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União Europeia condena massacre no Haiti

6 de outubro de 2024

Serviço Europeu de Ação Externa condenou chacina e garantiu que a UE aplicará sanções contra responsáveis, ressaltando haver urgência para formação de força multinacional para combater violência de gangues.

Duas crianças brincam no chão, ao lado de panela em fogareiro
Crianças em abrigo no Haiti: violência de gangues já tirou 700 mil pessoas de suas casas no país, segundo a ONUFoto: Clarens Siffroy/AFP

A União Europeia condenou neste sábado (06/10) 0 que classificou como "horrível massacre" em Pont Sondé, no Haiti, perpetrado na noite de sexta-feira pela gangue Grand Grif, no qual 70 pessoas foram mortas, e disse que "continuará a usar todas as ferramentas, incluindo sanções direcionadas contra os indivíduos e entidades responsáveis".

"Essa última atrocidade enfatiza a necessidade urgente da implantação total da Missão Multinacional de Apoio à Segurança (MSSM) para ajudar a Polícia Nacional do Haiti a combater a violência das gangues e restaurar o Estado de Direito", disse Peter Stano, porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), chefiado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

"A União Europeia continuará a desempenhar seu papel, juntamente com seus parceiros regionais, para ajudar o Haiti a enfrentar sua grave crise humanitária e avançar em um caminho sustentável rumo à segurança e à estabilização", acrescentou.

O massacre perpetrado no início da manhã de quinta-feira pelo grupo armado Grand Grif em Pont Sondé, a cerca de 100 quilômetros de Porto Príncipe, deixou mais de 70 pessoas mortas, incluindo mulheres, crianças e idosos, e chocou o país.

No ataque, os criminosos também incendiaram pelo menos 45 casas e 34 veículos, forçando muitos moradores a fugir. Eles destruíram tudo em seu caminho com disparos e incendiando carros, motocicletas e casas.

Crianças, bebês e adultos foram mortos, alguns deles enquanto dormiam.

"Continua sendo crucial desenvolver soluções de longo prazo que integrem o nexo humanitário, de desenvolvimento e de paz para apoiar o povo haitiano", concluiu o porta-voz.

md (EFE, AFP)