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Yanukovytch diz que continua sendo presidente legítimo da Ucrânia

11 de março de 2014

Refugiado na Rússia, líder deposto acusa opositores de serem fascistas e afirma que eleições marcadas para 25 de março são ilegais.

Foto: Alexander Nemenov/AFP/Getty Images

O presidente deposto da Ucrânia, Viktor Yanukovytch, insistiu nesta terça-feira (11/03) que continua sendo o líder legítimo do país e acusou seus rivais políticos de organizar uma guerra civil.

Durante um pronunciamento na Rússia, para onde fugiu depois de ser destituído, Yanukovytch disse que as eleições presidenciais marcadas para 25 de março são ilegais e ilegítimas e prometeu voltar a Kiev "assim que as circunstâncias permitirem".

"A ação contra mim foi um ato de terrorismo", disse o ucraniano, que classificou seus opositores como um grupo de ultranacionalistas e neofascistas. "Estou certo de que os oficiais e soldados da Ucrânia sabem o que vocês [os novos dirigentes do país] valem e não vão obedecer às suas ordens criminosas."

"Eu quero perguntar aos patronos dessas forças obscuras no Ocidente: vocês ficaram cegos? Vocês esqueceram o que é o fascismo?", questionou Yanukovytch.

O líder deposto não se manifestou diretamente sobre a situação na Crimeia, que marcou para o próximo domingo um referendo sobre sua anexação à Rússia.

No entanto, ele tentou se eximir da culpa sobre uma possível separação do território autônomo. "Os golpistas que tomaram o poder querem atribuir a mim essa responsabilidade."

As declarações de Yanukovytch foram feitas depois de o governo interino da Ucrânia ter anunciado no Parlamento planos para criar uma nova guarda nacional, com o objetivo de proteger o país contra ameaças internas e externas.

RM/dpa/rtr

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