"Kilauea pode ter explosões que não se veem desde 1924"
Conor Dillon ip
29 de maio de 2018
Iniciada há semanas, erupção no Havaí tem feito muitos se perguntarem sobre o futuro dos habitantes da região. Em entrevista à DW, sismóloga fala sobre os riscos envolvidos e explica o que há de particular no fenômeno.
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Em erupção há mais de três semanas, o vulcão Kilauea, no Havaí, tem rendido imagens impressionantes de lava e chamas, além de deixar um rastro de destruição por onde passa e forçar milhares de moradores a deixarem suas casas. Junto com ele, apareceram também receios sobre o futuro das comunidades que vivem em Ilha Grande (Big Island, em inglês).
O impacto observado se deve sobretudo ao fato de estar em uma área residencial, embora as cinzas provocadas pelas explosões também interfiram no tráfego aéreo e ofereçam riscos à saúde.
A fim de esclarecer que riscos são esses, assim como para saber por até quanto tempo deve durar a atual erupção, a DW conversou com a sismóloga Jessica Johnson, professora de Geofísica na Universidade East Anglia, no Reino Unido.
DW: O que há de novo em torno da erupção do Kilauea?
Jessica Johnson: A principal diferença é que, desta vez, é em uma área residencial. Desta vez, temos fissuras abertas em estradas residenciais, fluxos de lava passando pelas casas das pessoas. O impacto dessa erupção particular é bem diferente. A outra diferença é que o lago de lava que está no cume – ou que estava no cume – diminuiu. O magma recuou tanto que agora está abaixo do lençol freático. E isso significa que as interações de água e magma podem causar explosões no cume, algo que não vemos desde 1924.
DW: Quão grandes seriam essas explosões?
Jessica Johnson: Bom, a maior que tivemos até agora, creio eu, lançou cinzas a cerca de 9 quilômetros na atmosfera. Quanto às mais recentes, vimos algumas lançando cinzas a uma distância de três a quatro quilômetros. Elas são, portanto, consideravelmente grandes. Elas definitivamente têm um impacto sobre o tráfego aéreo, mas devido ao fato de o cume não ser uma área residencial – é dentro do parque nacional –, não são muitas as pessoas afetadas pelas explosões. Mas as cinzas criadas por essas explosões têm afetado aqueles que vivem na direção do vento do vulcão.
Lava do Kilauea chega ao oceano e provoca fenômeno perigoso
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DW: Desde a erupção do Kilauea, temos ouvido algumas novas palavras, como "vog" e "laze". O que significam esses termos e quão perigoso é respirar o ar havaiano neste momento?
Jessica Johnson: "Vog" é um nevoeiro vulcânico que normalmente consiste de dióxido de enxofre e é emitido pela lava quando entra em erupção. O dióxido de enxofre no ar é tóxico. Quando alguém é exposto a ele em pequenas quantidades, distingue claramente seu cheiro e seu gosto. Já em grandes quantidades, ele pode tornar a respiração bastante difícil, provocar ardência nos olhos e também causar uma espécie de corrosão ao se misturar com a água e produzir um ácido.
Já "laze" é uma mistura da palavra lava e neblina [em inglês]. É um produto da lava, mas, neste caso, a lava quando encontra o oceano, provoca uma reação química e produz pequenas gotículas de ácido clorídrico em combinação com minúsculas partículas de vidro vulcânico. Quando encontra a água, a lava pode causar explosões muito pequenas ao transformar a água em vapor. Essas partículas são então empurradas pelo calor e provocam uma névoa, que é, por sua vez, composta de partículas de ácido clorídrico e vidro vulcânico. E isso, mais uma vez, é extremamente tóxico. É muito perigoso respirar esse ar e, de fato, acho que foi em 2000 que duas pessoas inclusive morreram por estarem expostas a um bolsão de "laze".
DW: O que as pessoas devem fazer caso sejam confrontadas com vog, laze ou cinzas?
