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Vacina de Oxford segue eficaz contra variante, diz estudo

5 de fevereiro de 2021

Dados apontam que imunizante mostra eficácia de 75% em relação à nova cepa identificada no Reino Unido em dezembro.

AstraZeneca Covid-19 Impfung
Foto: Frank Augstein/AP Photo/picture alliance

A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela companhia farmacêutica AstraZeneca mantém a efetividade diante da variante britânica do patógeno que provoca a covid-19, segundo indicam evidências científicas divulgadas nesta sexta-feira (05/02).

Pesquisadores da instituição acadêmica britânica apontaram para um efeito similar, quando se trata de combater a mutação do novo coronavírus ou fazer frente a cepa original.

A comunidade científica está preocupada pela possibilidade de que as vacinas que estão sendo aplicadas no Reino Unido pudessem deixar de ser efetivas contra a variante britânica. A variante, inicialmente identificada em Kent, sul da Inglaterra, é mais transmissível, o que levou muitos países a restringirem viagens ao Reino Unido. Também levou a um pico de infecções que forçou um novo lockdown nacional na Inglaterra no mês passado.

No estudo, que ainda não foi publicado formalmente, também é descrita a análise que sugere que vacinar com o agente imunizante da Oxford/AstraZeneca resulta em uma redução na duração da carga viral, o que poderia se traduzir uma queda da transmissão.

Entre as pessoas incluídas no estudo, a eficácia da vacina caiu de uma média de 84% contra as variantes mais antigas para 75% contra a variante de Kent. Apesar da queda, a proteção contra o que agora é a variante dominante no Reino Unido permanece acima do limite de 50% apontado pela Organização Mundial da Saúde como o mínimo necessário para a aprovação de uma vacina.

Andrew Pollard, professor de infecção pediátrica e imunidade, e investigador-chefe dos testes da vacina de Oxford, apontou hoje que os dados dos exames no país "indicam que a vacuna não apenas protege contra o vírus original, mas também contra a variante nova, denominada B117, que ocasionou na nova onda de contágio no fim de 2020. Sarah Gilbert, co-desenvolvedora da vacina, afirmou que, embora o imunizante tenha eficácia contra a variante britânica, ele pode precisar ser adaptado para futuras variantes.

O governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, definiu como objetivo imunizar 15 milhões de pessoas antes do próximo dia 15. Hoje, o chefe do Executivo prometeu que todos os maiores e 50 anos serão imunizados até maio. A vacina de Oxford é uma das aprovadas no Brasil e dois milhões de doses prontas chegaram ao país em janeiro.

jps (efe, reuters, ots)

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