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Zico lança pré-candidatura ao comando da Fifa

11 de junho de 2015

Ex-jogador se lança candidato, apesar de saber que suas chances são poucas. Ele acredita que há possibilidades reais de mudança na entidade máxima do futebol, e faz críticas ao atual presidente da CBF.

Brasilien Arthur Antunes Coimbra 'Zico' Ex-Fußballspieler
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Dana

O ex-craque da seleção brsasileira Zico anunciou nesta quarta-feira (10/06) a sua pré-candidatura à presidência da Fifa, apesar de reconhecer que suas chances são poucas.

"Me sinto capacitado", afirmou Zico durante o anúncio, ressaltando, porém, que "é lógico que são necessárias mudanças nas regras do jogo. Principalmente porque com as [regras] que estão aí, não há a menor possibilidade [de ganhar]". Ainda assim, ele demonstra otimismo e diz que "há agora uma possibilidade de mudança".

O estatuto da Fifa prevê que as candidaturas à presidência da entidade sejam respaldadas por no mínimo cinco federações nacionais afiliadas. O ex-camisa 10 do Flamengo e da seleção brasileira admite que ainda não tem esse apoio.

Zico criticou o longo período em que os últimos presidentes da Fifa estiveram no comando da organização. "Tenho 62 anos e me lembro de apenas dois presidentes da Fifa: João Havelange e Blatter", observou, condenando que o futebol mundial tenha ficado por tanto tempo sob o controle de apenas duas pessoas. "Isso é inaceitável."

O ex-jogador e técnico sugeriu que o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, tinha conhecimento das alegações contra seu antecessor, José Maria Marin, um dos sete dirigentes da Fifa detidos na Suíça, há duas semanas, em conexão com os escândalos de corrupção.

Zico afirmou que os dois passaram muito tempo juntos na CBF. "Acredito que essa amizade não tenha acabado no momento em que Marin foi preso na Suíça". Del Nero e o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira estão sendo investigados por autoridades internacionais por lavagem de dinheiro e corrupção. O presidente da CBF afirmou na terça-feira a uma comissão parlamentar que não irá renunciar ao cargo em razão das acusações.

Joseph Blatter, presidente cessante da entidade máxima do futebol mundial, anunciou sua renúncia na semana passada, em meio às investigações conduzidas por autoridades da Suíça e dos Estados Unidos.

Também na quarta-feira, a Fifa anunciou que seu comitê executivo irá se reunir no próximo mês para decidir a data das novas eleições à presidência. O presidente da Uefa, Michel Platini, é tido como favorito.

RC/rtr/ap

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