Jessica Johnson: A recomendação é ficar dentro de casa e manter as janelas fechadas. Quem está dirigindo, pode manter as janelas fechadas, principalmente quem estiver dirigindo em meio às cinzas. Pare em algum local seguro e simplesmente espere o perigo passar, pois isso pode limitar a visibilidade, além de deixar as estradas escorregadias.
DW: Na internet, circulou um vídeo do Kilauea que pensei ser falso. Havia chamas azuis escuras queimando sobre a paisagem carbonizada. O que está acontecendo por lá?
Jessica Johnson: Quando a lava flui sobre a vegetação, esta queima, mas não tem acesso ao oxigênio, e os gases não conseguem escapar. Isso cria metano, e esse metano escapa descendo pelas rachaduras no solo. Debaixo da terra, ele segue alguns caminhos, de modo que é capaz de escapar através de outras rachaduras no solo que ainda não foram cobertas pela lava. Esse metano, obviamente, é muito, muito quente e inflamável. Essas chamas azuis, portanto, são metano criado a partir de vegetação varrida pela lava.
DW: O que os vulcanólogos esperam do Kilauea a partir de agora?
Jessica Johnson: O fato de ainda acontecerem pequenos terremotos e de ainda existirem deformações terrestres é um sinal de que ainda há magma sendo fornecido para a zona leste da fenda. Logo, não esperamos que essa erupção termine tão cedo. Além disso, nós também procuramos padrões anteriores para ver se é possível traçar semelhanças com o que o vulcão possa fazer a seguir, as erupções passadas aconteceram na área de Puna, tendo uma delas durado várias semanas, e a outra, alguns meses. Pensávamos, portanto, que isso poderia ser uma escala de tempo razoável. Porém, ao mesmo tempo, temos visto desde erupções que duraram apenas alguns dias até a erupção do Puʻu ʻŌʻō, que fica a meio caminho da zona da fenda e que durou 35 anos. Então, definitivamente, não é uma ciência exata.
DW: Se você pudesse pegar um voo para Kilauea agora, o que você gostaria de ver, fazer ou pesquisar por lá? Existe algo absolutamente novo?
Jessica Johnson: Absolutamente. Como sismóloga, o fato de estarmos tendo esses terremotos na zona leste da fenda é muito interessante para mim, afinal, trata-se de uma área geralmente muito calma em termos sísmicos. O fato de termos terremotos lá irá nos permitir imaginar o subsolo. Eu inclusive escrevi uma proposta a fim de angariar fundos para ir ao Havaí agora mesmo e trazer mais alguns sismógrafos. [O objetivo é] tentar capturar esses dados para que possamos criar imagens melhores do terreno nessa área.
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O mês de maio em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/Sao Paulo Fire Departement
Depois dos caminhoneiros, os petroleiros
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou o início de uma greve de 72 horas da categoria, apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter concedido uma liminar que impedia a paralisação dos petroleiros. As atividades foram paralisadas em solidariedade à greve dos caminhoneiros. Os petroleiros pedem ainda a renúncia do presidente da Petrobras, Pedro Parente. (30/05)
Foto: Reuters/P. Whitaker
Fim das buscas pelo MH370
Os esforços para localizar a aeronave desaparecida do voo MH370, da Malaysia Airlines, no Oceano Índico foram encerrados, depois que uma empresa dos EUA contratada para continuar as buscas admitiu não ter encontrado vestígios do Boeing 777. O avião desapareceu misteriosamente em março de 2014, com 239 pessoas a bordo. Até hoje, pouco se sabe sobre o que aconteceu com a aeronave. (29/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/J. Paul
Economista nomeado para premiê interino na Itália
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, encarregou o economista Carlo Cottarelli de formar um governo de tecnocratas no país, depois do fracasso da coalizão entre o partido eurocético Movimento Cinco Estrelas e a extremista de direita Liga. Cottarelli, um ex-economista do FMI, disse que convocará eleições antecipadas após agosto se não obtiver um voto de confiança do Parlamento. (28/05)
