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Verissimo tem vaga cativa na seleção brasileira de literatura

Mariana Ribeiro2 de junho de 2006

Em exclusiva à DW-WORLD, Luis Fernando Verissimo responde a 11 perguntas com a linguagem do futebol. Na seleção literária brasileira, Verissimo tem vaga garantida no ataque e dispara na artilharia com três gols de placa.

Luis Fernando VerissimoFoto: Sylvio Sirangelo

DW-WORLD: O que o futebol lhe ensinou para a vida?

Luis Fernando Verissimo: Que se pode fazer gol até no último minuto.

Qual foi o seu pior gol contra?

Não ter diploma de nada.

Você costuma sofrer impedimentos?

No tempo da ditadura militar, muitos textos meus foram impedidos de sair.

É melhor jogar no ataque ou na defesa?

Os jogos sempre se decidem no meio-campo.

O que é insuportável no futebol?

A deslealdade.

Quem deveria ser campeão mundial?

O Brasil, sempre.

Quem não deveria ser, de jeito nenhum, campeão mundial?

A Argentina.

O que você acha do futebol feminino?

Nada contra.

Qual foi o seu gol de placa?

Foram três. Meus três filhos.

E a falta mais feia da sua vida?

Se fiz alguma, apaguei da memória.

Pra finalizar: você sempre joga limpo?

Sempre.

No dia 7 de junho, Luis Fernando Verissimo participará de uma sessão de leitura, em Frankfurt, na companhia de João Ubaldo Ribeiro. O evento acontece no âmbito da Copa da Cultura e apresentará 15 leituras, contando histórias em torno do tema "futebol" – de grandes paixões a pequenas tragédias, de juízes difamados e goleiros solitários a ídolos esquecidos e técnicos supersticiosos.

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