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Universidade isenta ex-vice-chanceler alemão de acusação de plágio

5 de novembro de 2013

Ex-vice-chanceler da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier teve tese de doutorado questionada em setembro. Universidade disse não haver indícios de erros ou má-fé.

Foto: picture-alliance/dpa

O ex-ministro do Exterior e ex-vice-chanceler federal alemão Frank-Walter Steinmeier pode manter o título de doutor. A Universidade Justus-Liebig, na cidade de Giessen, divulgou nesta terça-feira (05/11) que considera "infundadas" as acusações de plágio contra o político, um dos líderes social-democratas que atualmente negocia uma coalizão de governo com a chanceler federal Angela Merkel, da conservadora União Democrática Cristã (CDU).

Steinmeier, atual líder da bancada do Partido Social-Democrata (SPD) no Bundestag, foi o mais recente protagonista de um caso de acusação de plágio acadêmico contra um político alemão. Antes dele, dois ministros de Merkel renunciaram após descoberta de que parte de suas teses haviam sido copiadas.

Segundo a universidade, não haveria indícios de má-fé ou erros no procedimento de elaboração da tese de doutorado, publicada em 1991 sobre políticas públicas para pessoas sem teto. Apenas alguns erros de citação foram encontrados, disseram os responsáveis pela avaliação.

Vários depoimentos, uma análise do trabalho científico e as declarações de Steinmeier sobre o caso embasaram a posição do comitê de doutorados da universidade. O próprio Steinmeier pediu à Justus-Liebig uma avaliação formal das acusações de plágio.

Em setembro, o professor Uwe Kamenz, de Dortmund, acusara Steinmeier, dizendo que a tese tinha "vários indícios de plágio". Ele baseou suas acusações num trabalho de comparação de textos num computador, um procedimento controverso na área científica.

RK/dpa/epd

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