Foto: Reuters/T. Gentile
Primeiro turno na Colômbia
O conservador Iván Duque e o liberal de esquerda Gustavo Petro vão se enfrentar no segundo turno das eleições presidenciais colombianas, em 17 de junho. No primeiro turno, Duque conquistou quase 40% dos votos, enquanto Petro obteve 25%. O pleito é visto como decisivo para o futuro do país, sendo o primeiro após o acordo de paz histórico com as Farc, antigo grupo guerrilheiro, em 2016. (27/05)
Foto: Reuters/C. Garcia Rawlins
Diversidade x racismo: 5 a 1 em Berlim
Protestos contra e a favor do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) reuniram milhares na capital alemã. Sob o lema "Chega de ódio", ativistas antirracismo saíram às ruas, enquanto políticos da AfD alertavam seus seguidores para uma "islamização" do país. Segundo a polícia, a passeata da AfD atraiu 5 mil, contra 25 mil manifestantes do outro lado. (27/05)
Foto: DW/W. Glucroft
Irlanda diz "sim" à liberalização do aborto
Mais de 125 mil novos eleitores se registraram para votar antes da consulta. Com uma participação de 64%, quase dois terços apoiaram a reforma das regras constitucionais que impedem o aborto na Irlanda, confirmando a onda de liberalização dos últimos anos. Políticos referiram-se a um "dia histórico", "uma revolução tranquila, um grande ato de democracia". (26/05)
Foto: Getty Images/C. McQuillan
Greve paralisa o Brasil
A greve dos caminhoneiros entrou em seu quinta dia, mesmo após um acordo do governo para suspender a paralisação. Temer convocou as forças federais para liberar as rodovias bloqueadas pelos grevistas. Os impactos estão por toda parte num país em que o setor de transporte de carga rodoviário representa mais de 60% dos produtos, incluindo itens essenciais, como alimentos e combustível. (25/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Peres
Trump cancela encontro com Kim Jong-un
O presidente americano, Donald Trump, anunciou o cancelamento da reunião, programada para o próximo dia 12 de junho em Cingapura, com o ditador norte-coreano Kim Jong-un. Em comunicado, Trump cita como argumento para o cancelamento o "imenso ódio e hostilidade" demonstrados pelas autoridades norte-coreanas em suas últimas declarações públicas. (24/05)
Foto: picture-alliance/newscom/K. Dietsch
Morre o escritor Philip Roth
O escritor americano Philip Roth morreu aos 85 anos de insuficiência cardíaca num hospital de Nova York. O autor de origem judaica polaco-ucraniana publicou cerca de 30 livros e é considerado um dos maiores escritores americanos da segunda metade do século 20. Sua extensa e premiada obra abordou, além do sexo, o desejo, a velhice e morte, o judaísmo e suas obrigações. (23/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Drew
Zuckerberg no Parlamento Europeu
Em audiência no Parlamento Europeu, o fundador e chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu desculpas pelo recente escândalo de dados e garantiu estar agindo para que casos assim não voltem a se repetir. A sabatina serviu para explicar o uso indevido de informações de pelo menos 87 milhões de usuários por meio de um aplicativo manipulado pela consultoria política Cambridge Analytica. (22/05)
Foto: Reuters/Reuters TV
Maduro é reeleito
O presidente Nicolás Maduro foi eleito para mais seis anos de mandato na Venezuela, numa eleição com abstenção recorde, denúncias de fraude e legitimidade questionada dentro e fora do país. O chavista venceu com 68% dos votos, mas praticamente não teve adversários, e nem metade dos venezuelanos foram às urnas. Vários países, incluindo potências regionais, disseram não reconhecer a votação. (21/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Cubillos
Venezuela vai às urnas
A Venezuela foi às urnas para uma controversa eleição presidencial, convocada de forma antecipada pela Assembleia Nacional Constituinte e boicotada pela maioria da oposição, para quem o pleito não é nem livre nem independente. Líderes opositores relatam baixa participação. Votação deve garantir mais seis anos de poder ao presidente Nicolás Maduro, que, na foto, aparece proferindo seu voto. (20/05)
