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União Européia critica ajuda à Swissair

Paulo Chagas24 de outubro de 2001

A ajuda financeira do governo suíço para salvar da falência a companhia aérea Swissair poderá gerar uma distorção do mercado de transporte aéreo na Europa.

A Swissair pediu concordata para manter seus aviões em funcionamentoFoto: AP

A Comissão Européia, órgão executivo da UE, disse nesta terça-feira, que irá pedir ao governo suíço para modificar seu pacote de ajuda à Swissair, a companhia aérea nacional suíça.

A Comissão disse que irá investigar o plano, a fim de verificar se a ajuda não seria utilizada para permitir às companhias aéreas suíças de baixar suas tarifas. A ajuda governamental, terá “conseqüências imediatas sobre o setor de transporte aéreo europeu”, estima a UE, alegando que as companhias suíças estão em concorrência direta com as empresas da União Européia.

As autoridades suíças anunciaram ontem que concederão um empréstimo imediato de um bilhão de francos suíços (US$ 601,702 milhões) à Swissair, que havia pedido concordata no início de outubro, a fim de manter em operação uma frota de 26 aviões de longa distância, até março de 2002.

O governo federal e os cantões suíços pretendem injetar mais um bilhão de francos suíços na companhia aérea Crossair, que irá substituir a Swissair.

Nestlé investirá US$ 61 milhões na Crossair

A multinacional do setor alimentício Nestlé anunciou hoje que assumirá uma participação máxima de 100 milhões de francos suíços (US$ 61 milhões) na nova companhia aérea suíça, que terá como núcleo a Crossair.

A empresa divulgou nota, em sua sede em Vevey, na Suíça, justificando que outras empresas internacionais radicadas na Suíça necessitam com freqüência de conexões aéreas internacionais.

Além da Nestlé, outras multinacionais comprometeram-se a participar com 62% do capital da nova companhia – como a Ciba, Givaudan, Roche, Novartis, assim com bancos – USB, Crédit Suisse, Deutsche Bank e companhias de seguro – Swiss Re, Zurich Assurances.

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