto. (03/09)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Willnow
Incêndio destrói Museu Nacional no Rio
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, fundado em 1818 por Dom João 6º. Com 20 milhões de peças e documentos, era o quinto maior museu do mundo em acervo. Apesar do prestígio, a primeira instituição científica do Brasil vinha sofrendo cortes em seu orçamento e, desde 2014, não recebia a verba de 520 mil reais anuais necessária para sua manutenção. (02/09)
Foto: Reuters/R. Moraes
Carro-bomba explode na Somália
Ao menos menos seis pessoas morrem na explosão de um carro-bomba no centro da capital do país. Detonação atinge prédios do governo e uma escola. Atentado é reivindicado pela milícia extremista Al Shabaab. O grupo jihadista, filiado à Al Qaeda, tenta há anos derrubar o governo e instaurar um Estado islâmico. (02/09)
Foto: Reuters/F. Omar
Milhares voltam a protestar contra estrangeiros em Chemnitz
Cerca de 4.500 pessoas atenderam a uma nova convocação de grupos de direita e saíram às ruas de Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra a política de refugiados do governo alemão. Outras 3.500 pessoas organizaram um contraprotesto nas proximidades para denunciar a violência contra estrangeiros e a xenofobia no país. (01/09)