Foto: Reuters/C. Garcia Rawlins
Casamento real
O príncipe Harry e a atriz americana Meghan Markle se casaram na Capela de São Jorge, no castelo de Windsor, a oeste de Londres, diante de 600 convidados. Meghan foi conduzida até o altar pelo príncipe Charles, pai de Harry, enquanto o noivo chegou à capela com o irmão e padrinho de casamento, príncipe William. Os recém-casados são agora "altezas reais duques de Sussex". (19/05)
Foto: Reuters
Queda de avião em Cuba
Um Boeing 737 que transportava 104 passageiros e nove tripulantes caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional José Martí, de Havana. Mais de 100 pessoas morreram. A aeronave da empresa aérea mexicana Damojh (também conhecida como Global Air) havia sido alugada pela empresa estatal Cubana de Aviación. O destino do voo era Holguín, no leste do país. (18/05)
Foto: Getty Images/AFP/A. Roque
Processo por poluição do ar
A Comissão Europeia anunciou que levará à Justiça Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Hungria e Romênia por não se aterem aos padrões de qualidade do ar estipulados pelo bloco europeu. Os limites de emissões estabelecidos pelo bloco visam proteger a população da poluição de material particulado – partículas finas suspensas no ar – e dióxido de nitrogênio. (17/05)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Xenofobia em debate no Bundestag
O primeiro debate geral do Bundestag do atual período legislativo foi aberto, como manda a tradição, pela maior bancada opositora, que agora é a do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Alice Weidel, líder da AfD, utilizou o debate sobre orçamento para atacar políticas migratórias e disse que país está sendo governado por "idiotas". (16/05)
Foto: Reuters/H. Hanschke
Inauguração de ponte entre Rússia e Crimeia
O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou o trecho rodoviário de uma nova ponte que liga a Rússia continental à Península da Crimeia, anexada ao território russo em 2014. A Ucrânia denunciou a construção como uma flagrante violação das leis internacionais. Putin dirigiu um enorme caminhão pelos 19 quilômetros da ponte sobre o estreito de Kertch. (15/05)
Os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Jerusalém, desencadeando protestos em Gaza. A solenidade de inauguração foi ofuscada pela violenta repressão aos protestos de palestinos em Gaza e outros territórios, que deixou mais de 50 mortos, incluindo crianças, e centenas de feridos. Este foi o dia mais mortal na região desde a guerra de 2014 com Israel. (14/05)
Foto: Getty Images/S. Platt
Abolição da escravidão, 130 anos depois
O Brasil foi o último país do Hemisfério Oeste a abolir a escravatura, em 13 de maio de 1888. Imagens e relatos que chegaram da época, que raramente refletiam a cruel realidade, contribuem para manter a crença de que a escravidão no Brasil foi mais humana do que em outros locais. Em partes do país, modificada e sob outros nomes, ela sobrevive até hoje. (13/05)
Foto: picture-alliance/Bibliothèque Nationale
Eurovisão 2018: de Lisboa para a Europa
Na final da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, competiram 26 países. Portugal, como anfitrião, teve entrada direta na final. Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França – o assim chamado grupo dos "Big 5" – também não tiveram que competir nas semifinais. O número de abertura esteve a cargo das rainhas do fado Mariza e Ana Moura. (12/05)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Carstensen
Geisel e a política de execuções na ditadura
Um documento secreto de 1974 elaborado pela CIA aponta que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) deu sua aprovação para uma política de "execução sumária" de "subversivos" durante o regime militar. Liberado pelo governo americano, o texto diz que Geisel teria incumbido o general João Baptista Figueiredo, que viria a ser seu sucessor, a analisar e autorizar pessoalmente as execuções. (11/05)
