Novos dados mostram que vacina da Pfizer é 97% eficaz
11 de março de 2021
Estudo de campo em pacientes de Israel aponta que não vacinados têm probabilidade 44 vezes maior de contrair o coronavírus. Imunziante da Pfizer e alemã BioNTech também se mostrou eficaz contra a variante britânica.
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A vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech oferece mais proteção do que aferido anteriormente, segundo evidências coletadas pela farmacêutica americana e sua parceira alemã e divulgadas nesta quinta-feira (11/03).
O imunizante registrou até 97% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos, casos graves e mortes. Este valor está em linha com a eficácia de 95% relatado pela Pfizer e a BioNTech no ensaio clínico final da vacina em dezembro.
A Pfizer e a BioNTech utilizaram dados coletados entre 17 de janeiro e 6 de março da campanha de vacinação de Israel e descobriram também que a prevenção contra doenças assintomáticas atingiu uma eficácia de 94%, o que significa que a vacina pode reduzir significativamente a transmissão.
A análise também mostrou evidências de eficácia da vacina contra uma variante mais contagiosa do Sars-Cov-2 descoberta no Reino Unido, conhecida como B.1.1.7. A conclusão se dá por conta de que mais de 80% das amostras testadas neste estudo eram da variante B.1.1.7.
Como em Israel houve apenas um número bastante limitado de infecções com a variante sul-africana (B.1.351), o estudo não foi capaz de avaliar a eficácia do imunizante da Pfizer-BioNTech contra esta variante.
De acordo com a análise, os indivíduos não vacinados tinha a probabilidade 44 vezes maior de contrair a covid-19 de forma sintomática e uma probabilidade 29 vezes maior de morrer de covid-19 do que aqueles que haviam recebido o imunizante. Os dados ainda não foram revistos por pares.
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Israel: vacinação mais avançada do mundo
Um estudo anterior realizado com pacientes vacinados – fora de ensaios clínicos – e que usou dados coletados entre 20 de dezembro de 2020 e 1º de janeiro de 2021, havia apontado para uma eficácia na prevenção de doenças sintomáticas de 94% e de doenças assintomáticas de 92%.
"Essa evidência abrangente do mundo real [...] pode ser importante para países ao redor do mundo, à medida que avançam suas próprias campanhas de vacinação um ano após a Organização Mundial da Saúde ter declarado a covid-19 uma pandemia", disseram as duas farmacêuticas em comunicado.
A campanha de inoculação de Israel é a mais avançada do mundo, com cerca de 43% da população completamente vacinada contra o vírus. Israel lançou sua campanha de vacinação em dezembro e já aplicou as duas doses recomendadas do imunizante Pfizer-BioNTech para pouco menos de 4 milhões de seus cerca de 9 milhões de habitantes. Mais de 55% dos residentes de Israel receberam ao menos uma dose.
"As taxas de incidência na população completamente vacinada caíram drasticamente em comparação com a população não vacinada, mostrando um declínio acentuado nos casos de hospitalização devido à covid-19", disse o diretos do Ministério da Saúde de Israel, Yeheskel Levy.
pv (afp,rtr)
A chegada de 2021 sob a sombra da pandemia
Medidas de restrição social por causa do coronavírus limitam as festividades de Ano Novo. As imagens do adeus a 2020 ao redor do planeta.
Foto: Brook Mitchell/Getty Images
Festa na Nova Zelândia
Momentos depois dos habitantes de Kiribati e Samoa, nações insulares do Pacífico Sul, foi a vez dos moradores da Nova Zelândia de dar as boas-vindas a 2021. O país, elogiado pela gestão exemplar da pandemia, teve comemorações animadas, como neste parque em Mount Manganui, apesar de ainda estar fechado para a entrada de estrangeiros.
Foto: George Novak/NZ Herald/AP/picture alliance
Taxa de infecção zero
O governo da Nova Zelândia permitiu festas com multidões e fogos de artifício após o país exibir por meses taxas zero de infecção, que possibilitaram um retorno a uma relativa normalidade.
Foto: Fiona Goodall/Getty Images
Show de fogos em Auckland
Com uma melhores gestões da pandemia do coronavírus do planeta, a Nova Zelândia não abriu mão de sua tradicional queima de fogos de artifício na cidade de Auckland para celebrar o Ano Novo.
Foto: Michael Craig/NZ Herald/AP/picture alliance
Fogos sem público em Sydney
A Austrália manteve os famosos fogos de artifício de Sydney, um dos shows que tradicionalmente abrem as comemorações do Ano Novo do planeta, mas sem a presença do grande público, devido às restrições impostas pela covid-19.
Foto: Loren Elliott/REUTERS
Ruas vazias em Berlim
A área do Portão de Brandemburgo, no centro de Berlim, permaneceu vazia desta vez, onde normalmente multidões comemoram o Ano Novo na capital alemã. Devido a um segundo lockdown rigoroso que vigora desde meados de dezembro, as aglomerações em locais públicos foram proibidas. Mesmo assim, foi organizado no lugar um show com bandas e cantores, sem presença de público, com transmissão pela TV.
Foto: Christophe Gateau/dpa/picture alliance
Ano Novo de silêncio na Coreia do Sul
Os habitantes de Seul, capital sul-coreana, tiveram de abrir mão neste ano das festas na rua durante o réveillon. A tradicional cerimônia das 33 badaladas de sino, com que a cidade saúda o Ano Novo, ocorreu sem presença de público e foi transmitida na TV e nas mídias sociais.
Foto: Jung Yeon-je/AFP/Getty Images
Animação em Wuhan
Na cidade chinesa de Wuhan, onde a pandemia foi originada há um ano, milhares se reuniram em determinados lugares do centro da cidade para a contagem regressiva até 2021. Alguns disseram que estavam cautelosos, mas não particularmente preocupados.
Foto: Tingshu Wang/REUTERS
Comemoração sem maiores restrições
A data é festejada sem grandes restrições na China, após o governo ter declarado o controle sobre a disseminação do coronavírus. No entanto, o dia não constitui um feriado particularmente importante para os chineses, já que, de acordo com seu calendário lunar tradicional, o Ano Novo começa só em fevereiro próximo.
Foto: Noel Celis/AFP/Getty Images
Fogos em Berlim
Na Alemanha, neste ano, fogos de artifício estavam proibidos de ser vendidos ao público. O espetáculo de luzes foi exclusividade das autoridades, como em Berlim, no Portão de Brandemburgo, tradicional ponto de comemoração da virada na Alemanha. Os fogos, porém, foram disparados em quantidade significativamente menor que no ano anterior e com restrições de acesso ao público.
Foto: Michael Sohn/AP Photo/picture alliance
Festa virtual em Nova York
A tradicional "Bola da Times Square" foi posicionada momentos antes da virada em Nova York. Quando o relógio chegou a 23h59, ela começou a descer, numa festa acompanhada de chuva de confetes, mas sem público.