A presidência do conselho fiscal da Volkswagen aceitou, nesta quarta-feira (13/07), o pedido de demissão do diretor de Recursos Humanos da empresa, Peter Hartz, acusado de envolvimento no escândalo de corrupção da multinacional. A imprensa alemã informa também que a empresa planeja um programa de redução drástica dos custos de produção até 2008.

Formalmente, a demissão de Hartz ainda precisa ser aprovada em reunião de todos os integrantes do conselho fiscal. Com isso, termina a era Hartz na Volkswagen e sai de cena um dos executivos mais influentes da indústria alemã. Ele foi um dos arquitetos das reformas do mercado de trabalho implementadas pelo atual governo, formado pela coalizão social-democrata e verde.

As notícias sobre o escândalo de corrupção começam a dar lugar às discussões sobre um pacote de redução de custos que estaria sendo planejado pela Volkswagen. Segundo o jornal econômico Financial Times Deutschland, até 2008, a montadora pretende realizar cortes da ordem de 10 bilhões de eurtos por ano. Todas as marcas do grupo seriam atingidas pelas medidas. A Volks não quis comentar os números, restingindo-se a classificá-los de "especulações".