Foto: Getty Images
Macron recebe Prêmio Carlos Magno
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu o Prêmio Carlos Magno, por oferecer "a visão de uma nova Europa". Em discurso em Aachen, na Alemanha, ele aproveitou para pressionar Berlim a embarcar em seus planos de reformar a União Europeia, ressaltando que o bloco não pode mostrar divisões justo num momento de ameaças externas e do ressurgimento do nacionalismo dentro de suas fronteiras. (10/05)
Foto: Reuters/W. Rattay
Coreia do Norte liberta prisioneiros americanos
Três americanos prisioneiros do regime da Coreia do Norte foram libertados num "gesto de boa vontade" e retornaram ao país juntamente com o secretário de Estado, Mike Pompeo. O chefe da diplomacia americana esteve em Pyongyang para acertar os detalhes do encontro do presidente Donald Trump com o ditador Kim Jong-un, com quem se reuniu durante sua breve visita à capital norte-coreana. (09/05)
Foto: picture alliance/AP Photo/Ahn Young-joon
Saída dos EUA de acordo nuclear com Irã
Ignorando apelos de parceiros europeus, o presidente americano, Donald Trump, anunciou a saída dosEUA do acordo nuclear com o Irã e a reinstauração de sanções contra o país. O presidente afirmou que os EUA "não serão mantidos reféns de uma chantagem nuclear" e não vão permitir que "um regime que entoa 'Morte à América'" tenha acesso a armas nucleares. (08/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Vucci
Putin assume quarto mandato
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tomou posse no cargo pela quarta vez. Aos 65 anos, ele parece ter atingido o ápice de seu poder: na eleição de 18 de março, alcançou seu melhor resultado, com 77% dos votos. Sobre seu quarto mandato que começa agora, especialistas preveem a manutenção de um curso autoritário e um difícil pôquer de provocação e dependência com o Ocidente. (07/05)
Foto: Reuters/Sputnik/A. Nikolskyi
Nova foto do príncipe
O príncipe Louis, o terceiro filho do príncipe William e Kate Middleton, aparece junto à irmã, a princesa Charlotte, em uma nova foto divulgada pelo Palácio de Kensington. Nascido em 23 de abril, Louis Arthur Charles é o quinto na linha de sucessão à coroa britânica, após a irmã, Charlotte; o irmão, George; o pai, William, e o avô, Charles. (05/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Duchess of Cambridge/Kensington Palace
Sem Nobel de Literatura em 2018
A Academia Sueca informou que o Nobel de Literatura não será concedido neste ano, após alegações de abusos sexuais e escândalos de corrupção terem manchado a reputação da organização. Com a decisão, o prêmio de 2018 só será conhecido em 2019, um período tido como necessário para "recuperar a confiança da opinião pública" no órgão. A última vez que uma nomeação foi postergada foi em 1949. (04/05)
Violentas tempestades na Índia
Violentas tempestades de areia atingiram os estados de Uttar Pradesh e Rajastão, norte da Índia, e deixaram ao menos 116 mortos e mais de 250 feridos. Ventos de mais de 130 quilômetros por hora atingiram a região, derrubando árvores e casas. Os ventos foram seguidos por fortes chuvas. (03/05)
Foto: Getty Images/AFP
Fim do ETA
O grupo separatista basco ETA anunciou a "dissolução completa de todas as suas estruturas", numa carta enviada a instituições bascas e grupos da sociedade civil. No documento, o ETA afirmou que reconhece ter fracassado em sua tentativa de solucionar o "conflito político" no País Basco. Fundado entre 1958 e 1959, o grupo matou mais 850 pessoas durante sua campanha armada. (02/05)
Foto: imago/J. Diges
Incêndio em São Paulo
Um prédio de 24 andares pegou fogo e desabou no centro de São Paulo, deixando ao menos um homem morto. Mais de 40 pessoas estão desaparecidas. O prédio estava ocupado por cerca de 120 famílias. Um acidente doméstico, causado pela explosão de um botijão de gás ou de uma panela de pressão, é a principal hipótese para o desastre. (01º/05)
Foto: picture-alliance/dpa/Sao Paulo Fire Departement