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Você teria coragem de implantar peças robóticas no próprio corpo?

Kamila Rutkosky19 de fevereiro de 2014

Os biohackers fazem isso. Saiba o que motiva esse grupo a implantar chips no corpo e conheça uma pesquisa que mostra como o odor influencia na escolha de um parceiro.

Foto: DW

Em muitos filmes policiais, a alta tecnologia é uma aliada no combate ao crime. Nos dias de hoje, no mundo de verdade, não acontece diferente na polícia. Na Universidade de Ulm, na Alemanha, especialistas estão desenvolvendo um programa que, baseado em estatísticas, poderá prever o local que de um crime. Essa é mais uma matéria da série "Tecnologias contra o crime".

Medicina

Você já ouviu falar dos biohackers? Eles estão ganhando notoriedade e se classificam dessa maneira porque implantam chips no próprio corpo. Só nos Estados Unidos já são cerca de 10 mil biohackers. A equipe do Futurando conversou com um deles, Tim Canon.

No Instituto Max Planck de Biologia Evolutiva, em Plön, na Alemanha, cientistas descobriram que os peixes utilizam um critério de seleção curioso para procurar parceiros: eles dão preferência para aquele que tem um sistema imunológico diferente do dele. E isso é reconhecido pelo odor. Agora, cientistas querem descobrir se isso também acontece com humanos. Mais detalhes da pesquisa você confere no programa.

A tecnologia também está presente nos hospitais. Muitas cirurgias são feitas com ajuda de aplicativos e braços mecânicos, por exemplo. Diagnósticos também são feitos com equipamentos de tecnologia avançada. Para facilitar ainda mais esse processo, pesquisadores querem criar um clone digital do paciente e, assim, testar os medicamentos com segurança.

Aplicativos e equipamentos que monitoram funções do nosso corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca e peso também estão se tornando comuns. No programa, você vai conhecer o movimento Quantified Self, pessoas que tentam, com a ajuda da tecnologia, ter uma vida mais saudável.

O programa

Futurando é o programa que traz as novidades de ciência, meio ambiente e tecnologia, produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha. O programa é exibido no Brasil pelo Futura todas as quintas-feiras, às 20h30, com reprise aos domingos 13h30; pela Rede Minas aos sábados, às 13h, com reprise às terças-feiras, às 18h30; pela TV Brasil, todos os domingos, às 16h30 e pela TV Câmara Tupã todos os sábados 18h, com reprise às terças-feiras 19h40. O Futurando é transmitido também em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.